TikTok e Billboard lançam ranking das músicas mais populares na plataforma

Na última quarta-feira, TikTok e Billboard anunciaram uma parceria para criar o ‘TikTok Billboard Top 50 Chart’, uma lista oficial das músicas mais populares Estados Unidos.

Conforme o MusicAlly, a classificação do ranking será determinada com base em uma combinação de criações, visualizações de vídeos e engajamento dos usuários do TikTok no país. As atualizações serão feitas toda quinta-feira, revelando as tendências mais recentes.

O primeiro lugar na parada inaugural foi conquistado pela música ‘SkeeYee’ do artista Sexyy Red. A iniciativa reflete a crescente importância do TikTok como plataforma de descoberta musical para os consumidores. Além disso, evidencia os esforços da TikTok em construir credibilidade junto à indústria musical.

De acordo com Ole Obermann, chefe musical da TikTok, o gráfico proporcionará uma visão clara das músicas mais ouvidas na plataforma, indicando quais estão começando a ganhar popularidade em DSPs (Plataformas de Serviços Digitais) e outros serviços de streaming. Para facilitar o acesso, o novo gráfico estará disponível diretamente no aplicativo TikTok através do botão ‘Music Chart’. Essa iniciativa se soma aos testes de links diretos para serviços de streaming, demonstrando o compromisso contínuo da TikTok em fortalecer sua relação com a indústria musical.

 

Foto: Mehaniq / Shutterstock.com

Billboard inclui executiva brasileira do Spotify em Lista do Orgulho LGBTQIA+ 2021

Junho foi o mês do LGBTQIA+ no mundo todo, e a Billboard criou a Lista do Orgulho 2021, para enaltecer a diversidade na indústria. Entre os escolhidos da lista, esteve Roberta Pate, a brasileira que atua como Head of artist & label partnerships do Spotify. Em entrevista, a executiva falou sobre a importância de ter um sentimento de pertencimento e se assumir pode ajudar a mudar a sociedade.

De Miami, Pate contou que um dos seus maiores de objetivos profissionais é ter artistas LGBTQIA+ representados em todas as iniciativas musicais da plataforma. Da campanha Global Pride ao programa para artistas emergentes, RADAR, lançado em 2020.

“A indústria tem que refletir cultura, e cultura é o que as pessoas (criadores e público) falam e vivem em suas vidas”, disse Pate. “Diversidade e inclusão estão se tornando parte dos valores centrais das empresas. Diversidade não é uma campanha, é um valor pelo qual precisamos viver.”

Para a executiva, a decisão de se assumir impacta a maneira como ela se sente em seu ambiente de trabalho: “No meu caso, tive a sorte de trabalhar em uma empresa (Sony Music Brasil) que estava incentivando os funcionários a serem eles mesmos. O sentimento de pertencimento e inclusão tem um impacto direto em como você se envolve com seu trabalho, colegas e objetivos gerais. Estou no Spotify há quase oito anos e o que experimento é um local de trabalho sem discriminação que cria um lugar seguro real para as minorias em geral”.

Na questão e artistas LGBTQIA+ que a influenciaram, Pate citou Cássia Eller: “Cresci no Brasil e me lembro bem do poder que a Cássia Eller exerceu sobre a minha geração. Ela era um ídolo do rock, uma mulher forte, uma mãe, e por acaso era lésbica. No final das contas, o que faz um artista LGBTQ + se tornar um ídolo da causa tem tudo a ver com autenticidade e atitude. Essa é a referência que precisamos para provocar mudanças sociais”.

Atualmente, Pate revela que Liniker é uma de suas artistas favoritas do Brasil: “Ela é uma mulher transgênero, tão talentosa e fiel à sua arte. O videoclipe da música “Zero” teve um grande impacto na indústria. O Brasil está em primeiro lugar entre os países mais letais do mundo para a comunidade trans e a presença de um artista como Liniker é um ato de resistência acima de tudo”.

Para Pate, a indústria da música está aceitando mais a comunidade LGBTQ +,incluindo profissionais em empresas, assinando com artistas e fazendo campanhas sobre diversidade:

‘A indústria tem que refletir cultura e cultura é o que as pessoas (criadores e público) falam e vivem em suas vidas. Nem preciso falar em todas as campanhas que acontecem durante os meses do Orgulho, e além disso, o que venho observando é que a diversidade e a inclusão estão se tornando parte dos valores centrais das empresas”.

Foto: Roberta Pate – reprodução

‘South by Southwest’ é comprado por empresa dona da Rolling Stone e Billboard

O festival ‘South by Southwest’ teve metade de sua participação vendida para a empresa Penske Media, dona de revistas como Rolling Stone, Billboad e Variety.

Conforme o Braziljournal.com, os termos do acordo foram revelados. Entretanto, foi anunciado que mesmo com o investimento de 50% do negócio pela empresa, os criadores do South by Southwest continuarão no comando.

A previsão é de que com o acordo, o festival que já é considerado um dos mais importantes no mundo da tecnologia, música e filmes dos Estados Unidos, ganhe ainda mais popularidade.

Em março de 2020, o SXSW precisou ser cancelado de última hora perante o avanço da Covid-19, deixando parceiros e organizadores com prejuízos, uma vez que não havia seguridade em casos de pandemia. Neste ano, o festival ganhou sua versão online, e espera-se que o evento volte a ser presencial em 2022.

Foto: Reprodução/Facebook

Billboard passará a incluir views de vídeos do Facebook em paradas musicais

Nesta quarta-feira (3), a Billboard anunciou que vai passar a incluir em suas principais paradas musicais os streams de vídeos tocados no Facebook.

De acordo com a própria Billboard, serão contabilizados apenas os vídeos que são oficialmente licenciados pela rede social nos Estados Unidos, ou seja, vídeos postados pelos usuários não serão contabilizados.

A novidade passará a valer a partir do dia 27 de março. Reunidos, os dados equivalentes a vendas e streaming serão incluídos nas paradas ‘Billboard Hot 100’, ‘Billboard 200’, ‘Artist 100’ e ‘Billboard Global 200’.

Vale notar que artistas novos e consagrados tem conseguido um bom desempenho em seus trabalhos com a ajuda da rede social. O destaque vai para “Love Looks Better” de Alicia Keys, bem como estreias exclusivas de Karol G (“Bichota”), Sam Smith (“The Lighthouse Keeper”) e Phoebe Bridgers (“Savior Complex” ). Todos foram impulsionados pelo grande envolvimento dos próprios artistas, que participaram de várias ações planejadas em parceria com a plataforma, incluindo sessões ao vivo no Facebook e Instagram, engajamento de comentários com os fãs e criação de stickers e efeitos personalizados.

“No Facebook, os videoclipes representam muito mais do que apenas o vídeo em si – trata-se de criar um novo canal para experiências sociais em torno da música para que você possa descobrir um novo artista, se conectar com outros fãs que compartilham sua paixão em um grupo do Facebook ou reagir a um vídeo em tempo real da sua estreia, tudo na mesma plataforma”, disse Tamara Hrivnak, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e parcerias do Facebook.

 

 

Foto: Reprodução

 

HIP-HOP E R&B SÃO OS GÊNEROS MAIS OUVIDOS NOS ESTADOS UNIDOS EM 2020

Mais de um terço dos plays de áudio e vídeo on demand nos Estados Unidos, em 2020, foram de músicas gravadas por artistas de R&B e Hip-Hop.

A notícia foi dada nesta semana pelo MRC Data (antiga Nielsen Music) em parceria com a Billboard, como resultado de sua pesquisa sobre o mercado de streaming de música.

No total de streams de vídeo sob demanda, a categoria “R&B/Hip-hop” representou mais de um terço de todas as reproduções, com 33,9%. Com relação aos streams de áudio, o gênero ficou com 30,7% de todas as reproduções. Entre os streams de áudio e vídeo combinados, 31,1%.

Além do favoritismo, o gênero musical aumentou sua participação de mercado ao longo de 2020, representando 28,2% do consumo total equivalente ao álbum (vendas físicas, digitais e streaming).

Para a surpresa de muitos, o Rock ainda continua vivo ficando em segundo lugar entre os gêneros mais ouvidos, representando 16,3% dos plays em todos os formatos e à frente do POP com 13,1%. dos plays.

De acordo com o Music Business Worldwide, o volta do rock pode ter sido impulsionada pelo lançamento do ‘Queen’s Greatest Hits’, considerado o maior álbum de rock do ano, e pelo Greatest Hist de Elton John, ‘Diamonds’.

Abaixo confira como ficou a lista de participação de mercado dos gêneros musicais em 2020

Foto: Reprodução/MRC

Mais ouvidas:

A faixa mais tocada nas plataformas de streaming de áudio e vídeo no ano passado foi ‘The Box’ de Roddy Ricch, que acumulou 920,4 milhões de reproduções de áudio e 399,2 milhões de reproduções de vídeo. Em segundo lugar, claro, ficou The Weeknd com seu hit ‘Blinding Lights’ (691,5 m) (o que nos faz ficar perplexos devido ao artista não ter sido indicado ao GRAMMY 2021), seguida por DaBaby com ‘Roddy Ricch’ com Rockstar (674,0 m).

Streaming de áudio apresenta queda em 2020

O relatório do MRC mostra que o volume total de streaming de áudio sob demanda nos Estados Unidos cresceu 126,7 bilhões de reproduções em 2020, um aumento de 17% em comparação ao ano anterior. Mesmo com o número surpreendente, esse crescimento não chegou ao salto de 134,9 bilhões visto em 2019.

Apesar do aumento, o número total de streams de áudio necessários para quebrar o Top 10 dos maiores sucessos de streaming dos EUA em 2020 caiu. Juntas, as 10 principais faixas mais tocadas em 2019 – lideradas pelo fenômeno Lil Nas X com ‘Old Town Road’ – atraíram 6,218.

Foto: reprodução

BILLBOARD PASSARÁ A CONTABILIZAR VISUALIZAÇÕES NO YOUTUBE NA LISTA DE ALBUNS MAIS VENDIDOS

A Billboard anunciou nesta semana que passará a considerar a quantidade de reproduções de vídeoclipes no YouTube para classificar os álbuns mais vendidos nos Estados Unidos.

De acordo com a Uol Entretenimento, um álbum vendido será equivalente a 3.750 acessos em uma plataforma gratuita, como YouTube. Enquanto em plataformas pagas serão considerados 1.250 acessos. Serão considerados apenas vídeos de canais oficiais.

A Billboard 200 – lista dos 200 álbuns mais vendidos na semana – incluirá ainda as músicas ouvidas em plataformas como Spotify, Apple e Tidal.

Segundo o portal,  de 1940 a 2005 eram contabilizadas apenas as vendas físicas de discos. Somente em 2013, a Billboard incluiu acessos via streaming.

Foto: reprodução

Rolling Stone terá sua própria parada de sucessos para competir com a Billboard

A Rolling Stone anunciou que terá suas próprias paradas musicais para competir com a Billboard.

Segundo a Variety, a partir da próxima segunda-feira veremos quais hits estarão no “Rolling Stone Charts”. Farão parte da parada de hits da revista os 100 melhores singles e os 200 principais álbuns nos EUA. Além disso, o gráfico de singles será atualizado diariamente, em vez de semanalmente, destacando também informações sobre os dados de streaming para oferecer maior transparência sobre como os rankings são derivados.

O objetivo da parada de hits é conquistar maior espaço em um território que a Billboard dominou por décadas.

“O que é imperativo e empolgante em nossos novos gráficos da Rolling Stone é que ele apresentará uma quantificação transparente, granular e em tempo real para refletir com precisão os interesses em evolução dos ouvintes e fornecer informações sobre as tendências mundiais.”, afirmou Jay Penske, CEO da PMC, proprietária da revista.

Está previsto ainda, na semana que vem, o lançamento de outros três gráficos semanais: o “Rolling Stone Artist 500”, que será o ranking dos artistas com maior reprodução nas plataformas de streaming; o “Rolling Stone Trending 25”, uma lista das músicas baseada em várias métricas; e o “Rolling Stone Breakthrough 25”, com artistas que entraram no gráfico pela primeira vez.

Estamos no intagram! @mct.mus

Assine nossa  newsletter mensal com as notícias mais lidas do blog!

 

Foto: Variety