Amazon usa tecnologia de reconhecimento da palma da mão para liberar acesso a shows

Nesta semana a Amazon anunciou que vai disponibilizar uma tecnologia capaz de realizar reconhecimento da palma da mão para liberar acesso a shows e eventos, de forma mais rápida.

Conforme o Tenho Mais Discos que Amigos, o Amazon One usa uma tecnologia criada em parceria com a produtora AEG, e já é usada em algumas lojas da empresa para a compra de produtos através do escaneamento da palma da mão em um dispositivo no local. Agora o serviço começará a ser disponibilizado para outros locais parceiros.

O primeiro deles foi confirmado no Red Rocks, em Dever, Colorado. Para se conectar ao Amazon One, o cliente precisa apenas fazer um único registro de sua palma da mão para garantir sua entrada com maior agilidade nos eventos e shows.

Apesar de a novidade trazer benefícios para os clientes, muitos especialistas em segurança da informação começaram a alertar sobre alguns perigos do uso de dados biométricos deste tipo, pois há um risco da tecnologia ser hackeada ou roubada.

A Amazon, em resposta, afirmou que a tecnologia é segura e não armazena as informações no dispositivo do Amazon One, apenas em uma parte da nuvem que mantem os registros seguros. Além disso, o usuário pode solicitar que seus dados sejam deletados a qualquer momento.

 

Foto:  CC BY-SA 3.0Wikimedia Commons

NOVO SERVIÇO DE ASSINATURA DA AMAZON REÚNE CLÁSSICOS DA ‘ERA DE OURO DO VINIL’

De olho no mercado de vendas de vinil, a Amazon lançou um clube de assinaturas com clássicos dos anos sessenta e setenta.

Por US$24,99 ao mês (R$124,50), o assinante do ‘Vinyl Of The Month Club’ poderão receber a cada mês os discos de artistas que marcaram “a era de ouro do vinil”, entre eles Pink Floyd, Aretha Franklin, Led Zeppelin, Fleetwood Mac, Miles Davis e Abba.

De acordo com a Rolling Stone, os dois primeiros álbuns disponíveis para os assinantes foram “The Wall” do Pink Floyd e “London Calling” do The Clash.

A assinatura parece ser um bom negócio, já que uma cópia “The Wall”, por exemplo, pode custar US$47, e o “London Calling” custa US$32,56 nos EUA. No Br, os preços variam de R$250,00 a R$500,00 em cada álbum.

Caso o assinante não goste do que recebeu, ele poderá devolvê-lo sem nenhum custo. Ou até mesmo cancelar a assinatura a qualquer momento. O problema é que ele precisa estar em “estado novo e sem uso”, ou seja, lacrado. Se você não tem certeza se vai gostar ou não de um álbum, é melhor ouvir primeiro em um serviço de streaming antes de abrir o produto.

Atualmente, este serviço de assinatura está disponível para qualquer pessoa que compre na Amazon. Mas isso pode mudar futuramente já que em muitos de seus serviços, a Amazon (por exemplo, Amazon Music Unlimited e Kindle) oferece melhores ofertas e preços para os membros Prime. Como a novidade é recente, não se sabe se o serviço será disponível para o Brasil.

 

Foto: reprodução/ Amazon

Amazon compra MGM por US$8,45 bilhões

Nesta manhã de quarta-feira (26) a Amazon concluiu a aquisição do estúdio de cinema e TV MGM por US$8,45 bilhões.  O maior investimento em conteúdo realizado pela Amazon até agora.

Para a Amazon isto significa que seu serviço de streaming, Prime Video, poderá oferecer ainda mais conteúdos exclusivos, já que conforme a Variety, o MGM é um dos estúdios mais famosos de Hollywood, responsável por lançar franquias como James Bond, Rocky além de séries que conquistaram o mundo todo incluindo The Handmaid’s Tale e Vikings. Além disso, o MGM também lançou famosos realities shows como The Voice e Shark Tank.

“O valor financeiro real por trás deste acordo está no catálogo que planejamos reinventar e desenvolver junto com a talentosa equipe do MGM”, disse Mike Hopkins, vice-presidente sênior da Prime Video e Amazon Studios, em um comunicado. “É muito empolgante e oferece muitas oportunidades para uma narrativa de alta qualidade.”

Com 200 milhões de assinantes do prime Video no mundo todo, o negócio de mídia e streaming da Amazon é considerado apenas uma parte pequena de sua receita. Entretanto, a cada ano a empresa tem investido cada vez mais em conteúdo, seguindo a tendência de outros serviços de streaming para estar à frente da concorrência na “guerra do streaming”.

 

 

Foto: reprodução – Metro Goldwyn Mayer

MGM PODERÁ SER COMPRADO PELA AMAZON POR US$9 bilhões

Em breve o Amazon Prime Vídeo deverá receber novas séries e filmes. Isso porque a Amazon está investindo na compra do clássico estúdio de cinema MGM, avaliada em US$9 bilhões.

De acordo com o Meio & Mensagem em dezembro do ano passado, o estúdio já havia confirmado que estava em busca de um comprador. Para a Amazon, a aquisição poderá agregar ainda mais valor ao seu serviço de streaming, já que o MGM é responsável como lançar filmes como James Bond e séries famosas como The Handmaid’s Tale, Fargo e Vikings, além do reality Shark Tank. No entanto, a negociação pode demorar a ser concluída devido a Enon, empresa proprietária de 50% da franquia James Bond.

Atualmente, o Prime Video possui 200 milhões de usuários globalmente.  Apple e Comcast também entraram na disputa pela compra do MGM, mas deixaram o processo.

Foto: Mubaz Basheer/Pexels

Amazon e Apple oferecem streaming em alta qualidade sem custos extras ao usuário

Os serviços de streaming da Apple a Amazon anunciaram que seus assinantes poderão ouvir música com qualidade superior e sem custos adicionais. Na corrida pela retenção e usuários, a Amazon confirmou que seus usuários do Amazon Music Unlimited ganharão o acesso ao áudio em formato de qualidade superior, o chamado Lossless, e continuarão com sua assinatura de US$9,99.

Conforme O Globo, em seguida a Apple Music fez o comunicado aos seus usuários para confirmar que também vai oferecer transmissão de música com qualidade Lossless.

O formato de áudio Lossless permite que o áudio seja transmitido sem a necessidade de comprimir, mantendo sua qualidade superior e preservando todos os detalhes do arquivo de áudio original.

Vale notar que o Tidal, o serviço de streaming do rapper americano Jay-Z, foi um dos primeiros a adotar a tecnologia e a usá-la como um diferencial para conquistar usuários mais exigentes, com uma assinatura de US$19,99 por mês.

 

Foto: Divulgação

Amazon Music cresce três vezes mais que o Spotify

Após o Prime Day, evento que celebra a data de descontos da gigante de varejo, o Financial Times anunciou que o número de assinantes do serviço de streaming da Amazon, Amazon Music, cresceu 70% no ano passado.

O crescimento é considerável, já que outros serviços como Spotify, líder do mercado, possui  taxa de crescimento de assinaturas abaixo de 25%.

Lançado em 2016, especialistas da indústria fonográfica disseram na época que o serviço havia entrado tardiamente no mercado de streaming, e que seria apenas mais um clone do Spotify. Entretanto, os esforços da empresa na música estão se transformando em grandes impulsionadores do setor.

Mark Mulligan, analista de música da Midia Research, disse ao jornal que o Amazon Music é o “azarão” dos serviços de streaming.

De acordo com a Rolling Stone, o que levou ao aumento de assinantes do serviço foi seguir o caminho contrário da concorrência, que prefere atrair um público jovem. A Amazon quis atrair para o Amazon Music, seus consumidores mais antigos, especialmente aqueles que estão na geração de lojas de discos e os jovens em “fluxo contínuo”. Segundo a Midia research, apenas 5% dos clientes do Spotify têm 55 anos ou mais, em comparação com 14% dos clientes da Amazon Music.

Além disso, a Amazon quer atrair um público que deseja usar seus alto-falantes inteligentes como rádios. Para membros Prime, o valor da assinatura do Amazon Music cai de US$10 para US$8 por mês. Pessoas que usam dispositivos Echo pagam apenas US$4 por mês. Vale lembrar que a Amazon Prime possui mais de 100 milhões de clientes, somente nos EUA.

Enquanto a concorrência se esforça para lançar novos recursos, o Amazon Music se comporta como um “serviço de streaming de música convencional para os fãs de música mainstream”. Parece que a estratégia tem funcionado.

 

Foto: Taylor Swift, durante apresentação do evento em comemoração ao Prime Day/Evan Agostini/Invision/AP/Shutterstock

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Após notícia de um novo serviço de streaming de músicas gratuito da Amazon, ações do Spotify caem

Após reportagem afirmar que a Amazon lançará um serviço de streaming gratuito, com anúncios, as ações do Spotify chegaram a recuar mais de 4% nesta segunda-feira.

De acordo com a Época Negócios, o anúncio de um serviço de streaming gratuito deve intensificar a concorrência para o Spotify, atual líder do setor.

A Billboard publicou hoje (15/04), uma notícia afirmando que o serviço de streaming da Amazon será lançado ainda nesta semana e comercializado através de seu alto-falante, Echo, que possui comando de voz.

Atualmente a gigante do e-commerce oferece o Prime Music como parte do Amazon Prime, serviço de assinaturas de US$119 por ano.  Há ainda o Amazon Music Unlimited por US$9,99 ao mês. Membros Prime tem taxa reduzida de US$7,99 por mês.

 

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Amazon, Google, Pandora e Spotify se unem contra medida que aumenta remuneração de compositores. Apple Music fica de fora.

Segundo o portal MacRumors, o Spotify, o Google, o Pandora e a Amazon  se uniram contra o aumento de 44% na remuneração sobre royalties de compositores, determinada pelo Copyright Royalty Board (CRB). Os serviços de streaming, alegaram que a decisão pode prejudicar tanto os licenciados de música quanto os detentores de direitos autorais:

“O Copyright Royalty Board (CRB), em uma decisão dividida, emitiu recentemente as taxas estatutárias mecânicas dos EUA de uma maneira que levanta sérias preocupações processuais e substantivas. Se deixado de lado, a decisão do CRB prejudica tanto os licenciados de música quanto os proprietários dos direitos autorais. estamos pedindo ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito DC para rever a decisão “.

Curiosamente, a Apple não entrou na disputa comercial. De acordo com o portal Variety, isso aconteceu porque a empresa de Cupertino não possui versão gratuita. As organizações de compositores ficaram felizes por isso e elogiaram a Apple, ao mesmo tempo em que condenaram os outros serviços de streaming.

David Israelite, CEO da National Music Publishers, disse que o Spotify, Pandora, Google e Amazon são “valentões da tecnologia”, que não respeitam e valorizam os compositores que tornam seus negócios possíveis.”

Israelite também agradeceu a Apple Music por não participar da briga e por “continuar sendo amiga de compositores”.