Vivendi diz que nos últimos três meses a Universal Music gerou US$1 milhão por hora

[ANÁLISE] Balanço financeiro da Vivendi mostra que a Universal Music faturou US$24,5 milhões por dia nos últimos três meses. Ou seja, um pouco mais de US$1 milhão por hora, mesmo com a pandemia do coronavírus impactando o mercado música. Saiba como tem sido o o desempenho da gravadora até aqui.

A Universal Music bateu a marca de €1,81 bilhão (US$2,20 bilhões) em receitas (música gravada e editora), no primeiro trimestre de 2021, um aumento de 9,4% ano a ano. Os dados foram apresentados na última semana pela Vivendi, sua empresa-proprietária.

Conforme o Music Business Worldwide, isso significa que a gravadora ganhou nos últimos três meses US$24,5 milhões por dia, ou um pouco mais de US$1 milhão por hora, mesmo com a pandemia do coronavírus impactando o mercado música.

Do total de receitas, €1,48 bilhão (US$1,80 bilhão) vieram da música gravada, um aumento de 10,8%. Entretanto, as receitas de streaming foram as mais rentáveis, gerando €1,01 bilhão (US$1,23 bilhão), um aumento de 19,6% ano a ano.

Ou seja, por dia a Universal Music faturou com o streaming nos último trimestre aproximadamente $13,6 milhões por dia, ou $568.000 por hora. Não é a toa que hoje streaming representa 68% das receitas de música da gravadora.

As vendas físicas também apresentaram bom desempenho para a gravadora, com um aumento de 14,8% no trimestre, gerando €213 milhões ($259 milhões). Para a Vivendi, esses resultados foram conquistados por “melhores lançamentos e vendas de catálogo”.

Com relação às receitas de publicação de música na editora aumentaram 6,9% em uma base orgânica, mas as vendas de mercadorias caíram 10% no comparativo anual.

Os Artistas Best-Sellers da Universal Music:

Ente os artistas que mais se destacaram na gravadora no primeiro trimestre deste ano foi ao grupo japonês King & Prince e o cantor Justin Bieber, seguido de The Weeknd, Ariana Grande e Pop Smoke. Será que neste ano a gravadora irá bater sua marca de US$8,4 bilhões em receitas de 2020? Vamos ficar de olho!

 

Foto: a banda de J-pop King & Prince/ reprodução

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Podcasts geraram US$15,9 milhões para o Spotify no Q3

Matéria de MIDiA Research

Na semana do Spotify for Podcasters no Brasil, o Spotify lançou os resultados financeiros para o terceiro período de 2019 + Entenda porque o formato está movimentando tantos investimentos pelo serviço de streaming + Veja análise dos números dos Podcasts para o Spotify + Link para audios do Spotify for Podcasters Summit.

Ao publicar seus balanços financeiros para o terceiro trimestre de 2019, o Spotify informou que alcançou a marca de 113 milhões de assinantes pagos em seu serviço. Entretanto, todos os olhos estão voltados para a grande aposta do ano: o Podcast!

Em seu blog da Midia Research, Mark Mulligan realizou uma análise detalhada sobre os números dos podcasts para o Spotify no Q3.

5 motivos que levaram o Spotify a investir em Podcasts

Antes de entender os números é preciso entender um pouco sobre as razões que levaram o Spotify a inserir podcasts como uma estratégia de crescimento. Para o Mulligan, há cinco motivos:

1- Criação de conteúdo original em grande escala a médio prazo;

2- Criação de receitas para além da música a longo prazo;

3- Podcasts permitirão ao Spotify cumprir sua ambição: permitir que um milhão de criadores ganhem a vida de sua arte;

4- Diversificação de oferta de conteúdo;

5 – Oportunidade de crescimento de margens.

Além desses motivos, Mulligan apontou o rádio como um novo mercado a ser explorado pelo serviço: “O mercado de rádio comercial é um lago maior para se pescar do que o mercado de música gravada e representa uma oportunidade para impulsionar o crescimento contínuo dos investidores, de modo que anseiam que o crescimento de assinantes diminua”, analisou o executivo.

Analisando os números

Segundo os números do Spotify para o terceiro trimestre de 2019, 33,7 milhões de usuários geraram uma receita de US$15,9 milhões para o serviço. Durante o período, 14% dos usuários médios mensais (MAUs, sigla em inglês) transmitiram podcasts na plataforma.

Apesar do serviço de streaming ter conseguido se estabelecer como um player significativo no mercado global de podcasts, ainda está longe de se tornar o principal. Isso porque, segundo Mulligan, o Spotify terá apenas 5,5% da participação no mercado global de podcasts ao fim de 2019. Todavia, os movimentos da plataforma fazem parte de uma “estratégia defensiva” para despertar o interesse dos usuários.

Ainda há um longo caminho a ser explorado no mundo dos podcasts, e nós do MCT, temos certeza que muitas novidades surgirão. O Blog da MIDia Research informou que em breve será lançado um novo relatório ainda mais específico sobre o assunto.

Vale lembrar que nesta semana, o Spotify está realizando o Spotify for Podcasters Summit no Brasil, um evento com workshops e painéis para criadores de podcasts. Fábio Silveira, esteve presente e representou o Fast Forward Podcast no painel Música e Podcasts – SALA PRINCIPAL. E para quem não conseguiu comparecer, todos os painéis estão disponíveis no podcast do evento. Para conferir clique aqui.

Imagem: Canva

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BIG 3: AS MAIORES GRAVADORAS GANHAM QUASE US$1 MILHÃO POR HORA COM STREAMING

Agora que as Big 3 (Universal Music, Sony Music e Warner Music) publicaram seus resultados financeiros do último trimestre, é possível analisar e apontar as principais tendências para o mercado da música no mundo.

Estamos em agosto, e as Big 3  – Universal Music, Sony Music e Warner Music – já publicaram seus resultados financeiros dos últimos três meses (Q2). O portal Music Business Worldwide analisou os principais resultados e indicou tendências para o mercado da música.

De acordo com o portal, as receitas de streaming geraram para as Big 3 US$2,08 bilhões do consumo de streaming de música. Ou seja, foram US$23,13 milhões por dia e quase um milhão de dólares por hora durante o Q2.

Apesar dos números gigantes, as receitas acumuladas de streaming no Q2 sofreram uma queda considerável de 19,1%. De US$877 milhões em 2018 para US$709 milhões em 2019.

A que conclusões podemos chegar após o Q2?

Segundo o MBW, apesar do declínio “relativamente suave” no crescimento das receitas de streaming ano após ano, não há razões para se desesperar, uma vez que as Big 3 ganham juntas US$23,13 milhões por dia com o streaming de música.

Além disso, os executivos já estavam prevendo, inclusive publicamente, uma desaceleração no crescimento da receita global de música gravada, à medida que o crescimento do streaming está sendo acalmado.

É possível prever também  que em breve veremos problemas em determinados serviços globais de streaming – incluindo o Spotify, Apple Music, a Amazon Music. “A desaceleração do crescimento de 2019 não se torna um problema perene”, afirmou o MBW.

No primeiro semestre deste ano, as receitas do Spotify ficaram em US$3,59 bilhões, com alta de US$890 milhões.  Enquanto as receitas do serviço de streaming estão crescendo, as das grandes gravadoras está começando a desacelerar.

Neste momento, pode ser que a Warner Music Group e a Universal Music Group, estejam mais flexíveis com relação aos novos contratos globais de licenciamento que podem ser concluídos nas próximas semanas.

Foto: Music Business Worldwide

Guta Braga do MCT, Fábio Silveira, Agência Milk e U.Got se juntaram para criar o Forward Podcast! A cada semana um novo episódio sobre os principais temas do mercado da música! OUÇA AQUI!

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Streaming gera US$540 milhões para a Warner Music no Q2, mas editora apresenta queda nas receitas

Novo balanço financeiro da Warner Music Group apresenta aumento de 17% nas receitas, com o streaming representando 60%. Enquanto isso, a Warner Chappell Music tem queda de 4,5% nas vendas e não consegue acompanhar o crescimento da gravadora. Ed Sheeran é o artista mais rentável.

A Warner Music Group revelou seus resultados financeiros para o Q2 de 2019 (últimos três meses até o final de junho). Com aumento de 16,9%, as receitas da gravadora alcançaram a marca de US$913 milhões.

De acordo com a análise do Music Business Worldwide, a Warner Music apresentou desempenho na média entre as concorrentes no mesmo período: Sony Music, +11,5%,  e Universal, +16,9%.

As vendas de música gravada aumentaram US$59 milhões graças a aquisição da empresa de Merchandising EMP e um acréscimo de US$7 milhões devido a uma mudança nos padrões de contabilidade. Entretanto, houve uma redução de US$21 milhões devido a desinvestimentos na área de promoção de concertos.

Os serviços de streaming geraram US$540 milhões para a gravadora. Um aumento de US$92 milhões (+20,5%). Atualmente as receitas com streaming representam 59% das receitas totais de música gravada no trimestre.

Com relação as vendas físicas, houve uma queda de 27% no período, totalizando US$95 milhões.

No geral, as receitas trimestrais do Warner Music Group (incluindo música gravada e publicação) cresceram 10,4% a/a.

O cantor Ed Sheeran (foto), o rapper A Boogie Wit da Hoodie, a banda de rock japonesa The Yellow Monkey, o rapper assassinado em abri,l Nipsey Hussle e a polêmica Cardi B estão entre os artistas mais rentáveis para a Warner Music.

Warner Chappell Music em queda.

As vendas da editora caíram US$12 milhões em relação ao ano anterior (4,5%) no calendário Q2. A editora informou que a queda foi uma consequência de uma menor participação de mercado e pela perda de direitos de administração em certos catálogos. O lucro operacional trimestral da WCM foi de US$18 milhões.

“Dizer que o streaming é responsável pela recuperação do nosso negócio é uma simplificação excessiva. Sem o talento e a criatividade de nossos artistas e compositores, e todo o investimento e conhecimento que colocamos atrás deles, não haveria crescimento.”, afirmou Steve Cooper, CEO da Warner Music Group.

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KOBALT REVENUES RISE 15% TO REACH $260M AS OPERATING LOSSES NARROW

Análise do site MBW mostra que o Kobalt Music Group registrou receita anual de US $ 260 milhões, um salto ano a ano de 15%.

A empresa também viu seu lucro bruto aumentar 8,4%, US $ 30,7 milhões. Suas despesas administrativas foram reduzidas em 23,8%, US $ 38,3 milhões.

Foi um ano de reestruturação para o Kobalt, que lançou recentemente o seu novo aplicativo AWAL – que faz parte de um foco em artistas novos e emergentes que desejam manter seus direitos autorais.

Em uma nota aos investidores, o fundador e CEO da Kobalt, Willard Ahdritz, disse que hoje o Kobalt atende mais de 600 editoras com mais de 25 mil compositores. A divisão de “Music Recordings” agora atende a mais de 20.000 artistas, expandindo para mais de 1.500 artistas com a aquisição da Fintage House, em setembro de 2016. Esta aquisição permitiu o aumento das listas de artistas como Bruce Springsteen, Ed Sheeran, Taylor Swift, Madonna, Coldplay e Justin Timberlake.

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