Desde 1983, o renomado Maestro Remo Usai tem buscado na justiça receber seus direitos autorais por suas composições para trilhas de filmes, mas só agora o Ecad depositou o que devia.

Desde 1983, o renomado Maestro Remo Usai tem buscado na justiça receber seus direitos autorais por suas composições para trilhas de filmes, mas só agora o Ecad depositou o que devia.
Matéria do G1 fala sobre o relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (Ifpi). “As vendas de música em...
Eminem prova que a fita cassete está longe de morrer e lança versão limitada de seu antigo álbum “The...
A Time for Fun anunciou que está entregando parte das casas de shows que aluga no Brasil, uma delas...
Caríssimos, Há muitas coisas no psiquismo humano que estão além da minha compreensão. Gostar de filme de terror, por...
Depois de várias negociações em andamento, o Spotify desistiu de comprar o rival SoundCloud. Ao que tudo indica, o...
Amazon's new music streaming service seems to stack up well against other competitors.
Confira uma análise sobre a América Latina e a música. Como a mídia digital está ajudando o negócio da...
Novo recurso, em fase de testes, permite assistir programação da Netflix, igual a um canal de TV. Sem precisar...
©2023 MCT - Música, Copyright e Tecnologia.
Imagina chegar aos 93 anos, receber um prêmio honorário no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e não ser remunerado por suas composições?
Parece um pesadelo, mas foi o que aconteceu com o Maestro Remo Usai. Um dos maiores músicos do país, que já fez trilhas para mais de 60 filmes brasileiros, mas nunca recebeu direitos autorais por seus trabalhos. Desde 1983, o autor vem buscado ajuda na justiça para receber seus direitos do Ecad, mas só em 2018 veio o resultado a seu favor.
Conforme o G1, o Ecad realizou o valor devido apenas agora, em 2021. Por enquanto, não se sabe quais os valores que Usai deve receber, pois o dinheiro precisa ser liberado pela justiça.
Pelo menos o dinheiro vai chegar em boa hora, já que o Remo Usai está bem fragilizado por conta da idade e saúde:
“Ele está acamado, já não responde muito mais. Antes, dava palestras, gostava muito de ter contatos de todo tipo, muito sociável. Hoje não tem mais condição”, lamentou a esposa de Usai, Antonia Colacicco ao portal.
“Para nós é uma grande felicidade que o Ecad tenha, finalmente, pago tudo que deve ao Remo”, afirmou Daniel Campello, do escritório Gladulich, Alonso e Campello, advogados do maestro.
“Tive duras batalhas nesse processo, mas nunca desisti porque queria muito dar essa vitória ao Remo, o maior compositor brasileiro para cinema”, complementou.
Após a vitória, o advogado Jorge Costa anunciou que vai querer receber honorários advocatícios pelo tempo que representou o músico no processo. Na época Costa era presidente da Socinpro, mas há 12 anos deixou de representá-lo.
“Não faz sentido. Até a gente chegar a essa conclusão foi um caminho bem penoso. Foi muito difícil”, disse Antonia. Até o momento Costa não retornou sobre o assunto ao portal.
Foto: Reprodução – Cena do documentário ‘Remo Usai – Um músico para o cinema’, do diretor Bernardo Uzeda, de 2008.
Tags: Direito Autoral Ecad Remo Usai viver de música