Hybe, a gigante da música coreana por trás do BTS, lança seu mais recente artista, Midnatt, em vários idiomas simultaneamente com o uso da IA de voz.
ARTISTA DE K-POP LANÇA SINGLE CANTANDO EM 6 IDIOMAS DIFERENTES COM AJUDA DE IA

Hybe, a gigante da música coreana por trás do BTS, lança seu mais recente artista, Midnatt, em vários idiomas simultaneamente com o uso da IA de voz.
Fundo de investimentos perdeu ação por plágio que moveu contra Ed Sheeran, mas agora quer buscar direitos pela gravação.
O cantor e compositor britânico Ed Sheeran saiu vitorioso em um segundo processo de direitos autorais movido contra ele por supostas semelhanças entre seu hit “Thinking Out Loud” e a icônica canção de Marvin Gaye, “Let’s Get It On”.
O musicbusinessworldwide.com disse que dDesta vez, o processo foi movido por David Pullman, CEO do fundo de investimento Structured Asset Sales (SAS), que possui 11.11% dos direitos da música de Gaye. O fundo moveu a ação contra Sheeran logo após o espólio do principal co-autor de “Let’s Get It On”. No processo, o fundo de investimentos pediu US$100 milhões em danos.
Assim como na primeira ação, o juiz Louis Stanton rejeitou o caso apresentado pela Structured Asset Sales, revertendo sua decisão original de que o processo merecia ser ouvido por um júri. O juiz já havia afirmado anteriormente que a combinação de progressão de acordes e ritmo harmônico nas canções de Gaye e Sheeran “são comuns” e “um bloco de construção musical básico”. Além disso, a decisão foi “rejeitada com prejuízo”, o que significa que a decisão é a sentença final, proibindo o SAS de apresentar novas acusações.
No entanto, o SAS entrou com outro processo contra Sheeran, baseado em seus direitos sobre a gravação de Gaye, e esse caso ainda está pendente. Agora o júri terá que ouvir a gravação original de “Let’s Get It On”, em vez da versão computadorizada da partitura da música, que foi apresentada durante o julgamento anterior, disse Pullman à Reuters.
“O maior medo deles, em termos de tudo o que eles arquivaram, foi impedir que a gravação de som chegasse”, disse Pullman à agência de notícias.
Foto: Denis Makarenko / Shutterstock
O TikTok anunciou oficialmente o ‘Programa de Impacto do Artista’, permitindo que marcas se conectem de forma mais prática com artistas emergentes e consagrados.
O TikTok deu um passo importante para fortalecer sua presença no mercado musical ao anunciar oficialmente o “Programa de Impacto do Artista”. Essa iniciativa visa expandir a já vasta biblioteca de música comercial do TikTok, adicionando mais de um milhão de músicas e sons de artistas emergentes e consagrados.
De acordo com o Digital Music News, o TikTok divulgou que 88% de seus usuários consideram o som essencial para a experiência na plataforma, enquanto 68% afirmam que lembram melhor de uma marca quando suas postagens apresentam músicas que eles gostam. Com base nesses dados, o TikTok está focado em ajudar empresas de todos os tamanhos a aproveitar ao máximo seu potencial na plataforma, e, para isso, criou a Commercial Music Library (CML) – uma biblioteca global de música “pré-aprovada” que tornará mais fácil para as marcas encontrar músicas licenciadas para adicionar em seu conteúdo.
No intuito de estabelecer um maior impacto para artistas e marcas, o TikTok lançou seu ‘Programa de Impacto do Artista’, para permitir que artistas monetizem sua música no TikTok, abrindo portas para que as empresas utilizem suas criações em seu conteúdo e aumentem suas chances de serem descobertas e redescobertas em mercados ao redor do mundo.
Para que isso fosse possível, o TikTok disse que estabeleceu parcerias de distribuição global com diversos distribuidores, editores, gravadoras e organizações renomadas, incluindo Believe, DistroKid e Vydia.
Bryan Cosgrove, diretor de música comercial e licenciamento criativo do TikTok, comentou sobre a iniciativa: “Queremos ajudar a desenvolver a indústria de sincronização para aproveitar a velocidade e a escala da publicidade digital e do vídeo de formato curto. Nosso objetivo é fornecer às marcas uma biblioteca de música segura e ampla para usar em seu conteúdo, abrindo novos fluxos de receita para os artistas que a alimentam”.
Foto: Solen Feyissa
Análise aponta que as três maiores gravadoras do mundo faturam US$69 milhões por dia, ou aproximadamente US$2,9 milhões por hora.
As três maiores gravadoras do mundo – Universal Music, Sony Music e Warner Music geraram coletivamente US$6,21 bilhões no primeiro trimestre de 2023, com suas operações de direitos musicais.
De acordo com análise feita pelo Music Business Worldwide, isso equivale a uma média de US$69 milhões por dia, ou aproximadamente US$2,9 milhões por hora.
O portal também descobriu que a receita total das três gravadoras, considerando música gravada, edição de música e outras receitas auxiliares, atingiu a marca de US$5 bilhões no mesmo período. Isso representa uma média diária de US$56 milhões, pouco mais de US$2,3 milhões por hora.
Em relação à receita proveniente do streaming de música, as três maiores gravadoras geraram conjuntamente US$3,32 bilhões nos primeiros três meses de 2023. Isso representa uma média diária de US$37 milhões, aproximadamente US$ 1,5 milhão por hora.
Embora o crescimento da receita em relação ao ano anterior ainda seja saudável, o site enfatizou que as gravadoras não estão alcançando os aumentos substanciais de dois dígitos que já foram observados. No primeiro trimestre de 2023, o Universal Music Group registrou um crescimento de receita de 9,6% em relação ao ano anterior na categoria de música gravada, a Sony teve um crescimento de receita anual de 10,5% na mesma categoria, e as receitas de música gravada da Warner aumentaram 2,5% em relação ao ano anterior, considerando as moedas constantes.
Com base nesses números promissores, é possível que as três maiores empresas de música alcancem uma receita anual de US$25 bilhões em 2023. No entanto, o ritmo atual de crescimento sugere que as empresas podem enfrentar desafios para manter um aumento significativo em relação ao ano anterior.
Além da questão dos direitos autorais, especialistas estão comparando o uso de Inteligência Artificial com o impacto causado pelo site de compartilhamento Napster nos anos 2000.
(#VALEALEITURA) Especialistas estão comparando o impacto da inteligência artificial (IA) na indústria musical ao do site de compartilhamento Napster nos anos 2000. É o que diz um recente artigo publicado pelo Financial Times (via Folha de São Paulo)
Para o portal, o uso da IA para criar música está causando preocupação no setor, tornando a produção musical ainda mais acessível e permitindo a fácil adição de músicas ao Spotify.
Um exemplo recente é o DJ francês David Guetta, que usou IA para gerar letras e recriar a voz do rapper Eminem, surpreendendo o público durante uma apresentação. Essa facilidade em criar músicas levanta questões sobre direitos autorais, já que músicas geradas por IA podem ser semelhantes às de artistas famosos, levando à necessidade de divisão de royalties e licenciamento.
Outra preocupação é a diminuição da participação de mercado das grandes gravadoras nas plataformas de streaming. Músicas de artistas independentes e produções de IA estão ganhando espaço. As gravadoras estão preocupadas com a redução de seus royalties e com a mudança na forma como a música é consumida.
Essas transformações também afetam o futuro do Spotify, que está se tornando uma plataforma que combina conteúdo profissional e gerado pelo usuário. Alguns especialistas sugerem que músicas geradas por usuários sejam direcionadas para uma plataforma separada, enquanto a música profissional permaneça nos serviços premium.
O setor musical enfrenta desafios significativos com a expansão da IA na produção musical. É necessário resolver questões de direitos autorais e repensar o modelo econômico do streaming para lidar com a diversidade de conteúdo gerado por IA. O futuro da indústria musical certamente será moldado por essas mudanças, com mais transformações ainda por vir.
Foto: AFP_O Dj David Guetta
Descubra por que paramos de descobrir novas músicas depois dos 30 anos: um estudo revela os motivos por trás da paralisia musical que afeta a maioria dos adultos.
Uma pesquisa revelou que, a partir dos 30 anos, as pessoas tendem a parar de explorar novas músicas e ficam presas aos seus gostos musicais formados na adolescência.
Segundo noticiado pelo Hypebot, o estudo identificou que os gostos musicais começam a ficar imutáveis por volta dos 24 anos, e aos 31 anos, as pessoas entram em uma espécie de “paralisia musical”.
O estudo realizado em 2013, incialmente, sugere que o que quer que tenha sido popular durante a adolescência, especialmente entre os 11 e os 14 anos, é o que as pessoas vão continuar ouvindo a partir desse ponto. De fato, há evidências de que nossos gostos musicais são moldados pela primeira música que ouvimos, embora estejamos muito abertos a praticamente qualquer tipo de música até os 11 anos de idade.
Os cientistas concordam que um dos principais motivos para essa paralisia musical é o amadurecimento psicossocial. À medida que as pessoas envelhecem, têm empregos sérios e famílias para cuidar, o que faz a música descer na escala de prioridades. Além disso, os grupos sociais mudam à medida que envelhecemos, o que significa que a música deixa de ser um fator tão importante na formação de nossa identidade.
Outra razão é que, à medida que envelhecemos, nossa tolerância a ruídos altos diminui. A música, às vezes, se enquadra nessa categoria. Além disso, temos menos tempo livre quando envelhecemos. Quando éramos mais jovens, a maior parte do nosso tempo livre ia para a música de alguma forma.
Embora possa ser desanimador para alguns, essas descobertas científicas ajudam a explicar por que é tão difícil para os artistas conquistarem novos públicos com mais de 30 anos. Se eles cresceram ouvindo um determinado estilo musical quando eram jovens, é provável que continuem ouvindo esse mesmo estilo pelo resto da vida.
No entanto, isso não significa que as pessoas não possam apreciar novas músicas depois dos 30 anos. A pesquisa sugere que, para mudar os gostos musicais, é preciso uma grande mudança na vida, como um divórcio ou uma mudança de carreira. Além disso, as pessoas podem ser mais abertas a novas músicas se elas forem introduzidas por amigos ou familiares.
Foto: Freepic
Uma professora está acusando o cantor Roberto Carlos de plagiar sua música registrada em 1971. Laudo pericial confirmou que houve reprodução parcial da obra.
Um laudo pericial apontou que a música “Traumas” de Roberto Carlos é, na verdade, um plágio de outra canção criada por uma professora em 1971.
Por determinação da Justiça, um perito confirmou que a canção “Traumas”, lançada por Roberto e Erasmo Carlos em 1971, de fato, contém trechos idênticos à música criada pela professora Erli Cabral Ribeiro Antunes, “Aquele Amor Tão Grande”. Embora existam pequenas alterações rítmicas e de tonalidade, a ideia central da música da professora é tocada como refrão da música “Traumas”. O perito afirmou que “não restam dúvidas quanto à reprodução parcial da obra” e que “verificou-se o plágio”.
Conforme noticiado pelo Uol, Erli alegou que registrou sua música na Universidade Federal do Rio de Janeiro em fevereiro de 1971. Dois dias depois, ela entregou uma fita com a canção e a sua partitura para um músico da banda de Roberto Carlos em um show na cidade de Paraíba do Sul, no Rio. Em julho do mesmo ano, ela soube da nova música lançada por Roberto, em coautoria com Erasmo Carlos, e percebeu que havia semelhanças com sua obra.
O processo ainda não foi julgado, e o cantor pode questionar tecnicamente o trabalho do perito. No entanto, a professora pede uma indenização, considerando os danos morais e patrimoniais.
Roberto Carlos afirmou à Justiça que a acusação de plágio é “fantasiosa” e que sua carreira se pautou pela extrema correção de procedimentos, inclusive no respeito aos direitos autorais. A defesa de Roberto Carlos também argumentou que, ao longo de sua trajetória, o cantor lançou dezenas de jovens compositores desconhecidos, gravando suas músicas, e que não teria motivos para se apropriar indevidamente da suposta composição da professora.
Foto: Caroline Hecke
A pedido da Universal Music, o Spotify removeu uma série de músicas geradas pela startup de IA Boomy, sinalizadas por fraudar números de plays.
O Spotify removeu milhares de músicas geradas pela startup de inteligência artificial Boomy, depois que a Universal Music sinalizou as músicas como atividades suspeitas de streaming.
De acordo com o mashable.com, uma relatório emitido pelo Financial Times indicou que as músicas foram retiradas da plataforma por suspeita de uso de bots para inflar streams, uma prática conhecida como ‘streaming artificial’.
Embora a ansiedade da IA na indústria da música tenha aumentado principalmente por questões de direitos autorais, essas remoções não estavam diretamente relacionadas aos métodos usados para gerar as músicas, mas sim como elas obtiveram suas contagens de streaming.
O Boomy é uma plataforma criada há dois anos e permite que os usuários produzam música gerada por IA conforme seus comandos. Em seu site oficial, a plataforma indica que 14,5 milhões de músicas já foram criadas usando sua tecnologia, o que representa quase 14% da música gravada no mundo. Entretanto, o Spotify supostamente removeu apenas 7% das faixas criadas pelo Boomy.
Vale notar que a remoção ocorreu um mês depois que a Universal pediu que os serviços de streaming reprimissem a música gerada por IA devido a questões de direitos autorais.
Foto: Getty Images / NurPhoto / Contributor
Quebrando barreiras musicais: Além de estabelecer um novo recorde, a canção de Miley Cyrus também reina como a mais tocada em uma única semana
O hit de Miley Cyrus, “Flowers”, fez história no Spotify durante a última sexta-feira (5), atingindo um bilhão de streams em tempo recorde. Lançada em 12 de janeiro deste ano, a música alcançou essa impressionante marca em apenas 112 dias, tornando-se a música mais rápida a chegar ao Billions Club na história da plataforma de streaming.
Conforme o próprio Spotify, esta é a segunda vez que uma música de Miley Cyrus alcança essa marca, a primeira foi com “Party In The U.S.A.” A cantora agora se junta a um grupo seleto de artistas que já conseguiram tal feito, como Rihanna com “Diamonds”, Doja Cat com “Need to Know” e Bruno Mars com “Talking to the Moon”.
Além de ser a música mais rápida a alcançar um bilhão de streams, “Flowers” também detém o recorde de música mais tocada em uma única semana.
Com sua melodia envolvente e letra poderosa, é fácil entender por que a música conquistou tantos ouvintes em tão pouco tempo.
Foto: Reprodução YouTube
d Sheeran conseguiu provar que não plagiou “Let’s Get It On” sucesso de Marvin Gaye. Análise técnica confirmou a originalidade da música do cantor.
O cantor britânico Ed Sheeran venceu a batalha de direitos autorais sobre seu hit “Thinking Out Loud”. O veredicto foi proferido por um júri de Manhattan nesta quinta-feira, 4 de maio, determinando que Sheeran não infringiu os direitos autorais da música clássica “Let’s Get It On” de Marvin Gaye.
Conforme o Music Business Worldwide, os herdeiros de Ed Townsend, um compositor que co-escreveu a faixa de 1973, acusaram Sheeran de copiar elementos da música de Marvin Gaye em “Thinking Out Loud”, lançado em 2014.
Após um julgamento de duas semanas, o juiz do Tribunal Distrital dos EUA, Louis Stanton, afirmou que “a criação independente é uma defesa completa, não importa o quão semelhante seja a música”.
Para provar que o cantor não plagiou Gaye, seus advogados chamaram o musicólogo especialista, Dr. Lawrence Ferrara, que apresentou ‘Georgy Girl’, um sucesso de 1967 do grupo folk-pop australiano The Seekers, como evidência para mostrar que “Let’s Get It On” e “Thinking Out Loud” usam uma progressão de acordes comum. Ferrara teria dito aos jurados que “Thinking Out Loud” usa acordes e ritmos que são “blocos de construção” comuns da música pop. Em contrapartida, o musicólogo de Townsend, Dr. Alexander Stewart, disse aos jurados que 70% de “Thinking Out Loud” seria derivado de “Let’s Get It On”.
Sheeran, que já havia ameaçado parar de fazer música se fosse considerado culpado de infringir a música de Marvin Gaye, ficou aliviado com a decisão do júri. “Eu sei que ele está errado porque eu mesmo escrevi”, disse o cantor à Fox Business.
Foto: AP Photo/Mary Altaffer
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K-pop em português pode se tornar uma realidade? O artista coreano Midnatt lançou seu novo single, “Masquerade”, simultaneamente em diversos idiomas, incluindo coreano, inglês, espanhol, chinês, japonês e vietnamita, com a ajuda da inteligência artificial (IA).
Essa novidade surge como parte de uma estratégia ousada da Hybe, empresa responsável por artistas renomados como BTS, Ariana Grande e Justin Bieber. Conforme o Fast Company, a Hybe investiu cerca de US$36 milhões em uma IA chamada ‘Superstone’, desenvolvida pelo especialista em processamento de linguagem e aprendizado de máquina, Lee Kyogu. Essa tecnologia inovadora permite a reprodução precisa da voz de um cantor, possibilitando ajustes, incluindo a mudança de idioma.
O produtor da faixa, Hitchhiker (também conhecido como Choi Jin-woo), explicou que a tecnologia do Supertone oferece uma variedade de opções de síntese de voz e permite ajustes precisos em cada elemento que compõe uma “voz”. As capacidades do Supertone até permitiram que Midnatt aparecesse em sua própria faixa com voz feminina.
Enquanto o grupo BTS está em pausa devido ao serviço militar obrigatório na Coreia do Sul, o presidente da Hybe, Bang Si-Hyuk, está pensando no futuro. Em uma entrevista recente à Billboard, ele expressou a ideia de que as entidades envolvidas na criação e produção de música podem deixar de ser exclusivamente humanas:
“Não sei por quanto tempo os artistas humanos poderão ser os únicos a satisfazer necessidades e gostos humanos. E isso está se tornando um fator chave para minha operação e uma estratégia para a Hybe.”, disse a portal.
Com isso, podemos esperar ver mais artistas de K-pop explorando a diversidade linguística em suas músicas, incluindo versões em português para alcançar um público ainda maior.
Foto: divulgação