Matéria de VEJA

O roubo de vários violões do premiado Alessandro Penezzi, mobilizou um grupo de músicos a criar um banco de dados de instrumentos. A ideia é evitar a revenda de instrumentos e encontrá-los rapidamente.

Neste mês, o premiado Violonista Alessandro Penezzi teve seus raros instrumentos roubados em sua casa em Piracicaba (SP). Indignados com o ocorrido, um grupo de músicos criou um banco de dados para catalogar instrumentos roubados.

Muito mais que prejuízos financeiros, os instrumentos têm um valor afetivo para os donos. Por isso, a ideia do banco de dados é evitar a revenda de instrumentos para que eles sejam encontrados rapidamente e devolvê-los ao real dono.

De acordo com a Veja, o violonista Marco Lima foi o responsável pela criação do banco, e logo o jornalista e produtor musical Alessandro Soares, também se disponibilizou a colocar a ideia em prática, junto com sua sócia, Elcylene Leocádio. Ela batizou a campanha: “proteja o artista; não compre instrumentos roubados”.

“É uma ideia excelente. Tem muita gente que compra instrumento sem saber a procedência, sem saber de quem está comprando. Importante que esteja ciente que o instrumento é roubado. Acho uma ótima ideia”, disse o violonista Ulisses Rocha.

Swani jr, foi outro músico que curtiu a ideia: “Um banco de dados que registre instrumentos roubados, com fotos, número de série, com tudo. E, antes de comprar, estimule a pessoa a dar uma olhada para checar”.

Ainda segundo a Veja, foram levados do violonista um violão tenor Del Vecchio, da década de 1950, de sete bocas; um violão de 7 cordas, de 1972, confeccionado pelo luthier Do Souto; e um violão de 6 cordas, clássico, normal, do luthier Edgar Fazenaro, feito exclusivo para ele.

 

Foto: reprodução

 

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