Apple Music aumenta royalties para músicas em Áudio Espacial

A partir deste mês, os artistas que disponibilizarem suas músicas em Áudio Espacial no Apple Music receberão uma parcela maior dos royalties.

Conforme explicado pelo Music Business Worldwide, em uma atualização enviada às gravadoras parceiras, a Apple Music confirmou que as músicas em Áudio Espacial receberão uma taxa de royalties até 10% maior do que as músicas não disponíveis nesse formato.

De acordo com a atualização, as parcelas pro-rata para reproduções com disponibilidade espacial serão calculadas usando um fator de 1,1, enquanto as reproduções sem disponibilidade espacial continuarão a usar um fator de 1.

A mudança visa não apenas recompensar conteúdo de maior qualidade, mas também garantir que os artistas sejam justamente compensados pelo tempo e investimento dedicados à mixagem em Áudio Espacial. A Apple Music observou uma ampla adoção do Áudio Espacial pelos principais artistas, com 80% das músicas alcançando o Global Daily Top 100 da plataforma no último ano disponíveis nesse formato.

Além disso, a plataforma revelou que mais de 90% dos ouvintes da Apple Music já experimentaram música em Áudio Espacial, e as reproduções de músicas nesse formato mais que triplicaram nos últimos dois anos. O número de músicas disponíveis em Áudio Espacial aumentou significativamente desde o lançamento, refletindo um crescimento de quase 5.000%.

A Apple Music também enfatizou sua política de tolerância zero contra conteúdo enganoso ou manipulador, garantindo um processo de controle de qualidade para o Áudio Espacial.

Enquanto isso, o rival da Apple Music, o Spotify, ainda não oferece Áudio Espacial em sua plataforma. No entanto, há rumores de que o Spotify está preparando um novo nível de assinatura que oferece música sem perdas e outras funcionalidades por um preço mensal mais elevado.

 

DIARIMENTE 100.000 MÚSICAS SÃO ADICIONADAS NOS SERVIÇOS DE STREAMING

Todos os dias 100.000 músicas são adicionadas nos serviços de streaming. É o que os CEOs das maiores gravadoras do mundo, Sir Lucian Grainge (Universal Music Group) e Steve Cooper (Warner Music) disseram.

Conforme o Music Business Worldwide,  no dia 27 de setembro, os CEOs afirmaram durante a conferência Music Matters em Cingapura, que 100.000 faixas estão sendo “adicionadas às plataformas de música todos os dias”. Mas isso não quer dizer que mais músicas estão chegando aos ouvidos dos fãs desses artistas.

Para Grainge, presidente e CEO da maior gravadora do mundo, a Universal Music, esse vasto volume de música, além do conteúdo das redes sociais, está tornando cada vez mais difícil para os artistas alcançar um público substancial online, e claro, a gravadora tem um papel fundamental neste momento, pela sua capacidade de comercializar, promover e desenvolver artistas.

Cooper, CEO da Warner Music, considerada a terceira maior gravadora do mundo, disse na conferência que a Warner já está se preparando para as oportunidades que também surgirão, com o avanço de novas tecnologias e a chegada da Web 3.0, para ajudar artistas a chegarem mais perto de seus fãs:

“A maioria dos criadores não tem o capital, níveis de habilidade [ou] experiência para fazer tudo isso ter sucesso. A Warner está olhando para a Web3 como uma tremenda oportunidade, para afirmar ainda mais seu papel em ajudar os artistas a serem notados”, disse Cooper.

Vale notar que a notícia do volume de músicas nos serviços de streaming chegou logo após a Apple Music confirmar que atualmente, sua plataforma conta com um catálogo de 100 milhões de faixas no mundo todo.

“Todos os dias, mais de 20.000 cantores e compositores estão entregando novas músicas para a Apple Music – músicas que tornam nosso catálogo ainda melhor do que no dia anterior.”, disse a chefe editorial global da Apple, Rachel Newman.

 

 

 

APPLE MUSIC USA SHAZAM PARA IDENTIFICAR REMIXES E PAGAR DIREITOS AUTORAIS À CRIADORES ORIGINAIS

Recentemente, a Apple Music anunciou que está usando a tecnologia do Shazam para identificar criadores em musicas remixadas por Djs, e com a novidade vai poder pagar devidamente os direitos autorais por estas músicas tocadas na plataforma.

Conforme o Music Business Worldwide, o processo de identificação das músicas remixadas envolveu uma série de parcerias com grandes gravadoras independentes, em conjunto com DJs, festivais, clubes e promotores.

A plataforma de streaming tem apostado muito em músicas com mixagens, já que atualmente cerca de 3 milhões de assinantes ouvem este estilo musical a cada mês.

Outra aposta para impulsionar o estilo musical foi a criação de uma categoria específica de músicas remixadas na interface da plataforma, permitindo que usuários busquem as músicas de forma mais prática.

O novo recurso deve aumentar a procura por djs na plataforma, como a produtora da Bélgica, Charlotte de Witt, que acabou de lançar mixes:

“Apple Music é a primeira plataforma que oferece mixagens onde há uma taxa justa para os artistas e para quem faz essas mixagens”.

Vale lembrar a Apple comprou o Shazam em 2018 por $400 milhões em 2018 e em 2020, ultrapassou 200 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.

APPLE ADQUIRE SERVIÇO DE STREAMING DE MÚSICA CLÁSSICA

Nesta segunda-feira (30) a Apple anunciou a compra do Primephonic, um serviço de streaming de música clássica da Holanda.

Conforme o Music Business Worldwide, a Apple pretende lançar um novo aplicativo, que será chamado de Apple Music Classical , voltado apenas para o streaming de música clássica com a tecnologia e recursos exclusivos do  Primephonic.

O novo app vai chegar ao mercado de streaming como uma grande ajuda aos ouvintes do gênero musical, que atualmente possuem grande dificuldade em encontrar versões específicas de músicas que não estão disponíveis nas plataformas mais populares.

Os assinantes do Primephonic ganharão seis meses de assinatura gratuita da Apple Music, e acesso a centenas de álbuns clássicos.

“Como uma startup apenas de música clássica, não podemos alcançar a maioria dos ouvintes  globais, especialmente aqueles que ouvem outros gêneros musicais também. Portanto, concluímos que, para cumprir nossa missão, precisamos fazer parceria com um serviço de streaming líder que englobe todos os gêneros e também compartilhe nosso amor pela música clássica. Hoje, estamos, portanto, entusiasmados em compartilhar um grande passo em frente em nossa missão – a Primephonic está se juntando à Apple Music!”, anunciou a plataforma em um comunicado.

Amazon e Apple oferecem streaming em alta qualidade sem custos extras ao usuário

Os serviços de streaming da Apple a Amazon anunciaram que seus assinantes poderão ouvir música com qualidade superior e sem custos adicionais. Na corrida pela retenção e usuários, a Amazon confirmou que seus usuários do Amazon Music Unlimited ganharão o acesso ao áudio em formato de qualidade superior, o chamado Lossless, e continuarão com sua assinatura de US$9,99.

Conforme O Globo, em seguida a Apple Music fez o comunicado aos seus usuários para confirmar que também vai oferecer transmissão de música com qualidade Lossless.

O formato de áudio Lossless permite que o áudio seja transmitido sem a necessidade de comprimir, mantendo sua qualidade superior e preservando todos os detalhes do arquivo de áudio original.

Vale notar que o Tidal, o serviço de streaming do rapper americano Jay-Z, foi um dos primeiros a adotar a tecnologia e a usá-la como um diferencial para conquistar usuários mais exigentes, com uma assinatura de US$19,99 por mês.

 

Foto: Divulgação

APPLE MUSIC PAGA O DOBRO DO SPOTIFY POR MÚSICA TOCADA

Na sexta-feira (16) a Apple Music, o serviço de streaming da Apple, enviou uma carta aberta a artistas e gravadoras para falar que está trabalhando para remunerar de forma mais igualitária e justa os titulares de direitos, e anunciou que paga em média US$0,01 para cada execução de música na plataforma.

“[O] valor varia de acordo com o plano de assinatura e país, mas foi em média US$0,01 para planos individuais pagos da Apple Music em 2020. Isso inclui royalties de gravadora e editora”, anunciou o serviço de streaming na carta.

Segundo a Pitchfork.com, a carta parece alfinetar o concorrente Spotify, que recentemente anunciou pagar apenas um terço e metade de um centavo de dólar para cada execução.

Além da notícia, a Apple Music firmou um compromisso de pagar às gravadoras independentes a mesma taxa que as majors (as grandes gravadoras), e ainda se posicionou ser contra a iniciativa de impulsionar músicas para aparecerem em playlists que são criadas por curadores profissionais, como é feito na opção ‘Modo de Descoberta do Spotify’, onde artistas escolhem impulsionar suas músicas em playlists em troca de uma remuneração mais baixa.

“A equipe de formadores de opinião globais da Apple Music é curadora de 30.000 playlists editoriais. Esses formadores de opinião selecionam a música com base no mérito e não pedimos a ninguém que aceite uma taxa de royalties mais baixa em troca de apresentação. O mesmo se aplica às listas de reprodução personalizadas e recomendações algorítmicas da Apple Music”, disse a Apple.

Vale lembrar que empresas de streaming como a Apple Music e o Spotify não pagam os artistas diretamente e, em vez disso, pagam às gravadoras, distribuidoras e demais organizações de direitos autorais, como ASCAP e BMI (nos Estados Unidos), que então pagam aos artistas e titulares.

 

Foto: Chesnot/Getty Images

Após denúncia, Spotify, Apple Music e YouTube removem músicas que reproduziam discurso de ódio

Após uma denúncia da BBC, Spotify, Apple Music, Deezer e Youtube resolveram remover dos seus catálogos, músicas e bandas que reproduziam discurso de ódio.

Segundo o B9, a BBC identificou pelo menos 30 bandas nas plataformas de streaming que reproduziam músicas com letras homofóbicas e racistas. Haviam até playlists de gênero ligadas ao nazismo.

É difícil quantificar a escala do problema. No entanto, a investigação da BBC encontrou facilmente pelo menos 20 canções com este tipo de conteúdo. Não foram revelados os nomes das bandas para não ajudar as pessoas a procurarem esse conteúdo odioso.

O que a BBC identificou:

– Músicas que glorificam as “nações arianas” (a filosofia racial nazista ensinava que os arianos eram a raça dominante);

– Bandas usando repetidamente estereótipos e linguagem anti-semitas, até celebrando o Holocausto;

– Playlists com curadoria pública no Spotify sob o título NSBM (National Socialist Black Metal), um gênero ligado ao nazismo;

– Mais de 30 grupos associados a organizações classificadas como grupos de ódio por grupos de direitos civis;

Para conseguir inserir esse tipo de músicas nas plataformas de streaming, muitas vezes os nomes dessas faixas eram alterados. Assim os algoritmos não conseguiam identificar esse conteúdo com discurso de ódio.

Em um mundo onde há 50 milhões de faixas no catálogo do Spotify, sendo que milhões destas não são ouvidas, as portas para este tipo de prática ficam abertas.

Rapidamente as plataformas começaram a se posicionar. Todas alegaram que não pactuam com esta prática de ódio, que vão contra suas diretrizes.

 

Foto: Reprodução

APPLE MUSIC DISPONIBILIZA PLANO DE ASSINATURAS DESTINADO À EMPRESAS

A Apple lançou nesta semana, um novo plano de assinaturas que permite à empresas adquirir licença para a reprodução de músicas do serviço de streaming em estabelecimentos.

De acordo com o Macmagazine.com, com os apps para iPhone e iPad, o comerciante terá Apple Music for Business, uma plataforma diferente do Apple Music.

A novidade foi criada em parceria com a PlayNetwork – uma empresa americana que permite às marcas o engajamento do consumidor através de música e tecnologia -, e estava em fase de testes até agora.

Além do acesso às músicas, com o Apple Music for Business, empresas podem ainda reproduzir  playlists personalizadas de acordo com o tipo de ambiente da loja. A Apple também pagará uma taxa de referência para a divulgação do serviço nesses locais.

O portal notou que o uso de contas pessoais de serviços de streaming para reproduzir músicas em ambientes comerciais é ilegal.

Qual o melhor? Apple Music for Artists vs. Spotify for Artists

No início do mês, saiu da versão beta a Apple Music For Artists, a plataforma de gerenciamento da Apple Music voltada para artistas. A Apple Music for Artists chegou para concorrer com a plataforma de seu rival Spotify, Spotify for Artists.

As duas plataformas oferecem aos artistas, acesso a dados estatísticos sobre os ouvintes (idade, sexo, localização), possibilitando um maior controle sobre o desempenho de seu trabalho.

O portal Hypebot, convidou o veterano no mercado Jay Gilbert, co-fundador da Label Logic, para fazer uma comparação entre as duas plataformas. A seguir, os principais pontos detalhados por Gilbert:

– Tanto o Spotify For Artists, quanto o Apple Music For Artists podem ser gerenciados pelos próprios artistas e suas equipes, não apenas pelos selos.

– Apenas selos e seus associados podem ter acesso ao Spotify Analytics.

– Enquanto o Spotify For Artists possui métricas “mais individuais”, o Apple Music For Artists tem o maior flexibilidade para gerar relatórios e comparações por usuários.

– O Spotify For Artists suporta maior personalização da página do artista.

– O Spotify envia notificações regulares sobre as listas de reprodução e audiência.

Para conferir a comparação de todos os recursos das plataformas CLIQUE AQUI.

 

Corra lá para o nosso Instagram @mct.mus e comente em nosso post qual a sua plataforma de gestão de audiência preferida. 

Foto: Hypebot

Apple Music oficialmente atinge 50 milhões de assinantes

O Financial Times divulgou nesta semana o relatório financeiro da Apple, onde confirmou que seu serviço de streaming de músicas, Apple Music, chegou aos 50 milhões de assinantes.

Segundo o portal sobre finanças, o movimento das festas de fim de ano contribuiu para que a empresa chegasse ao número.

Segundo o Digital Music News, além de ser lançado em tablets Android, o Apple Music também anunciou uma grande parceria com a American Airlines. A partir de sexta-feira, os assinantes da Apple Music podem acessar sua biblioteca em vôos domésticos da companhia aérea com o Wi-Fi, via satélite da Viasat.

Outra novidade anunciada são as parcerias com a Amazon e a Verizon Wireless.

Falando sobre os resultados financeiros da Apple, sua receita do último trimestre ficou em US$84,3 bilhões, um declínio de 5% ano a ano.

Ressaltando o enfraquecimento das vendas do smartphone, a receita do iPhone caiu 15%. Enquanto isso, a receita de todos os outros produtos e serviços cresceu 19%.

A receita de serviços – Apple Music, iTunes, iCloud, etc. – atingiu o recorde histórico de US$10,9 bilhões, um aumento de 9% ano a ano.