REGULADORES DA UE DECIDEM ATÉ 26/10 SOBRE A OFERTA DE US$2,3BI DA SONY PELA EMI

Com oposição do Impala, a Sony anunciou que receberá em breve uma posição da Comissão Europeia sobre a proposta de aquisição da EMI.

A Comissão Europeia tem 25 dias para decidir se deve liberar a aquisição da EMI Music Publishing pela Sony. Se a venda ocorrer, a Sony passará a deter indiretamente cerca de 90% do capital da editora – com os 10% restantes pertencentes à Jackson Estate. Com o acordo, a EMI Music Publishing chegará a valer US$4,75 bilhões.

A proposta de aquisição da EMI tem gerado preocupações sobre seu impacto no mercado. A Sony já é proprietária da maior editora de música do mundo, a Sony/ATV, que controla mais de 2,3 milhões de direitos autorais. Enquanto isso, a EMI Music Publishing possui e administra mais de dois milhões de músicas.

Helen Smith, Presidente da diretoria do Conselho IMPALA, afirmou que a transação prejudicaria a concorrência e os consumidores em um mercado que já está excessivamente concentrado. Segundo Smith, a aquisição enfrentará forte oposição, principalmente da concorrência.

“O poder da Sony será uma preocupação especialmente nos países europeus, onde a UE já concluiu em 2012, que a Sony controlaria muito o repertório”, afirmou Smith.

De acordo com as declarações de Smith no portal Music Business Worldwide, a Comissão Europeia deve estar atenta com a concorrência e preços elevados, além das ações da Sony para aumentar a participação de mercado de distribuição digital.

“A única solução é bloquear o acordo agora”, declarou Smith explicando que a não autorização do acordo evitaria danos não só para os consumidores, mas para escritores, serviços de streaming, editores independentes, sociedades de gestão coletiva e empresas discográficas.

“Isso também vai contra os principais objetivos europeus em termos de diversidade cultural e de PMEs, além de reduzir a estratégia de mercado único digital da UE”, afirmou a Presidente.

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YouTube lança rival para Spotify no Brasil

Nessa terça (25/09) o Google entra na disputa dos serviços de streaming de vídeo e música no Brasil, lançando o YouTube Music e o YouTube Premium.

O YouTube lançou duas novidades no Brasil para disputar com grandes nomes do streaming de vídeo e música, o Youtube Music e o YouTube Premium.

Para concorrer com os serviços de streaming de música como Spotify, Apple Music e Deezer, o YouTube Music chega ao Brasil com versão gratuita e assinatura mensal de 17 reais, disponível para celulares Android e iOS.

Além do aplicativo para celulares, uma versão específica para PCs, via navegadores, está disponível. Há ainda um plano família, no qual  é possível dividir uma assinatura em até seis contas, por R$26 ao mês.

No YouTube Music, o usuário pode assistir ao vídeo com a letra da música, versão ao vivo e até covers de fãs do mundo todo. Além do aplicativo para celulares, há uma versão específica para PCs.

De acordo com o portal Época Negócios, não será possível ouvir as músicas em segundo plano: “Será preciso deixar o aparelho com a tela ligada e dentro do app para o som continuar tocando. É um dos pontos fracos do serviço”, afirmou o portal.

No plano gratuito o acesso é limitado. Os usuários não podem baixar músicas para ouvir off-line e nem interromper os anúncios.

Vale lembrar que o YouTube Music foi lançado para substituir o Google Play Música, o atual streaming do Google no País. Haverá uma migração dos usuários para a nova plataforma.

O YouTube Premium também é um novo serviço do Google que chegou ao país hoje (25/09) para concorrer com a Netflix e Amazon – que em breve chegará ao país.

No YouTube Premium, além de ter acesso aos conteúdos originais do YouTube, o usuário pode baixar vídeos para assistir off-line e remover anúncios do site. Tudo isso por uma assinatura de R$21 por mês que também dá acesso ao YouTube Music. No plano família o valor é de R$36 ao mês.

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Holding Sirius XM compra Pandora Radio e se torna maior empresa de entretenimento de áudio do mundo

Matéria de ISTOÉ DINHEIRO

A Sirius XM anunciou a aquisição da Pandora Radio por US$ 3,5 bilhões. Com a fusão será criado o maior conglomerado de áudio do mundo.

A Sirius XM, holding de rádios via satélite, anunciou a compra de todas as ações da Pandora Radio, empresa de rádios online e serviço de streaming de música e podcasts, por US$3,5 bilhões.

Segundo o portal Isto É Dinheiro, a Pandora ainda estará aberta para outros compradores que oferecerem um valor por ação maior que o acordado com a Sirius. É claro que, após o anúncio, as ações da Pandora subiram 8,6%. Entretanto as ações da Sirius XM sofreram queda de 2,3%. “Segundo executivos da empresa, as duas marcas continuarão a existir, porém, com administração conjunta”, afirmou o portal.

Vale lembrar que a Pandora tem sofrido problemas financeiros por conta da concorrência entre os serviços de streaming. Com a aquisição, a Sirius XM pretende entrar na internet, pois atualmente só presta serviços de assinatura para rádios via satélite em carros. Será um ganha-ganha: a Sirius terá acesso a base de clientes da Pandora, que terá em contrapartida, recursos para expandir e até modificar seu modelo de negócios. Unidas, o número de usuários passa de 100 milhões de usuários por mês.

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Streaming já representa 75% da indústria musical nos EUA

Matéria de Canaltech

Mais um relatório sobe o mercado fonográfico para o primeiro semestre de 2018 foi publicado. Segundo a RIAA – Associação da Indústria Fonográfica da América – o setor pode comemorar um aumento de 10% no faturamento, com os serviços de streaming representando 75% de todo o mercado. Drake, Cardi B, Camila Cabello e Post Malone são os artistas que mais se destacaram até agora.

A RIAA – Associação da Indústria Fonográfica da América – publicou seu relatório sobre o mercado fonográfico nos Estados Unidos para os primeiros seis meses de 2018. Com aumento de 10%, o setor comemora um faturamento de US$4,6 bilhões, sendo que os serviços de streaming representam 75% de todo o mercado.

De acordo com o relatório da associação, o crescimento é considerável. Entretanto, há uma desaceleração no setor em comparação ao mesmo período entre 2016 e 2017, onde a variação era de 17%.

Representando 75% do faturamento, os serviços de streaming de música contaram com um aumento de assinaturas pagas, e ainda cerca de um milhão de novos assinantes por mês. O crescimento foi de 33,3% e a receita US$2,55 bilhões.

Com relação às plataformas gratuitas, a receita de anúncios aumentou em 15,6% (US$498 milhões). “A expectativa é que, com a desaceleração no número de novos usuários na medida em que todos os interessados aderem a plataformas do tipo, comece a conversão de gratuitos para pagos, gerando mais faturamento”, afirmou o portal Canaltech.

Representando 10% do mercado (US$ 461,6 milhões), as vendas de CDs diminuíram 41%. O número de downloads também teve uma baixa de 27% de faturamento, e representou 12%, movimentando US$562,2 milhões. Já as vendas de Vinil apresentaram um aumento de 12% nas vendas.

Os artistas que mais se destacaram no mercado foram Drake, Cardi B, Camila Cabello, Post Malone, Migos, Travis Scott, Jason Aldean e Charlie Puth. Todos conquistaram discos de ouro ou platina, não apenas no mercado americano, mas também mundial.

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SPOTIFY: ARTISTAS PODEM ATUALIZAR AS MÚSICAS DIRETAMENTE NA PLATAFORMA GRATUITAMENTE

O Spotify lançou um novo recurso que permite que artistas independentes façam upload de músicas diretamente na plataforma, sem a necessidade de um agregador ou gravadora, tudo de forma gratuita.

Mais uma grande oportunidade para os artistas: o Spotify lançou um novo recurso que permite que artistas independentes façam upload de faixas diretamente na plataforma, sem a necessidade de um agregador ou gravadora.

O Spotify confirmou que o objetivo é ter cada vez mais novos artistas, selos e equipes na plataforma. De acordo com o portal Music Business WorldWide (MBW), o recurso está acessível pelo Spotify For Artists, em fase de testes, e é exclusivo para convidados. Além disso, os próprios artistas podem programar uma data de lançamento a sua escolha. Tudo isso gratuitamente!

A plataforma não cobrará taxas iniciais para os uploads e nenhuma comissão adicional sobre os royalties gerados pela música, não importa quantas faixas forem enviadas.

Esta nova abordagem, livre de custos, bate de frente com os serviços oferecidos pelos agregadores/distribuidores, tais como CD Baby, TuneCore, Distrokid e Ditto – todos requerem uma taxa de upload “one-off” ou um pagamento de assinatura anual dos artistas.

Isso representa uma grande mudança no conteúdo de áudio enviado pelo usuário para o Spotify. Tradicionalmente, esse é o domínio do SoundCloud, que oferece um “Plano Pro”, de 15 dólares mensais,  onde artistas podem fazer upload de faixas ilimitadas e dá acesso a ferramentas de “insight”. No SoundCloud também há uma opção gratuita, porém limitada.

Não se sabe se a gratuidade do novo recurso será perpétua, porém o próprio CFO, Barry McCarthy, já mencionou que para empresa ser bem sucedida deve-se construir um “mercado de dois lados” visando a melhoria das margens brutas.

O Spotify esclareceu para o portal MBW que sua nova ferramenta de upload só será aberta para as partes que detêm os direitos autorais de suas gravações – e que os sistemas de filtro foram “colocados em prática para impedir que conteúdos potencialmente infratores entrem no serviço”.

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Tidal anuncia Parceria com a Vivo no Brasil

Visando atingir o mercado de streaming brasileiro, o Tidal anunciou uma parceria com o serviço de telefonia Vivo. Veja mais informações sobre a parceria.

Hoje (19/09) recebemos uma excelente notícia para o mercado da música e streaming no Brasil, a Vivo realizou uma parceria com o serviço de streaming do Jay-Z, o Tidal.

A parceria entre as empresas proporcionará aos 75 milhões de clientes da Vivo planos de R$4,99 por semana, com os primeiros sete dias gratuitos, ou R$15,99 por mês, com os primeiros 30 dias gratuitos. Haverá ainda uma oferta exclusiva para estudantes com preço reduzido, R$7,99 (US $ 1,90) por mês e os primeiros 30 dias gratuitos.

Recentemente, o Tidal também realizou um acordo semelhante com a rede móvel africana MTN.

Segundo dados da IFPI – Federação Internacional da Indústria Fonográfica – O Brasil é o maior mercado da América Latina e o nono maior mercado de música gravada do mundo. No ano passado, o mercado de música no país voltou a crescer e gerou receita de música de US$295,8 milhões, um aumento de quase 18% em comparação a 2016.

A Amazon Music também possui grande interesse no país e em breve anunciará seu lançamento.

“A paixão e o amor pela música estão no centro de tudo o que fazemos, e sabemos que a Vivo, juntamente com a comunidade brasileira, não apenas nos receberá de braços abertos, mas também apreciará tudo o que a Tidal tem a oferecer.”, afirmou o COO do Tidal, Lior Tibon.

“o TIDAL responde a uma crescente demanda por conteúdo de entretenimento móvel, proporcionando aos nossos clientes fãs de música uma experiência inovadora, além de amplo acesso a shows e festivais com grandes músicas internacionais e brasileiras”, afirmou Ricardo Sanfelice, VP de Digital e Inovação da Vivo.

Para celebrar a colaboração, o Tidal oferecerá um show exclusivo para os clientes e convidados da Vivo com a Nicki Minaj – que também é uma artista e proprietária do serviço – no dia 26 de setembro, em São Paulo.

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Parceria entre Vivo e TIDAL permite que estudantes paguem metade do preço pelo serviço de música

Com show de Nicki Minaj, parceria entre Vivo e Tidal no Brasil trará assinaturas com preço reduzido para estudantes.

Nesta quarta-feira (19/9), a operadora Vivo anunciou uma parceria com o serviço de streaming Tidal que permitirá o preço reduzido das assinaturas para estudantes.

Os clientes da Vivo poderão ter acesso ao Tidal pelo valor de R$15,99 por mês, já os estudantes pagam metade, R$7,99 por mês. Além disso, o primeiro mês é gratuito para todos os planos.

O Tidal foi criado pelo rapper norte-americano Jay-Z e possui um acervo com 57 milhões de músicas e 235 mil vídeos. Seu diferencial está na tecnologia HiFi que proporciona maior qualidade em áudio.

De acordo com o portal Olhar Digital haverá um grande evento para o lançamento da parceria que será um show exclusivo com a cantora de Hip-Hop Nicki Minaj – também uma das proprietárias do serviço – no dia 26 de setembro em São Paulo.

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O SPOTIFY USA AS EMOÇÕES PARA AJUDAR MARCAS A ATINGIR PESSOAS.

Matéria de the Guardian

A música tem o poder de despertar emoções e dizer muito sobre as pessoas. Por exemplo, está comprovado que a música “What Do You Mean?” do Justin Bieber pode despertar sentimentos psicopatas no ouvinte. Empresas de tecnologia como o Spotify, Facebook e eBay sabem que a emoção é um dado valioso e estão cada vez mais investindo para que as marcas possam atingir as pessoas de acordo com suas emoções.

Quer descobrir se alguém é um psicopata? Pergunte qual é a sua música favorita. Um estudo da Universidade de Nova York realizado no ano passado descobriu que pessoas que amavam as músicas “Lose Yourself” do Eminem e “What Do You Mean?” de Justin Bieber poderiam estar mais propensas a ter uma pontuação alta na escala de psicopatia do que as pessoas que curtiam Dire Straits, por exemplo.

É claro que esse estudo está longe de ser conclusivo e não há razão para cortar a relação com os Beliebers e os fãs de Eminem. No entanto, de acordo com o The Guardian, essa descoberta tem grande peso com relação ao ser humano e o consumo de música.

Nos últimos anos, o Spotify tem aumentado investimentos e pesquisas no campo de análise de dados visando ajudar os profissionais de marketing a atingir os consumidores através de anúncios. As pesquisas envolvem o tipo, local e momentos em que o usuário consome música, além de dados de terceiros que podem estar disponíveis.

O Spotify está longe de ser a única plataforma que ajuda as marcas a atingir as pessoas de acordo com suas emoções.  O marketing baseado em emoções em tempo real é uma tendência crescente e que todos nós devemos estar cientes.

Por exemplo, em 2016 o eBay lançou uma ferramenta de marketing de humor e no ano passado, o Facebook disse aos anunciantes que poderia identificar quando os adolescentes se sentiam “inseguros” e “sem valor” ou precisavam de “um aumento de confiança”. Pouco tempo depois, o Facebook enfrentou uma reação por executar experimentos que poderiam manipular o humor de seus usuários.

Com a segmentação de anúncios cada vez mais sofisticada, os profissionais de marketing terão a capacidade de segmentar as emoções dos consumidores de maneiras “potencialmente exploradoras”.

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Em 2018, Spotify conquista maior market share dos serviços de streaming

Matéria de MIDiA Research

Novo relatório da Midia Research mostra o market share dos serviços de streaming de música no primeiro semestre de 2018.

Nesta quinta-feira, Mark Mulligan, um dos maiores analistas sobre a indústria da música, publicou em seu blog o novo relatório da Midia Research, sobre o market share dos serviços de streaming durante o primeiro semestre de 2018.

No que diz respeito ao número de assinantes nos serviços de streaming, houve um crescimento de 16% ( 229,5 milhões). Em comparação com o ano anterior, a base global de assinantes aumentou 38% (62,8 milhões de usuários). “Isso representa um crescimento forte e sustentado, em vez de fortemente acelerado”, afirmou Mulligan.

O número de assinantes no mundo deve permanecer no ponto médio de crescimento até 2019, onde serão explorados mercados desenvolvidos. Posteriormente, o crescimento será impulsionado por mercados de streaming de médio porte, como Japão, Alemanha, Brasil, México e Rússia.

De acordo com Mulligan, esses mercados têm o potencial de gerar um forte crescimento no número de assinantes, mas no caso dos três últimos, deve haver uma busca agressiva por produtos de nível intermediário, como pacotes de preços reduzidos. Caso contrário, o mercado será restringido às elites urbanas que possuem acesso a cartões de crédito e por consequência a Receita média por usuário (ARPU) será menor.

A receita deve crescer de forma mais lenta que a quantidade de assinantes em meados de 2019. A seguir, os serviços de streaming com maior participação de mercado no início de 2018.

Os serviços de streaming com maior market share no mercado:

Spotify: o serviço manteve uma participação de mercado global de 36%, o mesmo que no quarto trimestre de 2017, com 83 milhões de assinantes. Além disso, conquistou mais assinantes do que qualquer outro serviço no primeiro semestre de 2018.

Apple Music: A Apple adicionou dois pontos de participação de mercado, 19%, e aumentou três pontos ano a ano, com 43,5 milhões de assinantes. A Apple Music acrescentou o segundo maior número de assinantes – 9,2 milhões, sendo os EUA o principal mercado em crescimento.

Amazon: A Amazon adicionou pouco menos de meio ponto de participação de mercado, estável em 12%, devido ao seu plano Unlimited. Foram 3,3 milhões de usuários novos pagantes, atingindo 9,5 milhões no segundo semestre de 2018. No total, a Amazon tinha 27,9 milhões de assinantes no final do período.

Enquanto isso, no Japão, o Line Music atingiu mais de um milhão de assinantes. Na Coréia do Sul, o MelOn teve uma queda no primeiro trimestre, mas se recuperou no segundo trimestre. Em outros lugares, o Pandora teve um sólido período de seis meses, adicionando 0,5 milhão de assinantes, enquanto o Google se destacou globalmente.

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