Apple é multada em 1,8 bilhão de euros pela União Europeia por práticas anticoncorrenciais

A União Europeia determinou que a Apple pague uma multa superior a 1,8 bilhão de euros (aproximadamente R$10 bilhões) nesta segunda-feira (4). A decisão veio após reclamação feita pelo Spotify em 2019, alegando que a empresa norte-americana impedia o oferecimento de opções de pagamento fora da App Store para usuários de seus dispositivos.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, a Comissão Europeia identificou que as restrições da Apple constituem condições comerciais injustas, argumento similar ao utilizado em um caso anterior envolvendo a empresa holandesa. A multa inicial foi aumentada em 1,8 bilhão de euros devido a danos não monetários causados pela conduta da Apple.

Margrethe Vestager, chefe antitruste da UE, afirmou que a empresa abusou de sua posição dominante no mercado de distribuição de aplicativos de streaming de música. A empresa sueca Spotify, maior beneficiária da decisão, não paga comissões à Apple, vendendo suas assinaturas em seu próprio site.

A ordem da UE para que a Apple remova as restrições da App Store coincide com as novas regras conhecidas como Digital Markets Act (DMA), que a empresa deverá cumprir a partir de 7 de março.

Apesar da multa significativa, esta representa apenas um quarto das multas aplicadas ao Google em casos anteriores. A Apple está buscando resolver outras investigações antitruste oferecendo-se para abrir seus sistemas de pagamento móvel para rivais.

Foto:  reprodução

Dolby Atmos é a aposta da Apple que promete revolucionar forma que ouvimos música

O Dolby Atmos é o mais recente formato de audio que está prometendo sacudir a indústria musical. Desenvolvido pela empresa de áudio Dolby,  o formato é a nova aposta da Apple Music para conquistar o fãs de música. Em recente matéria, O Globo falou sobre esta nova experiência sonora, e destacamos aqui os principais pontos abordados.

Lançado em 2012 inicialmente para salas de cinema e o mercado de home theater, o Dolby Atmos oferece uma experiência sonora mais ampla que o estéreo tradicional. Por meio de uma configuração de alto-falantes específica, os engenheiros podem posicionar fontes sonoras à frente, ao lado, atrás e acima dos ouvintes, criando uma sensação de profundidade e clareza.

John Couling, vice-presidente sênior da Dolby Laboratories, afirma que a indústria fonográfica passou décadas estagnada no formato estéreo, sem avanços significativos desde a transição do mono para o estéreo. A Dolby e a Apple Music acreditam que o Atmos tem o potencial de valorizar novamente a qualidade sonora da música, que se perdeu durante a era do streaming.

Atualmente, as três maiores gravadoras e centenas de outras independentes estão produzindo música no formato Atmos. Além da Apple Music, serviços de streaming como Amazon Music, Tidal e QQ Music também oferecem suporte ao Atmos.

Embora haja opiniões divergentes entre os profissionais de gravação, a Apple Music está apostando que o público vai se apaixonar pelo Atmos. A empresa tem trabalhado para aumentar a disponibilidade de conteúdo no formato, incentivando estúdios de gravação a adotá-lo e fornecendo financiamento para acelerar a expansão da biblioteca de títulos disponíveis.

Com a Apple liderando o caminho, o Dolby Atmos tem o potencial de revolucionar a forma como ouvimos música, proporcionando uma experiência auditiva mais envolvente e imersiva. Resta saber se essa tecnologia será capaz de conquistar o público em geral e se tornar a próxima grande transformação na indústria musical.

 

Foto: Apple

APPLE BUSCA ESPECIALISTAS PARA CRIAR UM NOVO MUNDO EM 3D

Nos próximos anos a Apple deve realizar uma série de lançamentos voltados para a realidade mista, e que irão levar a empresa a uma nova era da computação. O que estaria faltando para isso tudo acontecer? Gente que sabe fazer!

Conforme noticiado pelo Globo, sabe-se que a Apple está investindo em um óculos de ponta, que inclui um chip M2 de nível Mac, mais de 10 câmeras colocadas dentro e fora do dispositivo, e monitores de alta resolução.

Este dispositivo está sendo finalizado, e entrará no mercado com dois possíveis nomes, “Reality Pro” ou “Reality One”, e terá um preço entre US$2.000 e US$3.000. Além disso, o dispositivo também receberá um novo sistema operacional chamado realityOS, com versões de realidade mista dos principais aplicativos da Apple, como Messages, FaceTime e Mapas.

Para fazer isso tudo acontecer, a empresa ainda precisa de mais especialistas, principalmente para o desenvolvimento de ambientes virtuais. É o que está bem evidente se olharmos as recentes ofertas de emprego da Apple.

A empresa está procurando novos especialistas, voltados principalmente para ajudar no desenvolvimento de um mundo de realidade mista 3D. Mas nada de metaverso por aqui, já que seu chefe de marketing já deixou bem claro que a Apple não vai adotar este termo: “uma palavra que nunca usarei”, disse o executivo em um evento.

E aí, quando será que vem aí?

Foto: David Paul Morris/Bloomberg

APPLE MUSIC USA SHAZAM PARA IDENTIFICAR REMIXES E PAGAR DIREITOS AUTORAIS À CRIADORES ORIGINAIS

Recentemente, a Apple Music anunciou que está usando a tecnologia do Shazam para identificar criadores em musicas remixadas por Djs, e com a novidade vai poder pagar devidamente os direitos autorais por estas músicas tocadas na plataforma.

Conforme o Music Business Worldwide, o processo de identificação das músicas remixadas envolveu uma série de parcerias com grandes gravadoras independentes, em conjunto com DJs, festivais, clubes e promotores.

A plataforma de streaming tem apostado muito em músicas com mixagens, já que atualmente cerca de 3 milhões de assinantes ouvem este estilo musical a cada mês.

Outra aposta para impulsionar o estilo musical foi a criação de uma categoria específica de músicas remixadas na interface da plataforma, permitindo que usuários busquem as músicas de forma mais prática.

O novo recurso deve aumentar a procura por djs na plataforma, como a produtora da Bélgica, Charlotte de Witt, que acabou de lançar mixes:

“Apple Music é a primeira plataforma que oferece mixagens onde há uma taxa justa para os artistas e para quem faz essas mixagens”.

Vale lembrar a Apple comprou o Shazam em 2018 por $400 milhões em 2018 e em 2020, ultrapassou 200 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.

APPLE ADQUIRE SERVIÇO DE STREAMING DE MÚSICA CLÁSSICA

Nesta segunda-feira (30) a Apple anunciou a compra do Primephonic, um serviço de streaming de música clássica da Holanda.

Conforme o Music Business Worldwide, a Apple pretende lançar um novo aplicativo, que será chamado de Apple Music Classical , voltado apenas para o streaming de música clássica com a tecnologia e recursos exclusivos do  Primephonic.

O novo app vai chegar ao mercado de streaming como uma grande ajuda aos ouvintes do gênero musical, que atualmente possuem grande dificuldade em encontrar versões específicas de músicas que não estão disponíveis nas plataformas mais populares.

Os assinantes do Primephonic ganharão seis meses de assinatura gratuita da Apple Music, e acesso a centenas de álbuns clássicos.

“Como uma startup apenas de música clássica, não podemos alcançar a maioria dos ouvintes  globais, especialmente aqueles que ouvem outros gêneros musicais também. Portanto, concluímos que, para cumprir nossa missão, precisamos fazer parceria com um serviço de streaming líder que englobe todos os gêneros e também compartilhe nosso amor pela música clássica. Hoje, estamos, portanto, entusiasmados em compartilhar um grande passo em frente em nossa missão – a Primephonic está se juntando à Apple Music!”, anunciou a plataforma em um comunicado.

Lady Gaga pede e Apple doa mais de R$50 milhões para combate ao coronavírus

A cantora Lady Gaga ligou para Tim Cook, CEO da Apple, pedindo uma doação de US$10 milhões (mais de R$50 milhões) para um projeto global de combate ao coronavírus e ele disse sim!

Gaga está por trás de um mega festival online previsto para acontecer no dia 18 de abril. O One World: Together At Home já tem grandes nomes como Paul McCartney, Lizzo, Billie Eilish, Stevie Wonder e Elton John.

O festival está sendo organizado em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Global Citizen. A ideia é arrecadar recursos antes da transmissão e direcioná-los ao Fundo de Resposta de Solidariedade Covid-19.

O evento, que já arrecadou R$180 milhões de dólares, será apresentado pelos comediantes Jimmy Kimmel, Stephen Colbert e Jimmy Fallon, time do programa “The Tonight Show”.  E foi durante o programa que Lady Gaga fez o pedido ao CEO da Apple.

“Acho que deveríamos ligar para Tim Cook. Eu não sei se ele sabe que estará na TV, mas vamos chamá-lo e descobrir”, disse Gaga.

Durante o programa a cantora perguntou para Tim se ele lembrava sobre a doação que os dois tinham discutido na noite anterior e se ele poderia bater o martelo. Tim respondeu: “Você pode confirmar. Estamos muito orgulhosos de fazer parte disso.”

A cantora comemorou e brincou dizendo que sua próxima música se chamaria “Tim Cook”. Veja o momento AQUI!

 

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NOVO CLIPE DE LADY GAGA É GRAVADO COM iPHONE 11 Pro

Neste mês a cantora pop Lady Gaga lançou seu novo clipe do single “Stupid Love”. Com cenas csi-fi cheias de cores, o clipe foi gravado inteiramente com a câmera do iPhone 11 Pro.

De acordo com o B9, esta é uma nova tática da Apple para divulgar seu novo aparelho. O diretor Daniel Askill usou muitas cores, figurinos e coreografias que deixam o clipe ainda mais impressionante, e mostram a qualidade da câmera do iPhone 11.

Nas divulgações, Gaga usou a hashtag #ShotOniPhone em suas redes sociais para evidenciar a parceria com a Apple.

Anteriormente, o iPhone 11 também foi usado para a gravação do clipe da cantora Selena Gomez para o clipe Lose You To Love Me”, este apenas em preto e branco.

Foto: YouTube

APPLE MUSIC DISPONIBILIZA PLANO DE ASSINATURAS DESTINADO À EMPRESAS

A Apple lançou nesta semana, um novo plano de assinaturas que permite à empresas adquirir licença para a reprodução de músicas do serviço de streaming em estabelecimentos.

De acordo com o Macmagazine.com, com os apps para iPhone e iPad, o comerciante terá Apple Music for Business, uma plataforma diferente do Apple Music.

A novidade foi criada em parceria com a PlayNetwork – uma empresa americana que permite às marcas o engajamento do consumidor através de música e tecnologia -, e estava em fase de testes até agora.

Além do acesso às músicas, com o Apple Music for Business, empresas podem ainda reproduzir  playlists personalizadas de acordo com o tipo de ambiente da loja. A Apple também pagará uma taxa de referência para a divulgação do serviço nesses locais.

O portal notou que o uso de contas pessoais de serviços de streaming para reproduzir músicas em ambientes comerciais é ilegal.

Como o Apple TV+ pode destruir a Netflix

Para competir com a Netflix, Apple lançou um novo serviço de streaming de filmes e TV, o Apple TV+ recheado de novidades e produções próprias. Em resposta, os executivos da Netflix riram da ameaça, brincando que a Apple está “muito atrasada para o jogo”. Mas olhando seu histórico é melhor a Netflix tomar cuidado.

Já é uma prática comum da Apple entrar no jogo tardiamente, mas sempre que faz consegue, em questão de tempo, destruir a concorrência. O portal CCN contou como a Apple conseguiu reinventar produtos e serviços de forma inovadora, mostrando  que o mesmo pode acontecer com o o Apple TV+.

  1. Smartphones: Fato que a Apple não deu origem a novas tecnologias, como o o iPhone, o iPad, o MacBook e o iPod. O iPhone não foi o primeiro smartphone no mercado. A IBM lançou um smartphone em 1992, quinze anos antes de um iPhone ser colocado à venda. O Blackberry venceu a Apple no mercado por cinco anos, apenas.
  2. Computador, tablet e MP3: A Apple não inventou o primeiro computador, smartphone ou smartwatch, mas mudou essas tecnologias para sempre. A Microsoft introduziu o computador pessoal anos antes da Apple, comandando 90% do mercado. Dez anos antes do lançamento do iPad, a Microsoft também lançou um tablet . O primeiro MP3 player chegou às bancas em 1997, quatro anos antes do iPod.
  3. Streaming : O serviço de streaming de música Apple Music foi lançado em 2015. O portal de tecnologia, The Verge, chegou a declarar uma análise: “a Apple esperou muito para entrar no streaming de música”. Entretanto, bastaram apenas três anos para que a Apple Music ultrapassasse os números de assinaturas do Spotify nos EUA.

Com relação ao o Apple TV+, para chegar ao mesmo número de assinantes da Netflix, basta que 10% dos dispositivos da Apple, assinem o serviço.

  1. Dinheiro: Além da tecnologia, a Apple tem US$257 bilhões em reservas de caixa (o suficiente para comprar a Netflix). Em comparação com o saldo negativo da Netflix de US$1,3 bilhão em fluxo de caixa.

Enquanto a Apple está começando com o investimento de US$2 bilhões em conteúdo original em seu novo serviço de streaming, a Netflix já gastou US$15 bilhões. Se os investimentos em conteúdo original da Apple crescerem, é bom a Netflix ficar atenta.

Outra variável que a Netflix não pode deixar de acompanhar é o preço pelo serviço. Afinal, o foco da Apple está sendo direcionado para os serviços, que podem ter preços reduzidos. Ultimamente  a Netflix tem aumentado os valores de assinatura.

  1. Segundo o portal, quem olha a Apple chegando agora nos serviços de streaming, mal sabe que antes mesmo de Steve Jobs morrer já havia planos para a TV. Em 2012, Tim Cook chegou a dizer que essa era uma área de grande interesse pela empresa. Agora Tim está apostando tudo no streaming. “Os executivos da Netflix não devem ser complacentes. Eles devem estar aterrorizados”, afirmou o CCN.

Amazon, Google, Pandora e Spotify se unem contra medida que aumenta remuneração de compositores. Apple Music fica de fora.

Segundo o portal MacRumors, o Spotify, o Google, o Pandora e a Amazon  se uniram contra o aumento de 44% na remuneração sobre royalties de compositores, determinada pelo Copyright Royalty Board (CRB). Os serviços de streaming, alegaram que a decisão pode prejudicar tanto os licenciados de música quanto os detentores de direitos autorais:

“O Copyright Royalty Board (CRB), em uma decisão dividida, emitiu recentemente as taxas estatutárias mecânicas dos EUA de uma maneira que levanta sérias preocupações processuais e substantivas. Se deixado de lado, a decisão do CRB prejudica tanto os licenciados de música quanto os proprietários dos direitos autorais. estamos pedindo ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito DC para rever a decisão “.

Curiosamente, a Apple não entrou na disputa comercial. De acordo com o portal Variety, isso aconteceu porque a empresa de Cupertino não possui versão gratuita. As organizações de compositores ficaram felizes por isso e elogiaram a Apple, ao mesmo tempo em que condenaram os outros serviços de streaming.

David Israelite, CEO da National Music Publishers, disse que o Spotify, Pandora, Google e Amazon são “valentões da tecnologia”, que não respeitam e valorizam os compositores que tornam seus negócios possíveis.”

Israelite também agradeceu a Apple Music por não participar da briga e por “continuar sendo amiga de compositores”.