Como a Bossa Nova tem conquistado o Hip Hop e R&B americano

A Rolling Stone publicou um artigo sobre a bossa nova e como o gênero tem sido explorado por novos artistas de hip-hop  e rap, como Juice Wrld.

O jovem rapper americano Juice Wrld, reconhecido por lançar um dos álbuns mais populares de 2019, ” Death Race for Love”, conquistou mais de 47 milhões de streamings com a faixa “Make Believe”. A canção conta com a produção de Tommy Brown, que inseriu um sample de “Saudade Vem Correndo”, uma bossa nova do ano de 1963, e uma colaboração entre Stan Getz com Luiz Bonfá.

Além de Juice Wrld, novos artistas de Hip-Hop e R&B como Cuco, Lucky Daye, o rapper Kota the Friend e a cantora Hope Tala tem apostado em samples de bossa nova em suas músicas. Para Tommy Brown, sua homenagem é “o que há de novo na cultura”.

Não faltam razões para não combinar a bossa nova com o hip-hop. O co-fundador da gravadora inglesa Mr. Bongo, especializada em música internacional, David Buttle, disse que “A batida da bossa não se consegue em nenhum outro lugar”. DJ Spinna, um produtor veterano de hip-hop que lançou mixtapes com música brasileira, também fez elogios ao gênero: “a bossa, o samba-jazz é muito harmonizado, especialmente os vocais”.

Envolvido com o pop brasileiro há mais de três décadas, o produtor e co-fundador da gravadora Ziriguiboom, Béco Dranoff, disse que a influência do Brasil no exterior sempre é presente. No entanto, “Agora há uma nova sede, um foco internacional na música brasileira”.

A última vez em que a Bossa Nova conquistou os americanos foi durante o seu auge, quando em 1962, aconteceu um grande evento no Carnegie Hall, em Nova York, que contou com apresentações de Antônio Carlos Jobim e João Gilberto.  Nomes como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald chegaram a se aventurar no estilo durante essa época.

Desde então, a bossa nova nos EUA não tem se destacado tanto. “No passado, essa música sempre foi considerada o tipo de música que deve ser tocada em segundo plano ”, explicou Jamal Hadaway, produtor de Hope Tala. “ Muita [bossa nova] é considerada música de elevador ”, disse DJ Spinna.

Essa realidade pode mudar para o gênero, já que o streaming tem possibilitado uma maior  conexão de música no mundo todo, como o funk brasileiro, cada vez mais popular no Youtube.

Segundo a Rolling Stone, a procura entre músicos jovens americanos e ingleses por ritmos além do funk já tem aumentado, principalmente por músicas mais antigas e raras. “Acabamos de fazer a WFMU [feira de discos] em Nova York e notamos que há um enorme interesse no material brasileiro de repente”, disse Dranoff. “Sempre houve um interesse, mas tem sido esporádico. Agora parece mais sólido”.

E para os novos produtores interessados na música brasileira, DJ Spinna manda a dica: “Ainda há muita música brasileira que ainda não foi usada” – “Eu sei – porque eu tenho.”

Na Alemanha, um prédio toca música quando chove

Na Alemanha, um edifício azul se transforma em um “gigante instrumento musical” quando chove. O Guia Viajar Melhor indicou a curiosidade que despertou a atenção dos membros do nosso grupo no Facebook.

O edifício que toca música quando chove, é situado na cidade de Dresden, na Alemanha, e atrai muitos turistas. A magia acontece quando a água da chuva cai no sistema de drenos, calhas e funis instalados na área externa do prédio, o conjunto de tubos emite diversos sons.

A ideia do prédio musical pertence aos próprios moradores que vivem lá: a escultora Anette Paul e os designers Christoph Rossner e André Tempel. De acordo com a notícia, a inspiração é de quando Anette  vivia em São Petersburgo, na Rússia, “onde os dias cinzentos criavam verdadeiras sinfonias com o som da água batendo nas janelas”.

 

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Globo investe em tecnologia e aposta no Globoplay para concorrer com a Netflix

A Folha de São Paulo publicou uma matéria sobre como a Globo tem investido em tecnologia para acompanhar o novo mercado e a concorrência formada pelos serviços de streaming como a Netflix.

Uma das estratégias da Globo é o projeto “Uma Só Globo”, que se iniciou no ano passado com o objetivo de unificar o grupo e impulsionar o Globoplay. De acordo com os balanços da TV Globo, houve uma redução de 38% na geração de caixa operacional, de R$2,3 bilhões para R$1,4 bilhão.  A redução foi causada pelos investimentos voltados à plataforma e produção de conteúdo exclusivo.

Guy Bisson, da consultoria britânica Ampere, especializada em streaming, disse que o movimento da Globo é algo “absolutamente esperado”, já que outras empresas, como a Disney, tiveram milhões em gastos para lançar suas plataformas.

O CEO da Globoplay, João Mesquita, afirmou que a plataforma está apostando em conteúdos para além da programação da tv aberta, como as produções originais “Shippados” (foto) e “Ilha de Ferro”. Há ainda, os licenciamentos de produções estrangeiras como “Killing Eve” e “The Handmaids Tale”.  Segundo Mesquita, o Grupo Globo continuará neste ritmo de investimentos pela próxima década, já que entrou no streaming com atraso.

Além do relançamento do Globoplay, no ano passado, também houveram mudanças em outras áreas da empresa como a desvinculação dos serviços de streaming Telecine Play (filmes) e Premiere (esportes) da TV paga. Esses serviços começaram a ser oferecidos ao público pela internet com valores de planos reduzidos.

O projeto “Uma Só Globo” prevê o encerramento da produtora e programadora de TV, Globosat.  Alberto Pecegueiro, presidente da unidade, afirmou que a consolidação do grupo deve ocorrer até 2020.

Pecegueiro e Mesquita contaram que o processo de unificação começou na área de esportes e avançou pela área comercial.

“O que estamos fazendo é a integração definitiva do tradicional ao digital, da inteligência artificial à criatividade humana”, afirmou em nota Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo.

“A Globo nunca será o dinossauro maior, mas, como lembram tanto Mesquita quanto o analista Guy Bisson, o fato de atuar num só país é vantagem, entre outros fatores, por poder vender sua produção aos gigantes no resto do mundo”, explicou a Folha, que detalhou em sua publicação, mais informações sobre o projeto de unificação do grupo.

 

Foto: A nova séria do Globoplay, “Shippados” – Paulo Belotte/Divulgação

WARNER BROS. RECORDS REDEFINE SEU NOME E LOGO

A Warner Bros. Records anunciou hoje (28) que daqui para frente quer ser chamada de Warner Records.

Segundo o Music Business Worldwide, a empresa fundada em março de 1958, foi um braço da Warner Bros. Pictures. Sua logo em formato de “escudo” foi adotada pela gravadora e tem sido usada pela empresa desde então. No entanto, ao ser vendida em 2004, a Time Warner, que se separou da Warner Bros, concordou em deixar a gravadora a continuar usando o mesmo nome e logo por 15 anos, prazo que se expirou agora.

A mudança de nome chega logo depois que a Warner Bros. (agora Warner Records) transferiu seu QG para um novo prédio no centro de Los Angeles.

“Pela primeira vez na história da gravadora, tivemos a oportunidade de criar uma identidade distinta e moderna inteiramente própria”, afirmaram o CEO/ Co-Chairman Aaron Bay-Schuck e o Co-Chairman/COO Tom Corsonem, em um comunicado.

“O momento não poderia ser melhor, já que todos nós sentimos que o selo está em um momento de reinvenção que se baseia em nosso legado, enquanto nos movemos para um futuro impulsionado pelo destemor e criatividade”, continua o anúncio dos executivos. “Um novo logotipo não é significativo por si só, e nosso selo sempre será definido pela originalidade de nossos artistas, nossa música e nosso pessoal”.

A nova identidade de marca e logotipo da Warner Records foi desenvolvida em parceria com Emily Oberman e sua equipe do Pentagram, maior estúdio de design de propriedade independente do mundo.

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‘Juntos e shallow now’ leva Lady Gaga ao TOP 10 das paradas brasileiras

Apesar da grande repercussão, ‘Juntos e shallow now’ não conquistou o Top 10 brasileiro. Entretanto, chamou a atenção para a versão original, ficando em segundo lugar nas paradas.

Paula Fernandes parou o país após anunciar sua versão da premiada “Shallow” da cantora americana Lady Gaga. ‘Juntos e shallow now’ lançada no domingo (19), em colaboração com Luan Santana, não agradou grande parte dos brasileiros. As críticas se transformaram em vários “memes” pela internet.

De acordo com o G1, o YouTube mostrou que “Shallow” foi o assunto mais buscado entre os dias 18 e 24 de março.

Com relação ao streaming, a música que estava entre a 20ª e 30ª posição, voltou ao top 10 do Spotify e alcançou o segundo lugar nas paradas, mesma posição atingida após a premiação do Oscar, em fevereiro.

‘Juntos e shallow now’, não estreou bem nas paradas de streaming ficando na 14ª posição. Na quinta-feira (24), a música estava em 70º. Paula Fernandes admitiu ao G1 que a letra não faz sentido e defendeu a ‘licença poética’.

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Foto: Divulgação

O fenômeno do K-pop no Brasil

A Folha de São Paulo fez uma publicação muito interessante sobre o fenômeno do k-pop no Brasil. Mesmo sem tocar nas rádios, a música coreana tem conquistado cada vez mais fãs no país.

O k-pop é a música pop sul-coreana que tem cativado, principalmente, os jovens brasileiros de 12 a 20 anos, com suas boys e girl bands.

O grupo BTS é o mais conhecido. Seu EP “Love Yoursef”, estreou na Billboard 200 em sétimo lugar. O grupo foi o primeiro do gênero a atingir o top 10 da parada americana. O mais impressionante é que o BTS, assim como o k-pop conquistaram muita coisa sempre precisar estar presente nas rádios. Assim como nos EUA, o k-pop não toca nas rádios brasileiras, mas o BTS já veio três vezes ao país com ingressos esgotados, em poucas horas.

O k-pop virou o maior representante da Onda Coreana, ou o Hallyu, a expansão cultural da Coreia do Sul. Sang Kwon, diretor do Centro Cultural Coreano no Brasil não soube dizer porque os brasileiros se conectaram com a cultura: “Enquanto outros países usam seus idiomas para expandir suas culturas, a Hallyu se espalhou rapidamente pela internet”.

Segundo a Folha, neste ano aconteceu o primeiro K-Pop Academy, um evento promovido pela instituição com cursos de dança e canto ministrados por professores coreanos. Além disso, o Brasil recebeu uma audição global da SM Entertainment, uma das principais agências de talentos coreanas. Foram 6.000 inscritos, o maior número no mundo.

Atualmente, há várias formas de ter acesso ao k-pop. São inúmeros canais no Youtube e playlists específicas em plataformas de streaming. Os clipes atrativos e mistura de ritmos como rock, rap e até o reggaeton fazem do k-pop ser algo único. O Centro Cultural Coreano confirmou que a procura por aulas do idioma tem aumentado, mostrando que o gênero deve ficar na moda por muito tempo.

Foto: ilgan Sports/Getty Images

 

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Anita conquista mais certificados internacionais

Anitta tem cada vez mais se destacado no mercado internacional. A Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA) anunciou que quatro de seus hits conquistaram a certificação de ouro no mercado latino nos Estados Unidos.

A músicas da cantora que conquistaram a certificação foram “Indecente”, “Medicina”, “Veneno” e “Jacuzi” (parceria com Greeicy). De acordo com o portal Observatório de Música, a primeira vez que Anitta conseguiu uma certificação internacional foi com o hit “Downtown” (com J Balvin) , certificada como 6x platina no ano passado. “Machika” (com J Balvin e Jeon) também conquistou platina em 2018.

A certificação para o mercado latino de platina corresponde a 60 mil unidades comercializadas nos Estados Unidos, já a certificação para 6x platina equivale a 360 mil unidades.

 

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FOTO: Reprodução

Um cantor de 81 anos está acusando Jay-Z por violação de direitos autorais

Um senhor de 81 anos está processando o rapper Jay-Z em US$2 milhões por violação de direitos autorais em uma canção de 21 anos.

De acordo com o portal Hypebeast, o cantor Ernie Hines afirma que Jay-Z usou a mesma seção rítmica de sua canção “Help Me Put Out The Flames (In My Heart)”, lançado em 1970, na faixa “Chase” (Vol. 2 Hard Knock Life). Além do rapper, o cantor de R&B, Ginuwine, também está sendo acusado de plágio na canção “Toe 2 Toe” (100% Ginuwine).

O advogado do cantor alega que Hines só ficou sabendo agora que sua música foi sampleada, pois não acompanha o cenário do hip-hop. Além disso, nenhum dos acusados (Jay-Z, Roc-A-Fella Records, Sony Music e Timbaland) solicitou autorização para usar a canção como sample na época em que foram lançadas, entre 98-2001.

Foto: KEVIN MAZUR/WIREIMAGE

Sony Music lança novas ferramentas de gestão de royalties em tempo real

A Sony Music lançou hoje (20 de maio) duas novas ferramentas para auxiliar no controle e gerenciamento de direitos autorais. A novidade é que todos os relatórios são gerados imediatamente.

De acordo com o Music Business Worldwide, o ‘Real Time Royalties’ é uma nova ferramenta que permite o acesso a um relatório de créditos de direitos de forma mais otimizada e ágil, sem a necessidade de esperar determinados períodos para acessar o saldo. Combinada com Royal Time Royalties, o detentor de direitos terá vários insights sobre tendências de ganhos, possibilitando uma melhor tomada de decisão sobre o gerenciamento de royalties.

O “Cash Out” foi outra ferramenta lançada pela gravadora, que por sua vez, permite aos artistas solicitarem a retirada de todo ou parte do seu saldo de créditos mensalmente. A Sony Music informou que não cobrará taxas nem encargos para o uso da ferramenta, disponível no “Portal do Artista”.

As receitas de streaming de música gravada da Sony atingiram a marca de US$2,05 bilhões nos últimos  12 meses até o final de março, um aumento de 15,2% ano a ano. As receitas totais de gravadoras atingiram US$3,85 bilhões no período.

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Foto: O CEO da Sony Music, Rob Stringer/MBW

Tiago Iorc irá gravar o Acústico MTV

A MTV anunciou que o cantor Tiago Iorc ganhará um Acústico. O cantor que havia anunciado uma pausa na carreira, deixou os fãs surpresos ao voltar com o novo álbum visual, “Reconstrução”.

De acordo com o Meio & Mensagem, o retorno do Acústico MTV foi viabilizado por uma parceria entre a Viacom, programadora da MTV, com a Universal Music, gravadora do cantor, e a F/Simas, do empresário Felipe Simas.

As gravações serão realizadas no fim deste mês com apresentação apenas para convidados, sem data ainda para o lançamento.

O Acústico MTV é inspirado na produção americana do canal, MTV Unplugged. Vários artistas passaram pelo palco do canal. O Acústico MTV mais famoso no Brasil rendeu 2 milhões de cópias físicas, com o Kid Abelha.

“O Acústico é um dos produtos mais emblemáticos da história da MTV e até hoje desperta desejo de artistas, marcas e também no público. Devemos voltar com esse projeto já no próximo ano, com cantores, cantoras e bandas bem atuais, que falem a língua do público jovem com quem a MTV se comunica”, afirmou Mauricio Kotait, gerente-geral de operações da Viacom no Brasil, para o Meio & Mensagem no ano passado.

 

Foto: Crédito: Divulgação/Rafael Trindade

 

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