Matéria de Music In Africa

Relatório alerta que gerenciamento de dados e sistemas usados pelas editoras são ineficientes e incapazes de lidar com os grandes volumes e complexidades da era digital. O resultado: a perda de bilhões de dólares em receita e prejuízo para titulares de direitos.

Na última semana a Synchtank publicou um relatório sobre os desafios que as editoras musicais enfrentam em relação a direitos, royalties e pagamentos na era digital, e o papel vital desempenhado pelo processamento adequado de dados.

No relatório intitulado ‘Drowning in Data: Royalty Accounting and Systems in the Digital Age’, a Synchtank alerta que atualmente, o gerenciamento de dados e sistemas usados pelas editoras são ineficientes e incapazes de lidar com os grandes volumes e complexidades da era digital. O resultado: a perda de bilhões de dólares em receita.

As editoras possuem o papel de promover, cadastrar, recolher e distribuir aos autores a receita gerada pelas obras que representam. “Em geral, licenciam direitos de reprodução (armazenamento), mecânicos (fonográficos), digitais, sincronização e reprodução de letras”, define a UBC.

Conforme avalia o relatório, as editoras estão enfrentando uma grande batalha à medida que os volumes de dados continuam a crescer a uma taxa exponencial e os direitos e pagamentos se tornam cada vez mais complexos. Como demonstra o gráfico abaixo, espera-se que o streaming represente 86% das receitas de música até 2030.

Imagem: ‘Drowning in Data: Royalty Accounting and Systems in the Digital Age’

De acordo com o Music in Africa, o estudo aponta ainda a falha para pagamentos aos titulares de direitos devido a uma falta de padronização de layouts e inconsistências, tanto no Código Internacional de Gravação Padrão (ISRC), quanto no Código Internacional Padrão de Trabalho Musical (ISWC).

“Queremos despertar as pessoas para esses desafios”, disse o CEO da Synchtank, Rory Bernard. “As editoras precisam avaliar se seus sistemas são ou não à prova de futuro ou correm o risco de ficar para trás. As empresas que operam hoje precisam de tecnologia robusta e escalável para se manterem competitivas e capitalizar em novas oportunidades.

Para a plataforma, a gestão eficiente dos dados é de extrema importância, uma vez que cada vez mais artistas e compositores esperam acesso transparente a seus ganhos, enquanto os detentores de direitos desejam aproveitar os dados para conduzir a tomada de decisões operacionais e maximizar a propriedade intelectual.

 

Sobre a Synchtank:

Fundada por Joel Thomas Jordan em 2008, a Synchtank é uma plataforma britânica de gerenciamento de entretenimento, que oferece soluções baseadas em nuvem para gerenciar ativos de entretenimento digital, propriedade intelectual, metadados e contabilidade de royalties.

Recentemente a empresa lançou uma nova versão de sua plataforma de contabilidade de royalties, o IRIS. O software foi projetado especificamente para uso no setor de edição musical, com a capacidade de rastrear dados e identificar royalties devidos em uma ampla gama de plataformas e territórios.

 

Para conferir o relatório ‘Drowning in Data: Royalty Accounting and Systems in the Digital Age’ na íntegra CLIQUE AQUI

 

Foto: O fundador e presidente da Synchtank, Joel Thomas Jordan/divulgação

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