Selo cria movimento para empoderar negros no mercado musical

O revistaraça.com publicou uma matéria sobre o selo e agência Mondé Musical. Através de várias ações, incluindo um podcast, o selo criou um movimento para debater e incentivar a representatividade negra no mercado musical.

Segundo o portal, o conceito do movimento #blackmusicbusiness teve início no ano passado, após uma parceria com uma empresa de sucos que visava provocar o mercado. A iniciativa se desdobrou até chegar na criação de um podcast e uma rede de divulgação de vagas de trabalho.

Desde março deste ano, o podcast recebe novos episódios, e vem trazendo visibilidade ao debate, mesmo em tempos de pandemia: “Quem são os artistas pretos que movimentam os bastidores do mercado musical? Que transitam pelos corredores das gravadoras? Pelas produtoras? Que cargos ocupam? Há um vácuo, um apagamento que precisava ser trazido à tona e este é o intuito” (Via revista Raça).

A convite da agregadora ONErpm, o CEO Gabriel Marinho, participou da live: “Mercado Musical pela Ótica Negra”, onde discutiu o conceito e exemplificou cases e modelos do #blackmusicbusiness.

Para Gabriel, o conceito é  “uma perspectiva que vai além de gêneros nichados. A ideia é de que nos dêem voz e ouvidos como um todo. Nāo só utilizar artistas negros para vender uma determinada playlist ou estilo, mas também para pensar. Seja numa ação de marketing, ou num planejamento estratégico, e ser remunerado por isso de forma justa”.

Para quem ainda não conhece, a Mondé Musical, desde 2011 atua no cenário independente brasileiro. É fundada e gerida por pessoas negras, sendo responsável por movimentar os backstages e escritórios cariocas. Em seu catálogo, há nomes como Rincon Sapiencia, Russo Passapusso (do Baiana System), e Dino d’Santiago – português de ascendência cabo-verdiana, parceiro musical da cantora pop Madonna.

Foto: Divulgação

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