EM ENTREVISTA, ZEZÉ DI CARMARGO FALA SOBRE COMO ERA MERCADO MUSICAL NA DÉCADA DE 1990

Matéria de TV Foco

Cantor sertanejo revelou bastidores de sua carreira musical, e que já assinou contratos que valiam até US$17 milhões.

Em recente entrevista, o cantor Zezé Di Camargo revelou que nos anos 1990 chegou a assinar junto com seu irão Luciano, acordos que valiam até US$17 milhões.

Conforme noticiou otvfoco.com.br, durante uma entrevista ao colunista Léo Dias, o cantor Zezé Di Camargo contou detalhes de como era o mercado musical para as duplas sertanejas nos anos 1990.O cantor destacou que outras duplas como Leandro & Leonardo e Chitãozinho & Xororó abriram portas para que ele e seu irmão pudessem ser ouvidos em todo o Brasil:

“A música sertaneja naquela época não era tão comercial (…) O Leandro & Leonardo e Chitãozinho & Xororó foram realmente artistas que, antes de nós, estabeleceram uma valorização do mercado. Cantaram em casas de show grandiosas. As gravadoras passaram a respeitar as vendas de discos, valia quanto pesava”, disse Zezé ao jornalista.

Além disso, o sertanejo comentou que o primeiro contrato da dupla foi de R$2 milhões, e graças ao sucesso conseguiu pagar rapidamente tudo o que devia à gravadora.

“A gente já pagou esse contrato no primeiro disco. Era pra gente pagar com cinco discos ou número de faixas vendidas. O próximo contrato já foi de 8 milhões de dólares, o outro já foi de 7,5 milhões de dólares. Chegamos a fazer dois contratos de 8 milhões de dólares, um de 17 milhões de dólares, um de 6 milhões e um de 2 milhões”, expos Zezé.

Foto: Christian Gaul/VEJA

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JUSTIÇA DETERMINA QUE OS HAWAIANOS PAGUEM R$5 MILHÕES À EX-EMPRESÁRIOS POR QUEBRA DE CONTRATO

Matéria de G1

Donos do hit “Desenrola, bate e joga de ladin” romperam um contrato de exclusividade e com validade até 2031 para fazer um novo acordo, com o Grupo GR6.

A Justiça do Rio determinou o pagamento de R$5 milhões do grupo de funk Os Hawaianos para seus ex-empresários por quebra de contrato.

Conforme noticiado pelo G1, antes de terem seu hit “Desenrola, bate joga de ladin” viralizado no Brasil, Os Hawaianos haviam firmado um contrato com os empresários Edmar Pereira da Silva e Vagner Oliveira Gomes para representar a marca “Bonde dos Hawaianos”. Entretanto, no auge do sucesso, o grupo funkeiro decidiu mudar de agenciamento e assinaram acordo com a GR6, para representação da marca “Os Hawaianos”.

Edmar alegou ao portal que o acordo de exclusividade firmado, e com validade até 2031 foi desfeito unilateralmente pelo grupo. Ele ainda tentou conversar com os integrantes antes de irem para a Justiça: “Nós tentamos ligar pros meninos várias vezes, mas não fomos atendidos. Eles bloquearam o Vagner (outro sócio) de todos os tipos de contato e publicaram nas redes sociais que firmaram contrato com a outra produtora”, relata Edmar.

Além disso, o advogado dos ex-empresários, Joabs Sobrinho, também revelou que na busca por um novo acordo recebeu a negativa de um dos integrantes, o “Tonzão”, onde o mesmo afirmou que o contrato não tinha validade, uma vez que estava desfeito, pois o nome da marca era outro.

A decisão do caso chegou no dia 12 de Agosto, pela juíza Andreia Florencio Berto, da 6ª Vara Cível de Jacarepaguá, que determinou que todos os integrantes do grupo realizassem o pagamento de R$5 milhões aos ex-empresários, e o pagamento de R$ 450 mil (10% do valor total) em honorários advocatícios.

Na decisão, a juíza entendeu que a mudança de marca feita pelos funkeiros não desfez a validade do contrato de exclusividade e a multa deve ser paga.

Com a decisão, os réus poderão interpor embargos à execução para se defender – “o artifício jurídico serve como uma contestação da decisão inicial”, explicou o G1.

 

Foto: Os jogadores Paquetá, Vini Jr. e Neymar em fazendo dancinha do hit de Os Hawaianos. Thiago Ribeiro/AGIF/Estadão Conteúdo

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