Nesta sexta-feira (18) o Departamento de Comércio dos EUA divulgou, através de um comunicado, que a partir deste domingo (20) bloqueará os downloads dos aplicativos chineses WeChat e TikTok (Via Music Business Worldwide).
Para o Governo, a medida visa proteger a segurança nacional do Estados Unidos de ameaças do Partido Comunista da China.
Nos últimos meses, o governo americano tem declarado que os aplicativos We Chat e TikTok são suspeitos de espionagem: “O Partido Comunista Chinês (PCC) demonstrou os meios e motivos para usar esses aplicativos para ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA”, informou o comunicado do departamento.
Com a medida, além de banir os aplicativos do país, atualizações e funções financeiras também serão proibidas. A declaração afirma ainda que os aplicativos terão até o dia 12 de novembro para resolver as questões de segurança.
“Embora as ameaças apresentadas pelo WeChat e TikTok não sejam idênticas, são semelhantes. Cada um coleta vastas faixas de dados de usuários, incluindo atividade de rede, dados de localização e históricos de navegação e pesquisa. Cada um é um participante ativo na fusão civil-militar da China e está sujeito à cooperação obrigatória com os serviços de inteligência do PCCh. Essa combinação resulta no uso de WeChat e TikTok, criando riscos inaceitáveis para nossa segurança nacional.”, acrescenta o comunicado.
Um porta-voz da TikTok emitiu a seguinte declaração em resposta a esta notícia:
“Discordamos da decisão do Departamento de Comércio e estamos desapontados por ele bloquear os downloads de novos aplicativo”.
“Nossa comunidade de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos ama o TikTok porque é um lar para entretenimento, autoexpressão e conexão, e estamos comprometidos em proteger sua privacidade e segurança enquanto continuamos trabalhando para levar alegria às famílias”.
“Continuaremos a desafiar a ordem executiva injusta, que foi promulgada sem o devido processo legal e ameaça privar o povo americano e as pequenas empresas em todos os EUA de uma plataforma significativa para voz e meios de subsistência.”
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