Curso online – Música, Copyright e Tecnologia: “Gestão de Direitos na Música e a conexão com Audiovisual e Games Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual”

Olá! Nós somos o Música, Copyright e Tecnologia, sua fonte diária de notícias sobre o mercado musical. Estamos muito felizes em anunciar que à convite do Música & Negócios Puc-Rio, podemos compartilhar nossos conhecimentos também através do nosso próprio curso.

O Curso Música, Copyright e Tecnologia – “Gestão de Direitos na Música e a conexão com Audiovisual e Games Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual”, já está com as matrículas abertas para a turma de FEVEREIRO DE 2021. Nossos encontros acontecerão ao vivo, com professores convidados escolhidos a dedo pela nossa fundadora Guta Braga.

Nesta segunda edição, o curso terá novos nomes e temas. São profissionais entre advogados, executivos, pesquisadores, artistas e produtores musicais para discutir e ensinar os principais temas sobre Direito Autoral.

Juntos, vamos imergir em diversos assuntos na busca de aprender, debater e entender mais sobre este tema tão amplo, e até muitas vezes polêmico!

Afinal, este é o principal objetivo do MCT, fornecer informação de qualidade sobre o mercado musical, para criar um maior diálogo entre gravadoras, selos e artistas.

Será um curso essencial para todos que trabalham no mercado musical, já que este não é um curso exclusivamente para advogados. Mas sim, para quem está interessado em conhecer mais sobre esse lado da indústria tão complexo.

Descubra quais são as melhores práticas para negociar contratos entre gravadoras e artistas, entenda como funciona o pagamento de royalties nos serviços de streaming, e muito mais!

Estamos ansiosos para nos unir a você e ouvir cada um dos especialistas e convidados incríveis! Então, aproveite e garanta sua vaga! Vem com a gente e participe deste curso tão necessário para o mercado da música no Brasil.

MATRÍCULAS ENCERRADAS!

 

 

FIQUE LIGADO EM TODOS OS DETALHES SOBRE O CURSO

 

DATAS

Data 22 de fevereiro a 31 de março de 2021 (2as e 4as das 19h às 22h)

Formato: conteúdo EAD na plataforma Hotmart e webinários pelo Zoom

CRONOGRAMA

  • Introdução ao Direito Autoral 
  • Geopolítica do Direito Autoral – Convenções e Tratados Internacionais
  • Conflitos na indústria da música: Qual caminho a seguir? Judiciário ou Arbitragem?
  • Análise do Mercado Audiovisual e as Oportunidades do Setor Fonográfico
  • O novo papel das editoras
  • Histórico sobre execução pública no Brasil  desde a criação o – razão da Existência –ECAD e Sociedades.
  • Direitos Autorais nas artes visuais
  • Direito Autoral e Espaço Público
  • Sample
  • Uma visão Geral da Execução Pública
  • A Questão  Política do Direitos Autorais e Direitos Conexos
  • Plágio Musical,Paródia e Transformação Criativa
  • Direito Autoral da Publicidade
  • Inteligência Artificial
  • Direito Autoral – Limitações e Exceções
  • Direitos no ambiente Digital – Gestão no Brasil e América Latina
  • Direitos Autorais do Mundo – Direitos de Reprodução no ambiente digital
  • Direitos conexos no streaming
  • Reforma da lei no que tange a gestão coletiva
  • Contratos com Gravadoras e Agregadoras digitais: melhores práticas

METODOLOGIA

Aulas e webinários online pelo Zoom, com acesso às gravações das aulas na plataforma Hotmart, pelo prazo de duração do curso e mais 60 dias de acesso após a conclusão. Ao final, haverá a aplicação de teste de conhecimentos no formato “QUIZ” sobre o conteúdo apresentado. Indicação de referências bibliográficas e links.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

Oferecer conhecimento teórico e prático sobre o Direito Autoral na Música e suas aplicações no audiovisual, publicidade, games e outras áreas. Permitir aos alunos ter acesso à visão estratégica que permita conhecer novos negócios e aplicações. Apresentação de aspectos históricos, aspectos legais e casos reais.

PÚBLICO-ALVO

Advogados, estudantes de Direito, administradores, profissionais da indústria da música, audiovisual, games, profissionais e pesquisadores da comunicação e do entretenimento em geral; Músicos, compositores, empresários, produtores musicais, produtores artísticos, e outros profissionais que atuam ou desejam atuar no mercado fonográfico e na indústria da música.

CERTIFICADO
O certificado será emitido pelo Instituto Gênesis da PUC-Rio. É exigido o acesso a pelo menos 75% do conteúdo disponível (ao vivo ou gravações).

 

QUEM IRÁ NOS ENSINAR NO MÚSICA, COPYRIGHT E TECNOLOGIA?

 

O corpo docente é composto por mais de 20 especialistas em direito, gestão, contratos, entre eles advogados, executivos do entretenimento, produtores musicais e artistas, além de pesquisadores do campo da Comunicação, das Artes e do Direito, todos com atuação na indústria da música, audiovisual, games, na propriedade intelectual e no entretenimento, oferecendo um conhecimento acadêmico e aplicações práticas no mercado.

 

Idealização e Coordenação Geral: Guta Braga

Formada em Comunicação Social e Direito, Pós graduada em Marketing. Atua há mais de 20 anos no mercado da música. Atualmente presta consultoria para as empresas Backoffice, MusixMatch e Laboratório Fantasma, além de colaborar com artistas sobre diferentes assuntos na área autoral.Criou, em 2012, grupo no Facebook, MÚSICA COPYRIGHT E TECNOLOGIA, com informações sobre o mercado. Co-criadora do podcast FastForward, também focado em assuntos do mercado da música.

 

 

 

Allan Rocha de Souza: DIREITO AUTORAL: LIMITAÇÕES E EXCEÇÕES

Professor, Pesquisador, Advogado e Consultor Jurídico em Direitos Autorais, Culturais e da Informação; Dados Pessoais; Tecnologia e Inteligência Artificial. Professor, Pesquisador, Advogado.Professor da UFRRJ.

 

 

 

 

 

[NOVIDADE] Cláudio Lins Vasconcelos: GEOPOLÍTICA DO DIREITO AUTORAL: CONVENÇÕES E TRATADOS INTERNACIONAIS 

Advogado, doutor pela UERJ e mestre pela Universidade de Notre Dame. Entre outras posições, foi Secretário Nacional de Economia da Cultura do Ministério da Cultura, consultor do Banco Mundial e assessor internacional adjunto do Ministério da Justiça. É professor da pós-graduação em direito da propriedade intelectual da PUC-Rio, membro do Conselho Empresarial do Audiovisual e da Economia Criativa da FIRJAN, do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual e das comissões de direito autoral da OAB-RJ e do Conselho Federal da OAB. Autor de diversos trabalhos, entre eles o livro “Mídia e Propriedade Intelectual: A Crônica de um Modelo em Transformação”.

 

 

Daniel Pitanga: DIREITO AUTORAL NA PUBLICIDADE 

Daniel Pitanga é advogado especializado em Mídia, Internet e Propriedade Intelectual. Mestre em Information Technology andTelecommunications Law pela Universityof Southampton/UK e Pós-graduado em Direito da Propriedade Intelectual pela PUC/RJ, atualmente é Chair do Comitê de Mídia e Entretenimento Interativos da International Technology Law Association (ITechLaw) e Presidente da Comissão de Estudos e Combate à Pirataria da OAB-RJ

 

 

 

[NOVIDADE] Fabiana Nascimento –  DIREITOS AUTORAIS NAS ARTES VISUAIS

Formada em Arquitetura e Urbanismo, e pós-graduada em Gestão de Projetos e de Negócios, é Diretora da AUTVIS – Associação Brasileira dos Direitos de Autores Visuais – e há mais de 10 trabalha representando os direitos dos artistas visuais no Brasil e Exterior. Membro do board do CIAGP – Conselho Internacional de Sociedades de Artistas Gráficos, Plásticos e Fotográficos da CISAC – Confederação Internacional de Autores e Compositores – e fundadora e presidente do Grupo Técnico de Sociedades de Artes Visuais da América Latina e Caribe.

 

 

 

Gloria Braga: UMA VISÃO GERAL DE GESTÃO COLETIVA DE DIREITOS

Gloria Braga é advogada, formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, e pós-graduada em Gestão de Empresas pela PUC-RJ. É especializada em Direito Autoral, tendo sido conselheira do Conselho Nacional de Direito Autoral – CNDA, do Ministério da Cultura, e Superintendente Executiva do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD.  Durante anos foi professora de graduação em Direito Autoral, da UniverCidade, e do MBA em Propriedade Intelectual da Escola Superior de Advocacia – ESA da OAB-RJ. É membro das Comissões de Direito Autoral da OAB/RJ, do IAB e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Atualmente, é consultora sênior de projeto da OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual para o aprimoramento da gestão coletiva em países em desenvolvimento na África e Ásia.

[NOVIDADE] Guilherme Coutinho – REFORMA DA LEI NO QUE TANGE A GESTÃO COLETIVA

Doutor em Direito pela USP. Mestre em Direito pela UFSC. Visiting Scholar da American University (Washington/DC). Certificado no curso CopyrightX (Harvard Law School). Palestrante com experiência internacional. Pesquisador do Grupo de Estudos em Direito Autoral e Industrial (GEDAI/UFPR). Fundador da Phonolite, empresa especializada em direitos autorais e mercado da música.

 

 

 

Gustavo Gonzalez: DIREITOS AUTORAIS NO MUNDO: DIREITOS DE REPRODUÇÃO NO AMBIENTE DIGITAL

Advogado, pós graduado pela FGV- RJ. É o atual Diretor de Relações Internacionais e Bussiness Affairs da Abramus. Trabalha com direitos autorais há 20 anos e com gestão coletiva de música há 15. Especialista em música no ambiente digital e com larga experiência na área internacional, foi Vice Presidente do Comitê Técnico de Distribuição e Negócios da Confederação Internacional de Direitos de Autor (CISAC). Atualmente, ocupa a posição de presidente do SPF (Society Publisher Forum), representando as sociedades CISAC e é membro do BTC Sub Co, também da CISAC.

 

 

[NOVIDADE] José Carlos Costa Netto: CONTRATOS AUTORAIS  E ARTÍSTICOS: O DEVEVR DE NEGOCIAR CONTRATOS 

É desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.  É mestre e doutor em direito civil pela USP-Universidade de São Paulo e atuou, anteriormente

à magistratura, por mais de 30 anos, como advogado na área cível, com especialização em direitos autorais, com diversos artigos e livros jurídicos sobre a matéria, entre eles : “Direito Autoral no Brasil” (3ª. Edição, Editora Saraiva, São Paulo, 2019).  Foi presidente, de 1979 a 1983, do Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA), órgão do então Ministério da Educação e Cultura, ocasião em que exerceu a representação do País junto à União de Berna (direito de autor) e Convenção de Roma (direitos conexos aos de autor) em Genebra, Paris e Roma junto a OMPI e UNESCO. Recentemente representou o Poder Judiciário brasileiro em dois “workshops” sobre “Copyright” integrados por juízes de todos os continentes, em maio de 2018, em Alexandria, Virginia, EUA (coordenado pelo US PatentandTrademark Office) e em março de 2019, em Seul, Coréia do Sul, este organizado pelo Ministério da Cultura local em parceria com a OMPI – Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

 

Letícia Provedel: CONTRATOS COM GRAVADORAS E AGREGADORAS DIGITAIS: MELHORES PRÁTICAS

Graduada em Direito na PUC/RJ, possui LFM Course em Harvard, Boston, Pós Graduada em direito da tecnologia pela FGV/RJ e possui Mestrado em Direito pela Universidade Candido Mendes/RJ. Atualmente representa diversos artistas e empresários em negociações e disputas judiciais e extrajudiciais com gravadoras e agregadoras digitais.

 

 

 

 

Lucas Schirru: INTELIGENCIA ARTIFICIAL

Advogado especializado em Direito da Propriedade Intelectual pela PUC-Rio e integrante do escritório Baril Advogados. Doutor e Mestre em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (área de concentração: Inovação, Propriedade Intelectual e Desenvolvimento) pela UFRJ (PPED/IE). Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Direitos Fundamentais, Relações Privadas e Políticas Públicas (NUREP) e do INCT Proprietas. Professor Assistente na Universidade Positivo. Professor convidado do curso de Pós-Graduação em Direito da Propriedade Intelectual da PUC-Rio. Foi membro do Grupo de Pesquisa “Inteligência Artificial e Inclusão” do ITS-Rio e do GEDAI/UFPR.

 

 

Lucas Zew: DIREITOS NO AMBIENTE DIGITAL, GESTÃO NO BRASIL E AMERICA LATINA:PROCESSO DE MATCH AUTORAL NO CMS YOUTUBE

Há 5 anos é o responsável das equipes do matching e do tracking do Backoffice Music Services na América Latina, tanto para sociedades autorais como para editoras majors e independentes. Especializado na plataforma de gerenciamento de conteúdo musical do YouTube. A BackOffice Music Services fornece serviços de terceirização para tarefas operacionais para a indústria da música no entorno digital em mais de 70 países.

 

 

 

Luiz Felipe Soares: DIREITO AUTORAL E ESPAÇO PUBLICO

É advogado formado pela Universidade Cândido Mendes-Centro/RJ.Exerce a advocacia como profissional liberal desde 2002, com atuação especializada em Propriedade Intelectual.

Sócio fundador do Escritório Soares & Lobo – Advogados e Diretor Jurídico da Agência de Notícias das Favelas – ANF, nos últimos anos vem se destacando como um dos principais advogados autoralistas na defesa dos direitos de grafiteiros e demais artistas urbanos, em questões relacionadas ao uso não autorizado de obras artísticas expostas nas ruas. Atualmente representa diversos artistas e coletivos em negociações comerciais e disputas judiciais e extrajudiciais em todo Brasil.

 

 

Marcel Godoy – HISTÓRIA DA EXECUÇÃO PÚBLICA NO BRASIL: ECAD E SOCIEDADES 

Bacharel em Direito desde 2001. Exerce atividade profissional na área de Direitos Autorais desde 1999. Trabalhou no ECAD de 1997 a 1998. Em 1999 ingressou na função de Administrador Geral, tornando-se Diretor VP em 2004 e Diretor Presidente em 2008 na empresa ASSIM – ASSOC INTER MUSIC – Sociedade administradora e gestora de Direitos autorais – fundada em 1978 pela cantora brasileira Elis Regina.

 

 

 

 

Marcelo Goyanes – INTRODUÇÃO AO DIREITO AUTORAL 

Marcelo Goyanes é advogado com 20 anos de experiência em direito da propriedade intelectual e entretenimento; atende plataformas de streaming, produtores e exibidores de obras audiovisuais, gravadoras e editoras musicais, e artistas, em assuntos contratuais, regulatórios e judiciais. É professor do curso de Pós-Graduação em Direito da Propriedade Intelectual da PUC/RJ. Marcelo é mestre em Direito da Propriedade Intelectual pela George Washington University; autor de diversos artigos publicados no Brasil e no exterior e também de três livros, como autor e coautor, sobre Direito da Propriedade Intelectual. Marcelo é membro da Comissão de Direito Autoral e Direito do Entretenimento da OAB/RJ; e do Comitê Executivo da International Association of Entertainment Lawyers.

 

[NOVIDADE] Marcelo Mazzola – CONFLITOS NA INDUSTRIA DA MÚSICA: QUAL CAMINHO A SEGUIR? JUDICIÁRIO OU ARBITRAGEM?

Doutorando e Mestre em Direito Processual pela UERJ. Professor de Processo Civil da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (EMERJ). Coordenador de processo civil da Escola Superior de Advocacia (ESA/RJ). Vice-Presidente de Propriedade Intelectual do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem. Compõe a lista de árbitros da CAMES e do CBMA. Advogado e autor do livro Manual de Mediação e Arbitragem, em coautoria com Humberto Dalla.

 

 

[NOVIDADE] Marcos Wachowicz: PLÁGIO MUSICAL, PARÓDIA E TRANSFORMAÇÃO CRIATIVA

Professor de Direito do Curso de Graduação da Universidade Federal do Paraná/UFPR e docente do Programa de Pós-Graduação PPGD/UFPR. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná/UFPR. Mestre em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa/Portugal. Professor da Cátedra de Propriedade Intelectual no Instituto for Information Telecmunication and Midia Law/ ITM da Universidade de Munster/Alemanha (2019). Docente do Curso de Políticas Públicas e Propriedade Intelectual do Programa de Mestrado em Propriedade Intelectual na modalidade a distância na Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais FLACSO/ARGENTINA (2018- atual). Professor Visitante da Universidade de Valência ? Espanha (2015). Atual coordenador líder do Grupo de Estudos de Direito Autoral /GEDAI/UFPR, vinculado ao CNPq. Coordenador da Rede Ibero Americana de Propriedade Intelectual /RIADI. Pesquisador de Produtividade da Fundação Araucária (2014-15). Consultor da WIPO Copyright Law Division Word Intelectual Property Organization em Gestão Coletiva de Direitos Autorais do Audiovisual (2019). Pesquisador integrado do Centro de Administração e Póliticas Públicas (CAPP) do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas/ ISCSP da Universidade Técnica de Lisboa/Portugal. Com experiência em consultoria/pesquisa na área de direito com ênfase no Direito da Propriedade Intelectual. Atuando principalmente nos seguintes temas: Direito da Propriedade Intelectual. Direitos Autorais. Direito da Tecnologia da Informação e de Software. Autor das obras: Propriedade Intelectual do Software e Revolução da Tecnologia da Informação. Possui diversos artigos científicos publicados no Brasil e no exterior.

[NOVIDADE] Marisa Gandelman: DIREITOS CONEXOS NO STREAMING

Dedicou-se ao trabalho na Universidade como professora de Direitos Autorais, por mais de 10 anos, nos cursos de Arte e Design e de Direito da PUC-Rio. Enquanto isso, fez Mestrado e Doutorado em Relações Internacionais no Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio. A dissertação de Mestrado foi publicada em livro: “Poder e Conhecimento na Economia Global”, Editora Civilização Brasileira, 2004.

Mais tarde, foi apontada para o cargo de Diretora Executiva da União Brasileira de Compositores, e, nessa qualidade, tornou-se membro e depois vice-presidente do Conselho de Administração da CISAC, uma organização global que representa cerca de 230 associações de autores em 121 países.

Hoje se dedica à educação, além da assessoria a autores e demais profissionais das indústrias criativas. Graças às oportunidades fornecidas pela tecnologia digital, inclusive para a educação online, divide sua experiência e conhecimento com quem tem curiosidade de saber mais sobre direitos autorais e a indústria criativa. É autora, produtora e educadora de dois cursos da CISAC University, abertos e gratuitos, que rodam na plataforma FutureLearn – www.futurelearn.com. Além de educação online, segue com as atividades de assessoria para os profissionais da indústria criativa.

Nato_PK : SAMPLE EM DEBATE

Nato_PK é DJ e Beatmaker, tem 23 anos de carreira e é um dos Dj’s mais proeminentes do Rap Nacional. Integrante do Coletivo e Selo Independente do Abc Paulista “Paudedaemdoido Selo”, atualmente acompanha o rapper Rodrigo Ogi em seus shows, Mc Max B.O e a cantora Ana Cañas. Faz parte da crew de DJ´sSódiscosalva que foca na discotecagem 100% em Vinyl e faz parte da primeira Orchestra de Beatmakers do mundo, a BeatBrasilisOrchestra.

 

 

 

Raquel Lemos: ANÁLISE DO MERCADO AUDIOVISUAL E AS OPORTUNIDADES DO SETOR FONOGRÁFICO

Sócia fundadora do escritório Lemos Consultoria Ltda. e Art.is Cultural. Advogada pós-graduada em Direito Civil e especializada em Direito Digital e das Telecomunicações pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Consultora especializada em contratos e estratégia negocial com sólida experiência em entretenimento, economia criativa e mídias digitais. Foi docente titular nos cursos de Graduação de Análise e Sistemas de informação, Banco de Dados e Administração de Empresas com Ênfase em Tecnologia. Na sequência, professora titular dos Cursos de Pós-graduação Produção Audiovisual – projeto e negócio; Pós-Graduação em Animação; Gestão da comunicação em Mídias Digitais; Roteiro de Ficção Audiovisual e Design – branding: estratégias de marcas e Pós-Graduação em Governança da Internet. Atualmente é docente no Curso de Pós-graduação em produção audiovisual – projeto e negócio da FAAP. Autora do livro “Legislação e Políticas de Incentivo” publicado em 2016 pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais e consultora convidada do “Objetiva Empreendedorismo em Foco” que é resultado da integração dos três projetos setoriais de exportação audiovisual que contam com o apoio da APEX-Brasil: FilmBrazil (APRO), Cinema do Brasil (SIAESP) e (ABPI-TV) e autora da Trilha de Aprendizagem “Análise de Mercado, Composição/Captação de Recursos e Modelos de Negócios Inovadores” do Programa de Educação Digital: Objetiva Capacitação Online da Ancine/FSA.

[NOVIDADE] Roberto Correa de Mello – A QUESTÃO POLÍTICA DE DIREITOS AUTORAIS E DIREITOS CONEXOS

É advogado, graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco) em 1977. Foi professor assistente de Direito Comercial da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e do Curso de Formação de Empresas na Universidade de Louvain la Neuf, na Bélgica; titular da sociedade de advogados Mello Advogados Associados S.C., fundada em 1952; e foi conselheiro do Conselho Nacional de Direito Autoral, vinculado ao Ministério da Cultura por nomeação do presidente José Sarney, até a sua extinção.

Diretor Geral da Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes), Mello é presidente da Autivs (Associação Brasileira de Artes Visuais) e membro do Board do Comitê Técnico de Dramaturgia, Literatura e Audiovisual e do Comitê de Artes Gráficas e Visuais, ambos da Cisac (Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores); além de presidente do Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais.

Tiago Barbosa: SAMPLE EM DEBATE

Tiago Barbosa, advogado, formado pela USCS (Universidade de São Caetano do Sul), Rapper, especialista em propriedade intelectual pela Escola Superior da Advocacia de São Paulo, pesquisador com trabalho de conclusão de curso focado em “samples” sob a ótica do direito autoral, há 9 anos gerente jurídico da Laborátorio Fantasma que gerencia a carreira dos artistas: Emicida, Rael, Drik Barbosa e Fióti.

 

 

 

 

Apoio institucional

O curso tem o apoio institucional da Abramus, a Associação Brasileira de Música e Artes. Com mais de 70 mil titulares, é a única das associações vinculadas ao Ecad que trabalha, além da Música, com os segmentos de Artes Cênicas e Artes Visuais.

 

Coordenação Executiva: Leo Feijó

Leo Feijó é jornalista e coordenador do programa Música & Negócios desde 2012. Foi subsecretário na Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, onde desenvolveu programas como o Plano de Resgate da Música Ao Vivo, Os Sons do Rio e o Prêmio Música RJ. Criou palcos e festivais no Rio de Janeiro. Já produziu mais de 2 mil shows.Participou de congressos, seminários e feiras internacionais como Womex (Hungria), SxSW (EUA), ArtLab (Dinamarca), DICE – British Council (Inglaterra), Rio CreativeConference (Rio2C) e SIM São Paulo (Semana Internacional da Música).

 

Realização:

Música, Copyright e Tecnologia (MCT)

Instituto Gênesis da PUC-Rio

Música & Negócios

 

Parceiros: 

Abramus: www.abramus.org.br

Instituto Gênesis da PUC-Rio: www.genesis.puc-rio.br

Música & Negócios: www.musicaenegocios.com

Cd Baby: https://pt.cdbaby.com/

Tenho Mais Discos que Amigos: https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/

 

Informações

Instituto Gênesis da PUC-Rio

(21) 3527.1371

 

Coordenador Executivo

Leo Feijó

leofeijo@esp.puc-rio.br

+44 07471177067 (whattsapp)

 

Atendimento: mct.ead.contato@gmail.com

 

Pesquisa identifica que apenas 1% dos artistas geram 90% das audições

Um levantamento, publicado na edição americana da revista Rolling Stone, identificou que apenas 1% dos artistas gera 90% das audições em serviços de streaming.

Segundo o estudo realizado pela empresa americana Alpha Data, metade dos músicos não conseguem chegar a 100 plays nas plataformas.

A partir desses dados foi possível notar que apesar dos serviços de streaming terem um catálogo imenso de músicas, com lançamentos a todo o momento, apenas os artistas mainstream garantem um maior quantidade de plays.

De acordo com os dados publicados no G1, a pesquisa analisou mais de 1 milhão de lançamentos de artistas nos principais serviços streaming, de janeiro de 2019 a julho de 2020.

A desigualdade também acontece nas vendas de faixas e álbuns online. O grupo de 1% dos grandes músicos representa 83% do total comprado no mesmo período. No formato de venda física, os artistas mais populares representam 53% do total de venda de vinis e cds.

A pesquisa também se estendeu para o rádio, onde os grandes artistas (1%) são responsáveis por 99,996% das execuções por lá.

 

Foto: O artista Drake, mais ouvido no Spotify/ reprodução

Banda americana está leiloando a faixa 10 de seu novo álbum no eBay

A banda americana Vulfpeck está leiloando a faixa 10 de seu próximo álbum no e-Bay. O lance atual está avaliado em mais de 50 mil dólares.

Para o lançamento de seu álbum ‘The Joy of Music, The Job of Real Estate’, a banda de Funk americana foi às redes sociais fazer um anúncio ousado. Clique aqui para visualizar.

No anúncio o líder da banda, Jack Stratton, contou que andou tomando algumas decisões erradas e que se deu mal. Segundo ele, no início do ano, ele resolveu investir comprando algumas ações no Spotify, na certeza de que elas iriam render uma boa grana. Como previsto, o retorno chegou, o que fez Stratton ficar ainda mais confiante para investir quatro vezes mais. Só que, como o mercado financeiro é imprevisível, as ações caíram. Ele perdeu tudo!

“Eu gostaria de poder dizer que estou falido, mas é pior do que isso”, disse Stratton em seu post.

Diante da situação, veio a ideia de leiloar a faixa 10 de seu álbum para tentar dar uma equilibrada em seu orçamento.

Na descrição do produto, o comprador que der o lance mais alto terá direito à nomear a faixa (naming rights) e aos 2 minutos e 30 segundos dela.

“Imagine sua banda, seu produto, seu filho na faixa 10 do próximo álbum de Vulfpeck, ‘The Joy of Music, The Job of Real Estate’. O crescimento financeiro de longo prazo é quase garantido”, diz a descrição do produto do e-bay.

“Não se trata apenas de lucros. Considere os intangíveis: objetivos de vida, prazer, feijão, imortalidade, funk”, completa a descrição.

Mas outra parte da descrição alerta: “O Comprador reconhece ainda que o Vendedor pode promover, não promover, descartar, amar ou simplesmente ignorar a Faixa 10 como o Vendedor considerar adequado, por toda a eternidade ou até 2121, o que ocorrer primeiro”.

Parece que a estratégia tem dado certo já que a “Faixa 10” agora está avaliada em mais 50 mil dólares.

Vale lembrar que o caso foi comentado durante o podcast do “Música em Rede”  pelos convidados Pena Schmidt e Guta Braga. “O Fonograma vai salvar a Indústria da Música?” – OUÇA AQUI.

TikTok fecha parceria para distribuir músicas diretamente em serviços de streaming

No meio de tantas notícias sobre a venda do TikTok e uma grande campanha de Donald Trump contra o aplicativo, a ByteDance anunciou na última semana um novo acordo com a United Masters para distribuir músicas do TikTok em serviços de streaming.

De acordo com o TechCruch, com o acordo, artistas independentes poderão enviar seus hits virais no TikTok direto para os serviços de streaming, como o Spotify e Apple Music, usando o plano da United Masters de U$5 por mês, ou optarem pelo desconto sobre os royalties.

Segundo a Veja, a novidade facilitará que artistas que viralizaram no aplicativo de vídeos possam inserir suas músicas de forma mais rápida nos serviços de streaming, sem precisar assinar com uma gravadora. Não foi revelado se a novidade deve rolar no Brasil.

A UnitedMasters é uma empresa de distribuição fundada pelo ex-presidente da Interscope Records, Steve Stoute. A empresa permite que músicos (especialmente os iniciantes) disponibilizem suas músicas em serviços de streaming pagando taxas melhores pelo serviçõ de distribuição . Além disso, o selo disponibiliza aos artistas ferramentas analíticas, CRM e parcerias com a ESPN e NBA.

Vale notar que este pode se um dos últimos acordos negociados pela ByteDance nos Estados Unidos, já que o presidente Donad Trump determinou que o TikTok seja vendido por violar leis de segurança e privacidade dos usuários.

 

Foto: reprodução

Artistas precisam ter 200.000 plays para entrar no Top 50 do Spotify

Nesta semana, o Pop Line publicou uma matéria sobre como funciona o ranking das paradas de músicas do Spotify no Brasil. Para que um artista fique entre o Top 50 é preciso pelo menos cerca de 200.00 plays por dia.

Para se chegar ao número, o portal avaliou o Top 50 do Spotify no dia 10 de agosto de diferentes anos no país. Em 2018, o hit de Silva em parceria com a cantora Anitta “Fica Tudo Bem” entrou em 50º lugar com 161,072 streams. Só que em 2017, “Attention“, do Charlie Puth, estava na mesma posição com um número menor de plays, 139,870. Entretanto, em 2020, Giulia Be está no #50 com 228,557 streams. Ou seja, a cada ano o número que determina a entrada de uma faixa na Top 50 aumenta.

Em outros países, as paradas são definidas por um número menor de plays. Para se ter uma ideia, no Reino Unido, para entrar no Top 50 é necessário que um artista tenha 100.00 plays diários. Enquanto no Canadá basta ter 60.000 plays. Atualmente, para ganhar a primeira posição no Brasil, um artista deve ter em média 800,000 streams diários.

Assim como no Brasil, nos Estados Unidos, o número de plays do Top 50 deve ser alto, pelo menos 400.000 reproduções diárias.

Outro ponto a se notar é a sobre a dificuldade em se manter no topo das mais tocadas. Isso porque há uma tendência de determinadas faixas estrearem em boas colocações, geralmente graças ao apoio dos fãs, mas fora das playlists grandes, fica difícil uma música continuar entre as mais ouvidas.

O portal conta que essas playlists grandes são criadas pelo próprio Spotify Brasil, que decide a inclusão e posicionamento das músicas editorialmente conforme a os dados fornecidos pelos algoritmos, que avaliam determinados fatores como a frequencia em que as músicas são puladas pelos usuários em playlists ou no modo rádio. Quanto menor esse número, mais chance delas entrarem nas melhores listas de reprodução e ficarem com um posicionamento melhor no ranking.

 

Foto: FreePik @upklyak

Nova série mostra os bastidores da música pop no Brasil

Começamos a semana com uma dica de série super bacana, que todos do grupo do MCT, no Facebook, adoraram!

Confira na Amazon Prime, a série documental “História secreta do pop brasileiro”. Baseada no livro “Pavões Misteriosos”, do jornalista André Barcinsk, a produção conta detalhes a cerca de vários hits que marcaram a história música pop no Brasil (Via Época.com).

Entre os clássicos da Xuxa, Balão Mágico e Tim Maia, um dos capítulos retrata a saga da banda Os Carbonos, responsável por gravar 50 mil músicas em 30 anos de carreira, como as icônicas “Fuscão preto” e “É o amor”. Assista ao trailer AQUI!

Foto: Divulgação

CEO do Spotify declara que músicos que não fazem sucesso na plataforma são preguiçosos

Na semana passada o serviço de streaming de músicas, Spotify, publicou seu relatório financeiro para o último trimestre, e o CEO Daniel Ek fez uma série de declarações a vários portais, incluindo ao Music Ally.

Segundo o portal Stereogum, durante a entrevista, Ek revelou o que acha sobre a insatisfação de artistas e compositores sobre as remunerações de royalties e colocações injustas em playlists. Para o CEO, esses músicos são preguiçosos!

“Em toda a existência [do Spotify], acho que nunca vi um único artista dizendo: ‘Estou feliz com todo o dinheiro que estou recebendo com o streaming.’” Ek continuou: “A partir dos dados, há cada vez mais artistas capazes de viver com a própria renda.”.

O que Ek quis dizer é que artistas precisam acompanhar seus dados e pensar de forma estratégica em suas carreiras:

“Há uma falácia narrativa aqui, combinada com o fato de que alguns artistas que costumavam se sair bem no passado podem não se sair bem agora. Nesse cenário futuro, você não pode gravar música a cada três ou quatro anos e achar que isso será o suficiente. Os artistas atuais que estão percebendo que se trata de criar um envolvimento contínuo com seus fãs. É sobre colocar o trabalho, contar histórias ao redor do álbum e manter um diálogo contínuo com seus fãs. ”, continuou.

“Eu realmente sinto que aqueles que não estão se saindo bem no streaming são predominantemente pessoas que querem lançar músicas do jeito que costumavam ser lançadas [antigamente]”, concluiu o CEO.

A fala de Ek, claro, não agradou nada aos músicos no Twitter, que responderam à notícia com comentários negativos:

“Quem tem meios para gerar 2 álbuns por ano? Ou aqueles dispostos a fazer um trabalho abaixo da média, ou aqueles com nomes grandes o suficiente para encurralar outros a fazer o trabalho por eles.”, disse o compositor Mat Dryhurst.

Zola Jesus escreveu em outro tweet: “É extremamente claro que o bilionário @Spotify daniel ek nunca fez música ou arte de qualquer tipo para esse assunto. Ele se recusa a entender que há uma diferença entre mercadorias e arte. O potencial de crescimento cultural sofrerá por causa disso. ”

Por aqui, o vocalista da banda brasileira Maglore, Teago Oliveira, declarou em seu Twitter: “o certo é ficar lançando música sabor plástico pra subir conteúdo e engajar os fãs. Entendo o lado dele e de quem quer viver na corrida em busca de seguidores, mas pra mim a vida é mais do que morrer dizendo que teve milhões de plays”.

SHOWS E EVENTOS TERÃO DESCONTOS NO PAGAMENTO DE DIREITOS AUTORAIS ATÉ 2021

Nesta terça-feira (3), o Ecad –  Escritório Central de Arrecadação e Distribuição- anunciou que show e eventos terão descontos de 50% no pagamento de direitos autorais de obras musicais, lítero-musicais e fonogramas, até 2021.

Segundo o escritório, a medida é uma forma de tentar ajudar as empresas que estão sendo afetadas pela crise da pandemia do coronavírus.

De março até agora, cerca de mais de 6 mil eventos mensais deixaram de acontecer, impactando as receitas de toda a indústria do entretenimento (Via Ecad).

O comunicado prevê os seguintes benefícios válidos a partir de Agosto:

– Será concedido um desconto de 50% nos licenciamentos que considerem os percentuais sobre a receita bruta ou custo musical, passando de 10% para 5% (música ao vivo) e de 15% para 7,5% (música mecânica).

– Terão direito a essa redução os clientes que estiverem em dia com o pagamento de direitos autorais.

– Os shows e eventos em caráter beneficente recebem mais 30% de desconto, passando 5% para 3,5% (música ao vivo) e de 7,5% para 5,25% (música mecânica).

– No caso de shows de caráter religioso e ingresso com direito a bufê e/ou open bar e para os promotores que disponibilizarem acesso on-line ao borderô de bilheteria via “ticketeira”, oferecemos uma redução extra de 15%.

– Não será possível acumular o desconto de 50% para clientes permanentes e esse valor também não será aplicado a determinados festivais de música e congêneres a partir de valores que estão estipulados nesta ação.

O CEO da UBC, Marcelo Castello Branco, se manifestou a respeito do benefício: “As medidas anunciadas revelam um movimento de flexibilização e sensibilidade da gestão coletiva ao momento que estamos vivendo e alguns dos seus principais atores. O setor de shows foi frontalmente atingido e tem perspectiva de uma retomada lenta e cautelosa. Somos todos parte de um mesmo mercado e precisamos trabalhar juntos”.

 

Foto: Divulgação

Técnicos de eventos realizam protesto em São Paulo pela volta ao trabalho durante a pandemia

Neste domingo (2), profissionais da area técnica de eventos se reuniram em uma passeata em protesto para cobrar a volta ao trabalho durante a pandemia do coronavírus.

Não há dúvidas de que quem trabalha nos bastidores de eventos – profissionais técnicos de som, luz e imagem, entre outros – são os mais afetados no mercado musical pela pandemia. Com um plano emergencial que não pode ajudá-los neste momento difícil, o jeito foi ir às ruas para cobrar medidas que atendam à classe.

De acordo com o G1, respeitando as regras de distanciamento, os profissionais, em fila, empurraram cases de equipamentos que costumam usar nos bastidores dos shows e seguraram cartazes pelas ruas da Zona Sul de São Paulo.

Para os organizadores, a pandemia trouxe “o verdadeiro pesadelo do apagão” para os profissionais, que agora reivindicam um plano emergencial e revisão das leis para o setor.

Entre as medidas cobradas pelos manifestantes estavam:

– auxílio emergencial até o fim do estado de calamidade pública ou até que seja autorizada a realização de eventos;

– cursos de capacitação para os profissionais, de modo que possam atuar como trabalhadores formais;

– criação de um Comitê de Eventos no Conselho Nacional de Turismo para identificar e discutir questões do setor de eventos;

– criação de uma linha de crédito voltada para o setor de eventos, visando, principalmente, o pagamento da folha de salários e das despesas das empresas.

“Somos os profissionais que ninguém vê, mas, sem o nosso trabalho, nenhum artista sobe ao palco, nenhuma marca apresenta o seu produto, nenhum aplauso será ouvido. Sim, nós empurramos cases, mas também fazemos o show acontecer”, dizia um manifesto durante a passeata.

 

Foto: Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo

 

Grupo cria banco de dados com instrumentos após roubo de violonista

Neste mês, o premiado Violonista Alessandro Penezzi teve seus raros instrumentos roubados em sua casa em Piracicaba (SP). Indignados com o ocorrido, um grupo de músicos criou um banco de dados para catalogar instrumentos roubados.

Muito mais que prejuízos financeiros, os instrumentos têm um valor afetivo para os donos. Por isso, a ideia do banco de dados é evitar a revenda de instrumentos para que eles sejam encontrados rapidamente e devolvê-los ao real dono.

De acordo com a Veja, o violonista Marco Lima foi o responsável pela criação do banco, e logo o jornalista e produtor musical Alessandro Soares, também se disponibilizou a colocar a ideia em prática, junto com sua sócia, Elcylene Leocádio. Ela batizou a campanha: “proteja o artista; não compre instrumentos roubados”.

“É uma ideia excelente. Tem muita gente que compra instrumento sem saber a procedência, sem saber de quem está comprando. Importante que esteja ciente que o instrumento é roubado. Acho uma ótima ideia”, disse o violonista Ulisses Rocha.

Swani jr, foi outro músico que curtiu a ideia: “Um banco de dados que registre instrumentos roubados, com fotos, número de série, com tudo. E, antes de comprar, estimule a pessoa a dar uma olhada para checar”.

Ainda segundo a Veja, foram levados do violonista um violão tenor Del Vecchio, da década de 1950, de sete bocas; um violão de 7 cordas, de 1972, confeccionado pelo luthier Do Souto; e um violão de 6 cordas, clássico, normal, do luthier Edgar Fazenaro, feito exclusivo para ele.

 

Foto: reprodução