ShowIn: Novo App promete oferecer lives com venda de ingressos

Artistas poderão fazer lives com venda de ingressos através do novo aplicativo ShowIn. Com lançamento para o início de agosto, a plataforma brasileira pretende remunerar artistas e compositores e ao mesmo tempo oferecer entretenimento ao público.

Segundo o Tela Viva, o ShowIn vai oferecer vários conteúdo como shows, teatro, poesia, palestras, stand up comedy, aulas de gastronomia, de yoga, meditação, dança, espetáculos infantis, esportes e muito mais, com valores de ingressos e o tamanho das salas de exibição definidos pelo próprio artista.

De forma prática, o usuário poderá usar a plataforma para realizar sua  própria apresentação, alterando o cadastro de “Winner” para “Conta de Estrela”. O ShowIn oferecerá uma série de tutoriais para ajudar seus usuários a oferecer o melhor conteúdo, com dicas de montagem e transmissão.

Disponível no site, Google Play e Apple Store, as transmissões por streaming poderão ser acessadas através do celular, tablet e computador.

O novo app possui um time de peso, como o cantor e compositor Orlando Morais, líder do projeto. Junto com o sócio, Dio Trotta, o time criou uma equipe de curadores e produtores culturais de diversas regiões brasileiras.

Ecad revela que arrecadação de direitos autorais caiu para 50% durante a pandemia

Em entrevista para o Correio Braziliense a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim, revelouque a pandemia do novo coronavírus provocou uma queda na distribuição aos compositores de 50%, nos quatro últimos meses deste ano.

De acordo com Isabel, a previsão anual do Ecad era de que a arrecadação feita à compositores e artistas brasileiros poderia sofrer uma queda entre R$330 milhões e R$340 milhões, chegando a R$1,17 bilhão em 2020. Entretanto, com a pandemia, os valores devem ficar em torno de R$830 milhões a R$840 milhões.

“Grande parte da arrecadação, entre 40% e 50%, equivale a segmentos como clientes gerais (bares, restaurantes, estabelecimentos comerciais), além de shows e eventos. Para se ter uma ideia, nós estamos voltando para a mesma média de 2015 e 2016. É muita coisa, para nós e para os músicos”, disse a superintendente.

Com as portas de bares e restaurantes fechadas, Isabel informou que a arrecadação entre os meses de abril a julho caiu para 50%: “Estamos falando de um dos segmentos que mais sofreram durante a pandemia”, afirmou Isabel.

Em uma tentativa de equilibrar a queda nos números de arrecadação e distribuição de direitos aos compositores, o Ecad realizou várias iniciativas. Primeiramente, remanejou seus funcionários para o home office, para trabalharem de forma segura e garantir que os processos do escritório não sejam interrompidos. Além disso, com o apoio das outras entidades de gestão coletiva da música no país (Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro, UBC) o Ecad aprovou um plano emergencial, em março, para dar suporte aos compositores e artistas neste momento difícil.

“Conseguimos trabalhar de forma muito ágil, mas para isso foi necessário tornar a equipe mais eficiente. E não estamos falando de um milagre. Os músicos não vão receber pelos shows que poderiam estar acontecendo. Isso vai refletir em toda a arrecadação e receitas dos músicos do próximo semestre”, contou Isabel.

De acordo com Amorim, atualmente o Ecad possui um dos maiores bancos de dados da música na América Latina, com 12 milhões de obras musicais, 8 milhões de fonogramas, 178 mil obras visuais e 586 mil espaços e canais que utilizam música, como hotéis, academias, emissoras de tv e rádio, hospitais, restaurantes, entre outros.

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Monge viraliza no YouTube ao criar música para meditar fazendo Beatbox

Um monge budista japonês viralizou no YouTube com seu vídeo fazendo beatbox e usando uma mesa de loop para criar música de meditação.

Em seu vídeo, “Heart Sutra Live Looping Remix”, o monge Yogetsu Akasaka cria suas próprias músicas de meditações, mas de um jeito diferente: com sons de sua própria boca, o chamado “beatbox”, e uma mesa de loop. O vídeo, claro, viralizou na internet, chegando a mais de 100 mil vizualizações.

Segundo entrevista para a VICE, Akasaka (37) revelou que não fez o vídeo para chocar as pessoas:

“Não é que eu quisesse chamar a atenção pela minha ‘singularidade’, só queria continuar minha paixão pela música”, disse ele. “Da mesma forma que alguém toca violão ou bateria, eu mesmo sou apenas um artista normal.”

O monge contou que antes de seguir a vida monástica, já era ligado à música e ao beatbox: “Meu amigo me deu um CD de um beatboxer japonês chamado Afra. Fiquei chocado que as pessoas pudessem fazer essas coisas (sons com a boca), e estava interessado em tentar. E então eu percebi que era muito bom nisso ”, ele disse.

Apesar de ser ator de teatro e ter participado de várias apresentações de beatbox no Japão, Austrália e Estados Unidos, Akasaka resolver seguir os passos de seu pai: “Geralmente no Japão, as pessoas se tornam monges porque sua família vive em um templo. Mas para o meu pai, ele era apenas uma pessoa normal que decidiu se tornar um monge”, disse ele. “Fiquei inspirado e decidi que queria ter sucesso no papel atual de meu pai como abade em um templo na prefeitura de Iwate”.

Assim, chegou o momento em que ele descobriu uma maneira de fundir sua vida antiga com a nova. Não apenas para redescobrir sua paixão, mas também para desconstruir conceitos errados sobre o budismo.

Além de postar vídeos, ele também faz lives diárias no YouTube. “Os fãs me disseram que eles conseguiram dormir bem e relaxar devido aos meus vídeos de beatbox, o que é algo incrível”, disse ele. “Sinto-me honrado por poder combinar minha paixão com minhas crenças religiosas e isso impactou as pessoas em todo o mundo”, contou o monge.

 

 

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Roberto Carlos consegue recuperar direitos sobre obras produzidas de 1960 a 1990

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro declarou, em nota ao F5, que Roberto Carlos e Erasmo Carlos conseguiram recuperar os direitos sobre suas obras produzidas nas décadas de 1960 a 1990.

De acordo com o F5, os compositores alegavam que a editora Universal Music havia abandonado a gestão contratual, além de pagar remunerações baixas por execuções de suas músicas em plataformas de streaming.

A decisão da 2ª Vara Empresarial é retroativa à notificação extrajudicial da editora, realizada em julho de 2018, onde a juíza Maria Cristina de Brito Lima havia favorecido à Universal Music, reconhecendo uma inexistência de direitos autorais da empresa sobre as obras da dupla.

 

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Limite de Crédito do Pronampe se estende para R$4,24 bilhões

Nesta quinta-feira a Caixa anunciou que bateu a marca de R$3,18 bilhões em créditos contratados por meio do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), esgotando seu limite inicialmente liberado. Por isso, o Ministério da Economia passou o limite de crédito para R$4,24 bilhões (Via G1).

Com a decisão, o Pronampe vai poder ajudar ainda mais as micro e pequenas empresas, que poderão adquirir recursos de até 30% de sua receita bruta anual em 2019 para realizar vários investimentos e capital de giro, como adquirir máquinas e equipamentos até realizar pagamento de contas e funcionários.

Esta é mais uma oportunidade para empresas, principalmente, do mercado musical poderem continuar neste momento tão difícil de crise sanitária/política/cultural/econômica. Os interessados devem seguir as instruções do PortaldoMicrooempreendedor/Pronampe.

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Marisa Monte assina com a Universal Music Publishing

A cantora brasileira Marisa Monte assinou com a Universal Music Publishing. O acordo global inclui todo o catálogo da artista, incluindo seus maiores sucessos.

Segundo a Billboard.com, Marisa Monte fez questão de enaltecer a liderança feminina na empresa:

“Estou muito feliz por essa parceria entre meu catálogo como compositora e uma empresa com alma feminina. A Universal Music Publishing é presidida globalmente por uma mulher. A UMPG Latin é liderada por uma presidente forte e feminina, cercada por uma equipe capaz e talentosa”, afirmou Monte em comunicado. “Cuidado, delicadeza, empatia e toda a inteligência feminina ao serviço da música. Viva o equilíbrio e a união de forças!”

Alexandra Lioutikoff, presidente da UMPG América Latina retribuiu o discurso da artista: “Marisa Monte é […] uma compositora, artista e produtora cujas músicas são celebradas por fãs de todas as idades, fazendo dela um verdadeiro ícone na arte e na cultura. Temos muito orgulho em recebê-la em nossa família e nossa equipe está ansiosa por oferecer oportunidades criativas para divulgar sua música em todo o mundo, como ela merece. ”

 

 

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Compositores se adaptam para agradar usuários do TikTok

Nesta terça-feira saiu uma matéria muito bacana no G1, sobre como o TikTok está começando a influenciar até no jeito de ser fazer música no Brasil.

Como uma plataforma que possibilita aos usuários criarem vídeos, é comum na plataforma ver vários conteúdos envolvendo música, desde dublagem até danças de músicas.

Basicamente, se a música tiver uma batida empolgante com um trecho bem grudento, combinado com coreografias, desafios e influenciadores, temos a fórmula de um “viral” no TikTok –  vídeo que se espalha pela plataforma facilmente.

Não faltam exemplos de vídeos virais que se tornaram grandes hits graças ao TikTok. Quem lembra do Hit do Carnaval, “Tudo ok”? A parceria de Thiaguinho MT, Mila e JS O Mão de Ouro redeu vários vídeos de dublagem de maquiagens com a música.

Nos EUA, o maior exemplo é do viral “Old town road”, sucesso do rapper americano Lil Nas X. O game “Red Dead Redemption II” foi a inspiração para o clipe que logo ganhou um desafio no app, onde jovens faziam dancinhas como caubóis ou cowgirls.

“Old town road” se tornou recordista em número de semanas seguidas em primeiro lugar no ranking de músicas mais tocadas no Estados Unidos, da revista “Billboard”.

Casos de sucesso como esses tem inspirado muitos compositores a criarem músicas pensando no TikTok. A estratégia ganhou ainda mais força neste momento da pandemia do coronavírus, onde a plataforma se tornou uma grande forma de entretenimento dos jovens.

“Com certeza essa onda acabou mexendo na forma de fazer música aqui no Brasil”, revelou MC Zaac ao portal. O MC está lançando um hit com todos os elementos para viralizar na plataforma, embora ele e seu produtor musical neguem isso. “Desce pro play” é uma colaboração entre o artista com Anitta e o rapper americano Tyga.

Para o produtor musical Pablo Bispo, autor de vários hits de grandes artistas como Anitta, Pabllo Vittar, Iza, e inclusive, a nova música de MC Zaac,  a estratégia pode dar certo, mas não deve algo “forçado”:

“As plataformas tem particularidades. No YouTube, por exemplo, o visual é importante. O TikTok é mais dinâmico porque convida as pessoas a entrarem na música”, explicou o produtor musical ao portal.

Ele completa que o TikTok “não tem que ser prioridade”, mas “fazer parte do planejamento” dos músicos.

Sua afirmativa faz todo o sentido, visto que manter uma carreira após um hit viral requer muito mais trabalho. Tanto que após o sucesso de “Old town road”, Lil Nas conseguiu emplacar apenas outras duas músicas no ranking da “Billboard” até julho do ano passado, que segundo o G1, não tiveram o mesmo desempenho de Old Town.

“Fazer uma música estourar é difícil, mas possível. Muito mais complicado é sustentar esse sucesso”, conclui Bispo.

 

Foto: Reprodução / Tik Tok

Governo Britânico anuncia pacote de US$2 bilhões para ajudar setor cultural durante a pandemia

Na noite de domingo (5), o governo do Reino Unido anunciou um pacote emergencial de 1,57 bilhão de libras (1,96 bilhão de dólares) para beneficiar o setor de artes, música e cultura na Grã-Bretanha.

O pacote inclui financiamentos destinados à resgatar museus, galerias, teatros, cinemas independentes, locais históricos e de música da Grã-Bretanha.

De acordo com o Music Business Worldwide, a decisão veio em resposta à várias campanhas como a #saveourlives do Music Venues Trust (MVT), que vem pedindo ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson e seu governo, garantias para que locais culturais que estão fechados por conta da pandemia possam sobreviver durante a crise.

Anteriormente, na quinta-feira (2 de julho), o movimento ganhou ainda mais força com o apoio de vários artistas como Sir Paul McCartney, Rolling Stones, Ed Sheeran, Dua Lipa e Liam Gallagher. Eles se juntaram a mais de 1.500 artistas para divulgar a petição #LetTheMusicPlay  e cobrar incentivos do governo para o mercado musical.

Conforme divulgado pelo The Guardian, o pacote emergencial de apoio à cultura no Reino Unido inclui:

– 1,15 bilhão de libras para organizações culturais na Inglaterra, consistindo em 270 milhões de libras em empréstimos e 880 milhões de libras em doações.

– 100 milhões de libras em apoio direcionado às instituições culturais nacionais da Inglaterra e ao patrimônio inglês.

– Investimentos de capital de £120 milhões para reiniciar a construção de infraestrutura cultural e para projetos de construção de patrimônio na Inglaterra que foram interrompidos por causa da pandemia.

Geoff Taylor, diretor executivo da BPI – British Phonographic Industry– entidade que representa a indústria fonográfica britânica disse: “Estamos muito satisfeitos que o governo tenha reconhecido a importância especial das artes e da criatividade – incluindo música – para a nossa vida nacional. Saudamos calorosamente a menção específica de nossos queridos locais de música e o apoio às artes, que também devem ajudar nosso setor de música clássica”.

Edital Natura Musical confirma abertura para segundo semestre de 2020

O Edital Natura Musical 2020 confirmou que em breve abrirá inscrições, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. A notícia veio através da coluna da incrível jornalista Fabiane Pereira para o portal Veja Rio.

Com data prevista para o segundo semestre, o processo atenderá novas demandas para se adequar ao novo contexto da COVID-19:

“São curadores, produtores musicais e gestores com bastante vivência no mercado. Queremos ter a garantia que o processo deste ano vai ressoar uma série de demandas específicas do contexto atual e, claro, expandir e multiplicar os recursos que vamos colocar dentro dessa rede”, explicou a Head of Global Cultural Branding Natura Musical, Fernanda Paiva.

Segundo Fernanda, o programa que completa 15 anos, já investiu R$159 milhões no patrocínio de 467 projetos, impactando diretamente 1,8 milhão de pessoas. O valor de investimento de 2019, para projetos com atuação em 2020, é de R$14 milhões. Não foi revelado o valor para o novo edital.

Considerado um dos principais editais de fomento voltado para a cena musical brasileira, o Natura Musical já beneficiou grandes artistas como Lenine, Elza Soares e Ney Matogrosso. Além de apoiar nomes como O Terno, Saulo Duarte e a Unidade, Xênia França, Letrux, Emicida e Rubel.

“Muito do que vi emergir, eu conheci através de uma proposta de patrocínio ou uma intenção de apoio. Eu digo isso porque acredito que quando a gente tem uma ambição de mudar o mundo, de tornar o mundo mais bonito, temos que saber que essa mudança não vai acontecer do dia pra noite. Essa mudança vai acontecer numa perspectiva de médio e longo prazo. Então ao olhar a trajetória do Natura Musical é um motivo de orgulho porque materializa o que foi definido há 15 anos”, relembra Fernanda.

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Brazil Music Conference promove série de lives para debater o futuro da música eletrônica

A partir desta semana acontece uma nova edição do Brazil Music Conference. Neste ano, o evento será realizado através de lives com participações de nomes como Marcelo Castello Branco, CEO da União Brasileira de Compositores e  Coy Freitas, diretor da Twitch no Brasil.

Segundo coluna de Lauro Jardim no O Globo, os rumos do mercado de música eletrônica em tempos de Covid-19 será o principal assunto dos debates. Serão abordados ainda outros temas como o cenário da música eletrônica, tendências para o futuro e inclusão social dos trabalhadores do setor.

A live completa do Brazil Music Conference com Marcelo Castello Branco já está disponível no Canal do evento no YouTube.

 

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