Após a repercussão sobre o caso de Childish Gambino, a Glassnote, sua antiga gravadora fez um comunicado afirmando que não tem outra opção a não ser procurar uma declaração de que ela, e não Glover, tem direito à parcela de 50% do dinheiro dos direitos repassados pelo SoundExchange.

Childish Gambino é, na verdade o ator Donald Glover, conhecido pelo seu grande hit “This is America”. Glover está reivindicando receber de sua antiga gavadora, a Glassnote, US$1,5 milhão e mais toda a porcentagem dos royalties repassados pelo SoundExchange – menos a parte dos músicos (5%).

Sempre que serviços de rádio via satélite ou on-line, incluindo serviços de rádio personalizados, exploram a licença compulsória americana, que é administrada pela entidade SoundExchange, as verbas resultantes são divididas 50/50 entre o detentor dos direitos e os artistas.

O que significa que, quando o SoundExchange coletou fundos para o streaming dos três álbuns de Glover lançados pela Glassnote, 50% foram pagos à gravadora e os outros 50% diretamente aos artistas, que incluíram 45%  para Glover, e 5% aos músicos que participaram na produção das faixas.

O selo emitiu um comunicado para explicar sua posição sobre o caso e foi bem direto, afirmando que o site de entretenimento TMZ, responsável pela notícia, deturpou a disputa e seu relatório não é preciso.  “Donald Glover fez uma reivindicação de que devemos a ele 95% dos royalties quando estamos legislativamente e contratualmente obrigados a compartilhá-los em 50/45. Quando tentamos afirmar nossa posição, ele se tornou estridente”, afirmou a gravadora, acrescentando que recebeu dos advogados do ator uma demanda de US$1,5 milhão com uma ameaça de ação judicial.

A Glassnote pediu ao tribunal uma revisão do contrato para provar que sua posição está correta de acordo com seu contrato e a lei federal de direitos autorais e que os valores pagos pela SoundExchange podem ser retidos pela Glassnote, da mesma forma que as verbas pagas pelo SoundExchange para Donald Glover pode ser retido pelo mesmo.

A declaração ainda conclui: “Em nossos onze anos de operação nunca estivemos em litígio com um artista. Não estamos pedindo nada de volta de Donald Glover, apenas pedimos que somos capazes de reter as verbas que são contratuais e legalmente nossas e que já foram pagas para nós”.

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