KONDZILLA FECHA ACORDO DE DISTRIBUIÇÃO COM THE ORCHARD

Além da distribuição digital de lançamentos da KonZilla Records, The Orchard dará suporte criativo, desenvolvimento e gerenciamento aos canais do KondZilla no Youtube. Saiba mais.

A distribuidora The Orchard e Konrad Dantas, criador do KonZilla, anunciaram hoje um acordo global de serviços para a KondZilla Records.

De acordo com o Music Business Worldwide, a Orchard administrará a distribuição digital para novos lançamentos da KondZilla Records no mundo todo.

Além dos serviços de distribuição de música, a distribuidora oferecerá suporte aos canais do KondZilla no YouTube por meio do desenvolvimento criativo do público, publicidade, gerenciamento de direitos, relatórios, marketing, otimização da visualização de vídeos e monetização.

Erol Cichowski, vice-presidente internacional da The Orchard disse: “Konrad é um executivo criativo visionário e empresário de sucesso que está na vanguarda da conexão de fãs com entretenimento dinâmico em uma variedade de plataformas”.

“Estamos ansiosos para trabalhar com ele e ampliar a mensagem positiva e a paixão do KondZilla pela cultura brasileira”, continuou Cichowski.

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Justin Bieber ensina truque para fãs ajudarem a alavancar seu novo hit nas paradas

Em um post publicado na rede social do cantor, havia passos que ensinavam aos fãs como ajudar seu novo hit a chegar no top das paradas, através de truques nos serviços de streaming.

Durante este fim de semana, uma postagem nas redes sociais do cantor pop Justin Bieber causou polêmica. Isso porque o texto incentivava e instruía os fãs a reproduzirem sua nova música de forma excessiva nos serviços de streaming e assim chegar ao topo das paradas.

Apesar da postagem ter sido apagada da rede social do cantor, o Digital Music News revelou que o conteúdo dava dicas de como inflar os números do single “Yummi”. Entre as sugestões, o fã poderia criar uma playlist só com a faixa e colocar em modo de reprodução automática para que fosse tocada continuamente durante a noite.

O post, escrito em 3a pessoa, dizia para os fãs não silenciarem a música, mas sim, tocá-la em volume baixo para ouvir durante o sono. Além disso, os fãs que estão fora dos Estados Unidos poderiam usar uma VPN (rede de comunicação privada) com base nos EUA para transmitir a música para que a Billboard possa contabilizar as reproduções em seus gráficos.

Justo com as fotos contendo as instruções havia a seguinte legenda: “Justin realmente quer o #1 e está realmente empolgado com isso, como disse ontem na live. Se você não quiser fazer nada disso, tudo bem, ignore a postagem. ✌Esta é uma dica para as pessoas que realmente querem fazer um esforço extra! ”

Para os fãs que preferissem adquiri o single no iTunes, era indicado fazer a compra várias vezes e vincular o vídeo da música no Youtube nas mídias sociais, em vez de republicarem o vídeo lá.

Bieber não foi o primeiro a tentar burlar o sistema dessa maneira. Uma campanha parecida foi feita ajudar a impulsionar o “Sign of the Times” de Harry Styles.

Em 2018, um grupo de fãs do BTS supostamente distribuiu mais de 1.000 logins do Spotify para ajudar o álbum “Love Yourself: Tear”.

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Spotify lança plataforma de anúncios para podcasts

Spotify criou o Spotify Podcasts Ads, uma tecnologia específica para inserção de anúncios em Podcasts, capaz de fornecer aos anunciantes dados valiosos sobre o seu público alvo. A novidade foi testada e aprovada pela PUMA.

O Spotify lançou nesta quarta-feira (8) uma plataforma de anúncios específica para podcasts. Através de uma nova tecnologia chamada de “Streaming Ad Insertion (SAI)”, é possível aproveitar o streaming para fornecer o conjunto digital completo de recursos de planejamento, relatórios e medição em podcasts originais e exclusivos do serviço de streaming.

A plataforma poderá fornecer aos anunciantes dados valiosos sobre o seu público alvo, como impressão real do anúncio, frequência, alcance e informações anônimas (idade, sexo, tipo de dispositivo).

Segundo o Spotify, é a primeira vez que esse tipo de dados é disponibilizado para anunciantes e criadores de podcast.

A marca de calçados Puma foi uma das primeiras a testar a novidade e garantiu que conseguiu um recall de 180% ao exibir um anúncio durante o podcast Jemele Hill Is Unbothered, original da plataforma.

Segundo a análise do Music Business Wordwilde, o Spotify espera em um futuro próximo, gerar receitas através dos podcasts.

Em 2018, o mercado de podcasts teve um aumento na receita de anúncios de 53%, cerca de US$479,1 milhões, de acordo com um relatório recente do Interactive Advertising Bureau (IAB) e da PwC. Estima-se que esse número ultrapasse US$678 milhões até o final de 2019 e US$1 bilhão até 2021.

Com a receita de publicidade em podcasts subindo e o Spotify investindo em aquisições e tecnologias como esta, está claro que a empresa espera receber retorno lucrativo.

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PESQUISA REVELA QUE OS BRASILEIROS SÃO OS QUE MAIS COMPRAM LIKES NO MUNDO

Matéria de 6 Minutos

Portal mostra como é fácil comprar seguidores, comentários e até plays em plataformas de streaming como Spotify e Youtube. Há planos até para bombar os números de podcasts!

O portal 6minutos publicou um artigo polêmico sobre a compra de likes nas redes sociais. Os influenciadores digitais brasileiros são os que mais usam de métodos não-autênticos para inflar seus números nas redes sociais.

Segundo uma pesquisa realizada pela empresa especializada em inteligência artificial, Hypeauditor, 44% dos perfis brasileiros usam artifícios falsos, como compra de likes e seguidores, para mostrar que estão bombando nas redes sociais.

A pesquisa descobriu também que em comparação com países como Estados Unidos, Reino Unido, Índia e japão, o Brasil é o país mais inativo na interações das redes sociais.

Para se ter uma ideia, influenciadores com mais de 1 milhão de seguidores chegam a ter uma taxa de engajamento média de apenas 0,94%. Ou seja, menos de 1% do seguidores, compartilham e comentam os conteúdos desses perfis influenciadores.

Atualmente há centenas de sites de vendas de curtidas, seguidores, plays e até comentários. A partir de R$14,90 um usuário já pode conseguir aumentar o que quiser em seu perfil. Há ainda preços que podem ultrapassar R$ 17.700.

Não só nas redes sociais a prática é recorrente, mas há muitos artistas que costumam comprar plays em plataformas de streaming como Spotify e Dezeer. Há opções até de plays para podcasts.

De acordo com o portal, com menos de R$30 um artista pode comprar 1.000 plays no Spotify ou no Deezer, 1.000 visualizações para vídeos no YouTube, um pacote de 100 seguidores no Instagram e 1.000 curtidas no Facebook.

Weverton Guedes, diretor de data e performance da agência de publicidade REF+ diz que para muitos influenciadores o número de seguidores importa muito. O número acaba influenciando usuários reais a seguir os perfis.

“Eles pensam: se tem tanta gente seguindo, também vou seguir. É o chamado FOMO – ‘Fear of Miising Out’, ou medo de ficar por fora”.

Quem pode sair no prejuízo são as marcas que apostam nos influenciadores para sua divulgação. Por isso, elas estão mais atentas com relação a prática:

“Inúmeras marcas ainda escolhem seus influenciadores pela quantidade de seguidores e isso não significa realmente nada”, diz o publicitário. “É o que no mercado se convencionou chamar de vanity metric, ou métrica da vaidade: é bonito de ver, mas não funciona, não atinge realmente o consumidor porque a maioria dos perfis é falsa ou não está nem aí para o influenciador. São pessoas que clicaram por clicar”, afirma.

O portal entrou em contato com as redes sociais e as plataformas de streaming. O Facebook afirmou em nota que “curtidas falsas são ruins para as pessoas, as marcas e para o Facebook” e que medidas estão sendo tomadas contra essas ações.

O Spotify contou que também trabalha para impedir as fraudes: “O Spotify tem várias maneiras de detectar esses casos, monitorando o consumo no serviço para encontrar, investigar e lidar com essa atividade. Continuamos a investir fortemente no aprimoramento desses processos, no aprimoramento dos métodos de detecção e remoção e na redução do impacto dessa atividade inaceitável para criadores legítimos, detentores de direitos e nossos usuários.”

A Deezer e o Twitter não comentaram sobre o assunto.

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PELA 1ª VEZ UMA MULHER GANHA SOZINHA O GLOBO DE OURO DE TRILHA SONORA

Matéria de Mulher no Cinema

A conquista de Hildur Guðnadóttir é relevante tanto para o mercado musical quanto para o cinematográfico, uma vez que mulheres representaram apenas 6% dos 250 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos em 2018.

Neste domingo (5) aconteceu a cerimônia do Globo de Ouro, e pela primeira vez uma mulher ganhou sozinha como Melhor Trilha Sonora.

Segundo a Variety, a compositora islandesa Hildur Guðnadóttir, além de fazer história com sua conquista pelo filme Coringa, também  foi a segunda compositora  a ser premiada no Globo de Ouro. A primeira foi Lisa Gerrard, em 2000, como Melhor Trilha Sonora pelo filme Gladiador, uma composição em parceria com Hans Zimmer.

De acordo com o MulhernoCinema.com, desde 2009 uma mulher não era indicada na categoria.

A conquista da compositora é de relevância tanto para o mercado musical quanto para o cinematográfico, visto que em um estudo de 2018, a San Diego State University revelou que mulheres representaram apenas 6% dos 250 filmes de maior bilheteria nos Estados Unidos.

Além da trilha sonora para o Coringa, Guðnadóttir também fez trilhas sonoras de filmes como Maria Madalena (2018) e de séries como Trapped e Chernobyl, pela qual ganhou o Emmy. A compositora também deve ser indicada ao Oscar.

Foto: reprodução

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ECAD ARRECADA R$1 BI EM 2019

Matéria de Direto da Fonte

Superintendente fala sobre os investimentos em tecnologia para agilizar os processos das equipes da entidade.

O Ecad anunciou que arrecadou mais de R$1 Bilhão em 2019, com média de repasse foi de R$2.570 para cada titular.

A superintendente do Ecad, Isabel Amorim, revelou ao Estadão que em 2019 o Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – arrecadou o valor de R$1.121 bilhão.

Segundo o portal, Isabel afirma que a entidade tem cada vez mais investido em tecnologia para trazer maior agilidade nos processos de suas equipes. Uma delas permite “a leitura de fonogramas numa média de 67 segundos”, providência essencial “na hora em que novos players, tipo Amazon ou Netflix, ampliam o serviço de forma gigantesca”.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal Isabel Amorim

 

Já ouviu o último episódio de 2019 do Fast Forward Podcast? “2010’s: Retrospectiva e Melhores da Década” teve como convidado Lucas Lopes, Label Manager Internacional da Warner. OUÇA AQUI!

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POLÊMICA SOBRE CASO A FAVOR DA PARÓDIA DE TIRIRICA É ESCLARECIDA

Advogado esclarece polêmica sobre caso em que o humorista Tiririca foi favorecido pelo STJ ao fazer uma paródia sem autorização de uma música de Roberto e Erasmo Carlos.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) favoreceu o humorista Tiririca, pela paródia de uma música de Roberto Carlos, feita em sua campanha política em 2014. Desta vez, o motivo da repercussão foi por uma nota do O Globo em que afirmava que a situação era um “disparate” às leis sobre Direitos Autorais.

Ao fazer uma paródia em sua campanha política em 2014, o humorista Tiririca foi acusado pela EMI (da Sony) por violar os direitos autorais da música “O Portão”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Apesar de ter sido condenado em 1ª instância a pagar indenização à EMI, o STJ anulou a condenação em novembro do ano passado e aceitou o argumento de que Tiririca teria feito uma paródia, permitida em campanhas eleitorais.

Recentemente, em um novo julgamento, o STJ favoreceu o humorista por uma decisão unânime.  A notícia ganhou uma nota no jornal O Globo, onde afirmava que a situação é um “disparate” já que Tiririca “plagiou uma música” só para ganhar votos.

Diante da polêmica, o portal “Tenho Mais Discos Que Amigos” publicou um artigo escrito pelo advogado Guilherme Coutinho para esclarecer os fatos.

Para Guilherme Coutinho, a decisão do STJ é válida: “o Superior Tribunal de Justiça teria apenas cumprido o que diz a lei, já que as paródias estão dentro das exceções dos direitos autorais no Brasil”.

A lei permite em alguns casos que uma obra protegida pode ser utilizada sem autorização. Um deles é a paródia. Seu uso é livre desde que, segundo a lei, “não forem verdadeiras reproduções da obra original nem lhe implicarem descrédito”.

“Obviamente “descrédito” é algo subjetivo, até porque geralmente paródias utilizam humor, então para caracterizar alguma desvalorização seria preciso algo mais concreto do que a mera utilização de ironia”, esclareceu Guilherme.

“A utilização de obra em propaganda política, principalmente caso o candidato defenda valores opostos ao do autor, é algo que poderia ser caracterizado com descrédito, mas a decisão do STJ aponta que a finalidade da paródia (se comercial, eleitoral, educativa, puramente artística ou qualquer outra) não deve ser levada em conta na análise, já que a legislação não diferencia o intuito da nova versão, todas seriam livres”, continuou.

Guilherme explicou que a questão dos direitos morais dos autores deveria ser discutida apenas se Roberto e Erasmo Carlos tivessem participado da ação. No caso, quem iniciou a ação foi a EMI. Vale lembrar pela legislação, os “direitos morais não podem ser transferidos, assim a editora não poderia reivindicar estes direitos”, explicou o advogado.

“Desta forma, eventualmente, o caso poderia ter uma análise diferente se os autores tivessem participado ativamente do processo. Coube à editora requerer um ressarcimento econômico de Tiririca, assim como solicitar que fosse interrompida a utilização sem autorização”, justificou o advogado.

Foto: Reprodução/YouTube

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UNIVERSAL MUSIC VENDE 10% DE PARTICIPAÇÃO PARA TECENT POR US$3BN

A transação foi realizada antes da virada do ano e deve permitir à Universal Music se desenvolver ainda mais no mercado asiático.

Antes da virada do ano (32 de dezembro), a Universal Music anunciou que vendeu uma participação de 10% para um consórcio de investidores liderados pelo conglomerado chinês Tencent Holdings.

Segundo o Music Business Worldwide, a venda foi fechada pelo valor de €30 bilhões (US$33,6 bilhões). O grupo já confirmou que até janeiro de 2021 pode aumentar sua participação na Universal Music para até 20%.

Além da transação, as empresas afirmaram que pretendem celebrar um segundo contrato que concede à Tencent Music Entertainment (TME) uma opção para adquirir a participação minoritária nos negócios da Universal Music na China.  A conclusão deve ser feita até o final do primeiro semestre de 2020.

Em comunicado conjunto, as empresas disseram: “A Vivendi está muito feliz com a chegada da Tencent e de seus co-investidores. Eles permitirão à UMG se desenvolver ainda mais no mercado asiático.

“A Tencent e os membros do consórcio estão entusiasmados em apoiar o crescimento da UMG por meio desse investimento. Juntamente com a Vivendi, a Tencent e a TME trabalharão para ampliar as oportunidades dos artistas e enriquecer as experiências dos fãs de música, promovendo ainda mais uma indústria próspera de música e entretenimento. ”

[Foto: Sir Lucian Grainge, Presidente e CEO da UMG, no Grammy Showcase da empresa em Los Angeles no início deste ano]/Reprodução

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Especialistas apontam as principais tendências para o mercado musical em 2020

Matéria de @Synchtank

O que esperar para o mercado musical em 2020? O futuro do mercado, novas tecnologias, maior envolvimento com os fãs, a era dos artistas independentes. Veja o que alguns dos melhores especialistas consideram como tendências para o início de uma nova década para a indústria da música.

Com o fim do ano, sites especializados no mercado musical tentam prever as tendências para o mercado musical em 2020. O portal Synchtank.com chamou alguns do nomes mais brilhantes da indústria da música internacional para fazer essa tarefa.

Cherie Hu – Jornalista e Autora do Water & Music Newsletter

Para Cherie é difícil prever o futuro da indústria da música, é mais fácil acompanhar os assuntos atuais, pois eles estão influenciando as estratégias para o futuro do mercado.  Entretanto, a jornalista afirma que há três questões principais a serem pensadas como tendências para o mercado musical:

  1. Relacionamento com o cliente/fãs (CRM): Artistas devem saber qual o seu público. Cada vez mais os artistas querem ter informações sobre quem são seus fãs e como centralizar esses dados em um local centralizado, em vez de fragmentado em vários intermediários. Cherie conta que há grandes celebridades que chegam a compartilhar números de telefone nas mídias sociais para pedir aos fãs que enviem mensagens de texto para elas.
  2. Fontes alternativas e sustentáveis ​​de capital para artistas: A queda da PledgeMusic, revelou uma nova lacuna de mercado nas ferramentas de financiamento e marketing direto aos fãs. Ela acredita que o surgimento de novas startups de financiamentos coletivos podem transformar os fãs em investidores de álbuns de artistas em troca de uma parcela dos royalties o que tornará a indústria mais democrática.
  3. Ainda não sabemos quem é o “dono” da indústria da música –   O atual entendimento sobre quem detém o poder da indústria da música será constantemente “distorcido” e “desafiado” em 2020, uma vez que a todo momento aquisições, fusões e parcerias estão acontecendo no mundo e transformando o mercado musical.

Mark Mulligan – Diretor Gerente da MIDiA Research

Mark Mulligan afirma que as maiores mudanças serão notadas apenas a longo prazo, e por isso prefere prever as tendências para o mercado musical, mas pensando na próxima década:

  1. A década do empoderamento do criador: Assim como Cherie Hu, Mulligan destacou o artista independente: “A década de 2020 será a década do criador independente”, afirmou o executivo.

Como a maioria dos artistas independentes também são compositores, surgirão mais serviços para atender suas necessidades, como CD Baby e Tunecore. Além disso, com o aumento dos podcasts, mais artistas se tornarão criadores de áudio em um sentido mais amplo. A independência está se tornando um estado de espírito. Empresas de música tradicional já estão tendo que adaptar seus modelos de negócios às necessidades desses artistas.

  1. Distribuição versus direitos: A medida que serviços de streaming como o Spotify avançam progressivamente na cadeia de valor, a relação selo/distribuição terá sido redefinida. “Por bem ou por mal…”.
  2. Principais empresas de tecnologia se tornarão potências: Empresas como Amazon e a Apple se tornarão grandes “salas de máquinas do conteúdo digital”, agregando serviços de conteúdo a outros produtos. Ambos já estão em fase experimental oferecendo pacotes de dispositivos. A música se tornará apenas um componente dos pacotes de assinatura com vários conteúdos. “Por exemplo. o iPhone 12 Premium Edition pode vir com música, TV +, Arcade, Notícias + e mais por 18 meses incluídos”.
  3. Crise de descoberta…e solução: Mulligan conta que estamos ouvindo muito mais música. Entretanto, descobrindo pouca coisa nova. O envolvimento com artistas também está caindo. “O streaming está se tornando um beco sem saída para o envolvimento de artistas e fãs. Essa crise vai piorar antes de melhorar. Mas vai melhorar.”, afirma. Com isso, novas ferramentas e insumos serão usados ​​para direcionar a personalização.
  4. Avaliações de catálogos reinventadas: A atual corrida do ouro no catálogo de músicas baseia-se fortemente nas visões tradicionais de como avaliar a música. Mas com o streaming transformando como a música é consumida, as antigas metodologias de avaliação logo se dobrarão. “O dinheiro inteligente funcionará com formas radicalmente novas de definir valor”.
  5. O fandom se tornará a nova moeda: À medida que o crescimento da receita de streaming diminui, crescerá a procura por serviços de música vindos do Oriente, como os oferecidos pela chinês Tencent. Estes monetizam os fãs. Assim, no Ocidente, esse serviços gerarão novas receitas vindas especialmente do público mais jovem. Os serviços de música seguirão o exemplo de games como o Fortnite. O Facebook espera ser o criador de mercado para os fãs do Ocidente, mas a Bytedance pode ser a ponte entre o Oriente e o Ocidente, no consumo e fãs.

Dan Runcie – Jornalista e autor do Trapital, the Hip Hop Business & Strategy Newsletter

Para o Runcie, a saúde mental terá um papel importante na maneira de como os artistas abordarão seus negócios em 2020. Avanços na tecnologia como VR, AR e realidade mista trarão novas alternativas de envolvimento em ambientes mais controlados e mais criativos para o artista e os fãs.

Artistas poderão criar novos negócios em espaços de mídia, focar em venda de mercadorias e muito mais. Além disso, artistas poderão fazer apresentações ocasionais em line-ups de  festivais, sem serem submetidos a turnês que exigem tanto desgaste mental quanto físico.

“Pode ser desanimador ouvir sobre a ansiedade que nossos artistas favoritos têm em suas turnês. Mas também devemos nos sentir encorajados por haver mais opções hoje do que nunca”, afirma o jornalista.

Michael Donaldson – fundador do 8DSync & 8sided.blog

Michael fez previsões com relação aos artistas independentes. Ele afirma que mídias sociais abriram muitas portas para esses artistas: “O marketing independente caiu no cavalo de tróia das mídias sociais, com muitos artistas contando exclusivamente com os gostos do Facebook para divulgar a mensagem”, afirmou.

“Assim, artistas independentes estão cada vez mais introduzindo estratégias domésticas que estão inteiramente sob seu controle. Vemos isso na conversa crescente sobre recuperar fãs, apoio direto de artistas e a importância de “histórias” individuais. E vemos novas reviravoltas nos conceitos antigos. Listas de e-mail, sites de artistas criativos, blogs, divulgação de base localizada – táticas que antecederam as mídias sociais, agora reunidas com as mais recentes inovações tecnológicas”, contou ao portal.

Para Michael, no futuro, as redes sociais continuarac sendo uma ferramenta importante, mas não a única. “Artistas independentes entenderão que, junto com o crescente interesse em possuir mestres e administrar direitos, o controle sobre como alcançam e interagem com seu público é igualmente vital”, prevê.

 

Foto: Reprodução/Synchtank.com/blog

 

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SONY MUSIC ROMPE COM NEGO DO BOREL

Matéria de Extra Online

Após polêmicas e problemas de relacionamento com a equipe, a Sony Music rompeu o contrato com o funkeiro Nego do Borel.

Nego do Borel não pertence mais à Sony Music. De acordo com o portal Extra, o funkeiro  estava na gravadora há quatro anos e foi o próprio presidente do grupo, Paulo Junqueiro, quem realizou sua demissão.

Segundo fontes do portal, o clima entre a equipe que acompanhava Nego enfrentava problemas, já que o artista não queria fazer o que era proposto.

Os números do artista também se tornaram uma questão para o rompimento de contrato, uma vez que o desempenho só era bom quando parcerias eram envolvidas nas músicas:

“Existia um problema também que era ligado aos feats. As músicas só pegavam quando tinha outra pessoa famosa envolvida. A exceção foi ‘Me solta’”, conta uma das fontes do mercado ao portal.

Vale lembrar que “Me solta” é um funk produzido pelo DJ Rennan da Penha, que acabou de assinar com a Sony um contrato de cinco anos até 2024.

O contrato de Nego foi assinado em agosto de 2015, onde incluía gravação de álbuns e DVDs. No entanto, um deles teve que ser adiado às pressas, pois em janeiro o cantor se envolveu em uma polêmica ao fazer comentários transfóbicos na rede social da transexual Luisa Marilac.

Um amigo do funkeiro revelou ao portal que ele também não estava satisfeito com o rumo de seu trabalho: “Ele reclamava de não ter autonomia para decidir repertório e queria trabalhar com novas pessoas. Agora, ele está empresariando também”.

A assessoria do cantor publicou uma nota sobre a rescisão: “O cantor Nego do Borel, através de sua assessoria de imprensa, confirma a rescisão de contrato com a gravadora Sony Music. A decisão pelo fim da parceria, que teve início em agosto de 2015, aconteceu em comum acordo entre as partes. O artista, que é um dos nomes do cenário no funk da atualidade, está muito feliz e grato a todos os trabalhos que foram feitos neste período, mas se prepara para novos desafios e em breve anunciará as novidades.

Foto: reprodução/instagram

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