Matéria de A Gambiarra

Algo que aconteceu com Pharrell Williams em 2014 ainda deveria ser pauta hoje, mas é abafado. Entenda o caso dos serviços de streaming e direitos autorais.

O cantor e compositor Pharrell Williams é um grande exemplo de como o streaming não remunera de forma adequada os compositores. Seu caso chamou atenção, pois Pharrel recebeu apenas 2.700 dólares pela canção “Happy”, em 2014 pelos 43 milhões de streaming na plataforma Pandora.

Marty Bandier, CEO da Sony/ATV falou sobre o assunto em uma carta destacando a injustiça e a desproporção entre a divisão dos lucros com os serviços de streaming. Ele escreveu que a Sony deseja que os serviços de música digital sejam bem sucedidos, pois são ferramentas que conectam os fãs e possuem grande potencial para mudar o mercado. No entanto, os serviços não devem tirar vantagem dos escritores e produtores.

Michael DeGusta, analista da indústria musical, estimou o cantor deveria ter recebido 25 mil dólares, quase dez vezes mais do que o valor recebido.

Isso ocorreu em 2014, “época em que os serviços de streaming ainda estavam engatinhando”. Não se sabe a parcela de lucros dos produtores, escritores e todos os envolvidos na música, mas atualmente “para que uma música seja considerada bem sucedida, ela deve fazer sucesso nesse tipo de serviço”, tanto que os streamings foram inclusos nas paradas musicais.

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