YouTubers que ensinam música reclamam que tem vídeos banidos só de tocar uma nota, ou apenas falar sobre músicas que são protegidas por direitos autorais na plataforma.

YouTubers que ensinam música reclamam que tem vídeos banidos só de tocar uma nota, ou apenas falar sobre músicas que são protegidas por direitos autorais na plataforma.
A Bacardi reciclou canudos de plástico e os transformou em discos de vinil, para lançar o single da cantora...
Uma das principais empresas de distribuição de música independente do mundo, a Symphonic, finalmente chegou ao Brasil.
Para a OAB, não há justificativas que comprovem que a medida provisória trará efeitos de incentivo ao turismo.
Projeto de lei que isenta hotéis e pousadas de pagar direitos autorais de execução pública pode provocar impacto...
Keith Richards dos Rolling Stones, David Byrne dos Talking Heads, Pete Townshend do The Who e Michael Stipe do...
To the surprise of no one, the Columbia chief lands the Sony CEO gig, as Doug Morris moves upstairs and...
O novo relatório “Investir na música” realizado pela IFPI (The International Federation of the Phonographic Industry) informou que as gravadoras...
Sua Música e Palco MP3: mais que sites para baixar e ouvir músicas gratuitas, eles tem contribuindo para a...
©2021 MCT - Música, Copyright e Tecnologia.
Recentemente, o produtor musical Rick Beato foi assunto em nosso grupo do Facebook, após postar um vídeo de desabafo em seu canal ao receber um ‘strike’ do Youtube.
Rick Beato, que dá aulas de música em seu canal no YouTube, fez uma live para falar sobre seus dilemas com os direitos autorais na plataforma. O produtor musical teve seu vídeo sobre a história da guitarra bloqueado por usar 10 segundos de imagens de Randy Rhoads (da banda de Ozzy Osbourne) tocando um solo de guitarra.
“É absurdo, é idiota! Você não pode ensinar música sem tocar música”, disse o músico em seu vídeo.
Ao procurar advogados especializados para uma orientação sobre esta questão, o músico também enfrentou problemas: “Não há ninguém a quem recorrer, a única coisa que você pode fazer é chamá-los assim”.
Rick disse que o problema não é deixar de receber monetização, mas sim ter seu conteúdo educacional removido, e consequentemente e deixar de ajudar várias pessoas que desejam aprender sobre o assunto.
O caso relatado por Beato, na verdade, tem sido um dilema para muitos músicos que também ensinam música no YouTube. Conforme relata o UltimateGuitar.com, os músicos Jared Dines, Paul Davids, Glenn Fricker e Adam Neely alegaram que tiveram seus vídeos reivindicados pela Warner Music por razões que eles descreveram como “insanas” e “loucas”.
Os músicos disseram que alguns de seus vídeos foram banidos por tocarem apenas um acorde de músicas que são protegidas por direitos autorais, e até mesmo por falar sobre elas, sem ao menos ter tocado uma única nota delas.
Apesar de Beato não viver da monetização do YouTube, há músicos que precisam da plataforma para sobrevirem, como relata o músico Karl Golden durante uma transmissão ao vivo em seu canal:
“Meu sustento é do YouTube e agora, minha renda foi cortada pela metade por editores que reivindicam todos os meus vídeos. Saudações a esses caras, uma maneira de arruinar a carreira de um YouTuber. [Risos]”
É por isso que Baeto destacou ainda que não culpa o YouTube pela situação, mas sim os artistas ou seus representantes que almejam os YouTubers com as reivindicações.
Imagem: Youtube/Rick Beato
Tags: Direito Autoral Rick Beato viver de música Youtube