Com 157.000 unidades vendidas no Reino Unido, e Lady Gaga sendo a campeã de vendas, fitas cassete tem voltado a agradar fãs de música no mundo todo.

Com 157.000 unidades vendidas no Reino Unido, e Lady Gaga sendo a campeã de vendas, fitas cassete tem voltado a agradar fãs de música no mundo todo.
Conheça a Rocinante, uma nova gravadora brasileira que deseja fabricar seus próprios discos e oferecer espaço a novos artistas.
O relações-públicas Rafael Achutti, 32, e a jornalista e DJ, Juli Baldi, 27, sempre quiseram abrir uma empresa juntos,...
Deputada Renata Abreu é denunciada por interesses pessoais em votação de projeto sobre isenção de direitos autorais.
Após polêmicas e problemas de relacionamento com a equipe, a Sony Music rompeu o contrato com o funkeiro...
Durante assembleia geral com acionistas, executivos da Universal afirmaram que o valor da empresa triplicou nos últimos quatro anos...
Eminem prova que a fita cassete está longe de morrer e lança versão limitada de seu antigo álbum “The...
Podem se inscrever bandas e artistas interessados em se apresentar desta grande oportunidade para projetos musicais.
O cantor, que já é um senhor de 81 anos, só ficou sabendo agora que Jay-Z e Timbaland samplearam,...
©2021 MCT - Música, Copyright e Tecnologia.
Assim como o vinil, as fitas cassete estão voltando a conquistar os corações dos fãs de música. Parece que o sentimento nostálgico pelo formato está aos poucos virando um ‘novo fenômeno retrô’. É o que conta a matéria da Veja.com desta última sexta-feira (22).
De acordo com o portal, no Reino Unido, a venda de fitas cassete chegou a marca de 157.000 unidades vendidas em 2020, algo que não acontecia desde 2003. Claro que não chega aos pés das 4,8 milhões de vendas do Vinil ou o streaming, mas pode indicar um movimento interessante para ficar atento.
Não por acaso, Lady Gaga foi a artista que mais vendeu no formato, que teve ‘Chromatica’, seu último lançamento, sendo gravado especialmente em K-7.
Acompanhando este movimento, aqui no Brasil, a gravadora Deck comprou vários equipamentos e reformou antigas copiadoras e impressoras, e vem lançando trabalho de artistas no formato. Segundo João Augusto, presidente da gravadora e consultor da Polysom, o formato tem agradado, principalmente os jovens: “Acredito que existam os nostálgicos, os curiosos e aqueles que simplesmente gostam do formato”, falou Augusto ao portal.
O colecionador Marcello Bôscoli (50) também tem percebido o aumento pela procura de fitas K-7: “Mesmo no auge dos arquivos digitais, os artistas ainda vendem pôsteres, camisetas e outros produtos com seus nomes. Isso acontece porque o ser humano gosta do fetiche do ‘ter’, não quer só a memória etérea”, disse Bôscoli ao portal. “A fita cassete, assim como o vinil, faz parte desse contexto, porque é algo mais que se pode ter do artista, além de dar uma certa exclusividade para o fã”.
Há quem diga ainda que a procura pelo formato se dá por conta da qualidade única, uma vez que as músicas distribuídas pelos serviços de streaming perdem algumas nuances e acordes. Além disso, há uma ausência do chiado, chamado de “tape hiss” que pode desagradar muita gente, mas para alguns fãs de rock, esta é uma característica essencial:
“Para quem gosta do black metal, vertente do heavy metal, é justamente essa sonoridade, o aspecto de algo mal gravado, com jeito de tosco, que atrai”, contou Gilberto Custódio Júnior(42), sócio da Locomotiva Discos, loja especializada em CDs, LPs e fitas cassete na região central de São Paulo.
É como diz a expressão: ‘Gosto não se discute’, e mesmo com tantas tecnologias surgindo, o K-7 está aí demonstrando que ainda tem força na música.
Imagem: Fita K-7 ‘Chromatica’ Lady Gaga – Divulgação
Tags: Deck Fita Cassete Lady Gaga