Comissão Nacional de Mercados e Concorrência Aprova Compra da Altafonte pela Sony Music

Aquisição é vista como um movimento estratégico para fortalecer a posição da Sony Music na indústria musical regional.

A Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) deu o sinal verde para a Sony Music avançar na aquisição da Altafonte, uma das principais distribuidoras discográficas da Espanha e América Latina. A decisão foi tomada na primeira fase de autorização, conforme revelado pela Servimedia.

A Altafonte, lar de artistas como Mónica Naranjo, Edurne, Julieta Venegas e Andy & Lucas, tem uma presença significativa em 12 países, incluindo o Brasil. Além disso, ela gerencia receitas em mais de 170 países, de acordo com informações disponíveis em seu site.

Fundada em 2011 por Nando Luaces e Inma Grass, a Altafonte cobra diretamente direitos de mais de 35 entidades gestoras de produtores globalmente. Em 2022, a empresa registrou um volume de negócios de 42 milhões de euros.

A aprovação prévia da CNMC indica que não há preocupações de concorrência no mercado discográfico espanhol com essa transação. Este movimento estratégico coloca a Sony Music em posição de fortalecer sua presença e influência na indústria musical na região.

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AMAZON MUSIC VAI PROMOVER SÉRIE DE FESTIVAIS COM CURADORIA DE EVENTOS BRASILEIROS CONSOLIDADOS

Matéria de Lineup

O Amazon Music anunciou que pretende promover uma série de festivais com a ajuda de eventos já consolidados no Brasil. O primeiro deles, em parceria com o Coala Festival acontece neste sábado e trará atrações como Liniker, Luedji Luna e Marina Lima.

Neste sábado (11) acontece o Amazon Music Festival: Palco Coala, um festival virtual com atrações brasileiras, em parceria com a Altafonte e curadoria do Coala Festival.

Conforme a Folha de São Paulo, este será o primeiro de uma série de festivais digitais promovidos pelo serviço de streaming, sendo que cada um contará com curadoria de tradicionais festivais de música do país:

“O Coala Festival, em parceria com a Altafonte, reuniu artistas incríveis para o lineup do nosso primeiro festival, para a alegria dos fãs, e nós estamos muito animados com essa parceria”, revelou Bruno Vieira, chefe do Amazon Music Brasil. “Essa será a primeira edição de uma série de festivais que vamos trazer para que o público possa curtir de qualquer lugar”.

Para fazer parte do line-up o Coala festival chamou nomes como Kyan, Liniker, Luedji Luna, Marina Lima e Marina Sena. O festival será apresentado pelo ex-VJ da MTV Léo Madeira.

“Estamos nos preparando para retomar o festival presencial em 2022. Assinar a curadoria dessa iniciativa do Amazon Music é uma maneira de levar um pouco do que é a essência do Coala para dentro das casas das pessoas”, diz Gabriel Andrade, curador e sócio-fundador do Coala Festival, cuja oitava edição foi adiada para 2022, por causa da pandemia.

A transmissão do Amazon Music acontece a partir das 17h, disponível para todos os clientes, incluindo o Plano Free. O evento será transmitido também no canal do Amazon Music no  Twitch.

 

foto: Divulgação/Liniker

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“A gente não tem que trabalhar pra gravadora”, diz Vanessa da Mata, que experimenta novos formatos

Matéria de Blog Social 1

O portal Social1 entrevistou a cantora e compositora Vanessa da Mata que está experimentando novas maneiras de lançar suas músicas através das plataformas digitais: “O que eu posso dizer é que ‘tô’ entrando nessa fase digital e adorando, porque é um lugar onde o artista é valorizado. Ainda paga muito pouco, mas acho que, num futuro próximo, será melhor para o artista sobreviver”.

Durante a entrevista ao Social1, Vanessa da Mata revelou que ainda está se acostumando com os novos meios de divulgar sua música. A cantora contou que sua maior dificuldade foi se desapegar do álbum. Ela lançou recentemente , “Mais Uma de Amor”, uma regravação de Lulu Santos.

“Tive uma crise gigantesca, porque sou apegada a álbum, sou apegada a fases que se juntam e fazem com que um álbum aconteça; a conceitos de um período de vida colocados ali naquele espaço, e acho que isso tem tudo a ver com obra”, revelou Da Mata.

Entretanto a cantora sabe que é preciso acompanhar as mudanças: “Ao mesmo tempo, eu tenho um lado aquariano que ‘tá’ pedindo essa nova maneira de divulgação, porque também é muito legal, faz com que a pessoa preste atenção numa música só – quando, num álbum inteiro, a gente pula. Por outro lado, a tradicionalista dentro de mim fica sentindo muita falta [do álbum]”. Segundo o portal, Vanessa da Mata irá divulgar uma música a cada 45 dias.

Neste ano, Vanessa da Mata divulgou sua turnê Caixinha de Música [o show de agora] nos Estados Unidos, Portugal e em Londres. Ela saiu da Sony Music, gravadora desde o começo de sua carreira e agora está na Altafonte “experimentando essa nova onda, de aproveitar o digital e as plataformas”, contou a cantora.

Da mata contou que agora está mais independente: “A Altafonte, [é] uma agência digital onde o artista tem 80% do valor do seu trabalho, e não o contrário. É algo novo, voltado a valorizar o trabalho do artista. Eu tenho convites para outras gravadoras, mas acho maravilhoso isso de ser o contrário do que as gravadoras oferecem, que é 80% para elas”.

“Se vai pra rádio, sou eu quem tenho de divulgar, pagar, trocar… Ainda ‘tô’ aprendendo com tudo isso, mas é uma sacada de mercado que acho muito bem-vinda, porque é inteligente, rápida e não faz sujeira. A música é espacial, invisível. Você, infelizmente, não tem aquele encarte – e eu adoro papel -, mas você tem mais árvores, e ‘tá’ tudo certo. Daqui a pouco eles vão desenvolver uma maneira melhor de ter encartes incríveis, com fotografias incríveis, nomes de todos os músicos, detalhes…”, disse Da Mata.

“O que eu posso dizer é que ‘tô’ entrando nessa fase digital e adorando, porque é um lugar onde o artista é valorizado. Ainda paga muito pouco, mas acho que, num futuro próximo, será melhor para o artista sobreviver. A gente não tem que trabalhar pra gravadora. É o contrário. A música é o que surge primeiro nisso tudo. É por causa da música que tem um cantor, compositor, arranjador, os músicos em torno, toda uma equipe que monta show, a pessoa que vende ingressos, a pessoa que faz o marketing… Tudo por causa da música, e não o contrário. É da música que brota todos esses empregos e toda a beleza. A música é desbravadora, levando sensações e poesia, e não o contrário. A indústria vem depois da música”, disse da Mata sobre as mudanças na industria da música perante ao streaming de música.

 

Foto:  Foto: Dayvison Nunes / JC Imagem

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