Por que o novo serviço de música do YouTube enfrentará dificuldades

O Meio & Mensagem publicou uma análise sobre o novo serviço de streaming de música do Youtube. “Acreditamos que o novo serviço enfrentará uma batalha”, afirmou o site.

O novo serviço de streaming do Youtube, o Youtube Music, terá muitos desafios para se estabelecer. Além da concorrência formada por empresas como Spotify, Apple Music e Amazon Music, o maior desafio será atrair mais de um bilhão de pessoas que acessam o serviço e já estão acostumadas a usá-lo de forma gratuita.

Fazer a transição de usuários de um modelo gratuito para um modelo pago é algo muito difícil. O Youtube já passou pela experiência com o Youtube Red, seu serviço de subscrição de transmissão de vídeo. Apesar do grande investimento e marketing, o serviço representa apenas 7% da receita do Youtube.

Segundo o site, para conquistar os usuários é necessária uma abordagem em diferentes segmentos com diferentes necessidades que ofereça propostas de valor únicas.  No caso do YouTube Music, os benefícios pela assinatura do serviço estão na visualização de conteúdo sem anúncios nos vídeos e a possibilidade de assistir e ouvir conteúdos off-line.

Convencer os usuários a pagarem por um serviço que elas já estão acostumadas a usar de forma gratuita é complicado, pois não se trata de uma questão apenas econômica e sim psicológica. Antes de migrarem para o plano pago o usuário é influenciado por muitas variáveis psicológicas como encontrar um serviço adequado às suas necessidades; avaliar o risco; as formas de pagamento e se vale a pena cancelar suas opções atuais para se inscrever no YouTube Music.

Se outras plataformas como o Facebook, Snapchat, Instagram e WhatsApp começassem a cobrar pelos seus serviços também passariam por muitas dificuldades.

Outro fator que poderia fazer o YouTube Music ser bem-sucedido seria tornar seu serviço gratuito menos acessível, porém a estratégia poderia sair pela culatra e acabar reduzindo a quantidade de usuários que migrariam para serviços concorrentes.

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Spotify oferece vantagens para artistas independentes no licenciamento de música direto em sua plataforma.

Matéria de Billboard

O Spotify está negociando direitos de artistas independentes e oferecendo pagamentos adiantados para licenciar músicas diretamente em sua plataforma.

Fontes relataram à Billboard que algumas gravadoras independentes estão recebendo milhares de centenas de dólares pelo licenciamento de faixas na plataforma. Em alguns casos, gerentes e os executivos podem ganhar cerca de 50% da receita por fluxo nessas músicas no Spotify e de forma antecipada.

De acordo com os cálculos da Billboard esse valor equivale a 54% da receita obtida pelas grandes gravadoras nos EUA. Seus artistas e seus executivos geralmente recebem de 20% a 50% da participação da gravadora.

A proposta do Spotify é atraente, pois permite que os artistas tenham a liberdade de trabalhem em conjunto com outras plataformas ao mesmo tempo. Nada é exclusivo. Ao contrário dos demais distribuidores independentes. Muitas vezes é exigido o compartilhamento de uma porcentagem da receita bruta total gerada em todos os serviços por um único álbum. Para o Spotify a estratégia significa redução de custos.

A extensão dos acordos que o Spotify pode fazer com os artistas por enquanto é limitada, pois os atuais acordos de licenciamento com as principais gravadoras impedem que a empresa de streaming concorra com os principais negócios das gravadoras.

Não é a primeira vez que serviços de streaming realizam contratos diretos de licenciamento. No ano passado a Apple Music assinou uma série de acordos exclusivos com artistas como Drake, Chance the Rapper e Frank Ocean.

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ECAD DISTRIBUI EM JULHO O ACORDO COM O YOUTUBE

O Youtube confirmou as datas para os pagamentos ao Ecad pela execução pública de visualizações de seu conteúdo.

O Youtube confirmou que irá começar a pagar ao Ecad em julho.  A decisão veio após um acordo realizado com o Ecad no qual a plataforma reconheceu  o caráter de execução pública das visualizações dos seus conteúdos e concordou também em quitar os valores inadimplentes desde o ano de 2012 a setembro de 2017 no total de R$20 milhões.

Outra informação divulgada pela entidade é sobre os valores referentes às mensalidades já pagas pelo YouTube relativas ao último trimestre de 2017 e ao primeiro de 2018. Os associados poderão receber os valores a partir de agosto. O valor está sujeito a análise dos arquivos conforme à regra da rubrica Serviços Digitais Streaming e por isso devem ocorrer atrasos nos pagamentos.

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FitDance cresce em academias, vira arma de marketing musical e incomoda setor de educação física

Matéria de G1

Já ouviu falar no FitDance? O que começou com vídeos de dança no Youtube, hoje influencia até na composição de hits no Brasil!

O G1 publicou uma matéria explicando o fenômeno da internet FitDance uma plataforma de dança que está chamando a atenção tanto quanto as rádios e a televisão.

Fábio Duarte e seu irmão Bruno, são os responsáveis pela criação e divulgação do FitDance que em 2014 começou com vídeos de coreografias de dança originais. Hoje são 14 mil academias que adotam o método do grupo no Brasil e Argentina e 10 milhões de seguidores em cinco canais no YouTube, uma média de 200 milhões de visualizações por mês.

Os números começaram a chamar a atenção de produtoras, gravadoras e músicos que investem pesado em parcerias para divulgar trabalhos em coreografias que bombam em aulas e baladas.

Segundo o G1, os empresários destinam até 50% do orçamento da estratégia digital de seus artistas nas parcerias com o grupo.

“O FitDance entrou na cartilha de lançamentos de músicas das grandes gravadoras. Todo artista, quando vai planejar um CD ou um novo show, imagina: ‘Tenho que ter boas músicas para dançar”, contou Bruno.

Fábio explicou que a empresa chega a influenciar na composição de hits, principalmente nos singles de Axé da Bahia: “Antes, uma música era feita e o dançarino tentava encaixar uma coreografia. Hoje os artistas nos ligam para perguntar como deveriam compor”.

Um exemplo de sucesso do FitDance é o hit “Metralhadora” da banda Vingadora. Bruno contou que a banda queria trabalhar com outra canção para o carnaval, mas mudou de ideia por causa das sugestões do FitDance.

Outro sucesso no currículo da empresa é o vídeo da letra de “Swish swish”, da cantora Katy Perry com participação da Gretchen. A empresa criou os passos do vídeo que tem o Fábio entre os dançarinos. Além disso, o vídeo foi produzido pela agência Califórnia, da qual os irmãos são sócios-fundadores.

Os acordos com artistas podem incluir coreografia, vídeo roteirizado e estratégias promocionais e os preços geralmente começam em R$ 15 mil, mas podem mudar conforme a necessidade do artista.

Quando há participação de artistas nos vídeos de dança da empresa, as parcerias envolvem questões de direito autoral, explicou Fernanda Bas, gerente de marketing da Som Livre.

“Quando um vídeo deles gera uma monetização no YouTube, o artista e a gravadora [da música coreografada] também precisam receber”, afirmou Fernanda.

Quem não aprova a ideia é o Conselho Federal de Educação Física: “Eles copiaram o modelo da Zumba [programa de dança latina], que também usa o conceito da diversão para escamotear sua real atividade, que é o exercício físico.”, explicou o Conselho que defende que esse tipo de aula deve se ministrada com supervisão de profissionais preparados para evitar risco de lesões.

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Facebook lança rival do Musical.ly e dá boas-vindas às músicas licenciadas.

O Facebook lançou um novo recurso que promete competir com o Musical.ly e divulgou mais novidades envolvendo música!

O Facebook lançou duas novidades envolvendo experiências com a música. A primeira novidade é a possibilidade de adicionar músicas a vídeos. A segunda é um Karaokê que promete competir com o Musical.ly.

Quem divulgou a notícia foi a Chefe de Desenvolvimento de Negócios Musicais, Tamara Hrivnak, e o Diretor de Produtos, Música e Direitos, Fred Beteille.

No Blog da rede social foi publicado: “De casamentos e feriados a celebrações cotidianas, os momentos especiais da vida são aqueles que associamos à música. Juntamente com a indústria da música, estamos trabalhando para permitir que pessoas de todo o mundo incluam música em seus vídeos no Facebook, abrindo mais opções de criatividade e compartilhando memórias com amigos e familiares”.

O “Lip Sync Live” é um karaokê que promete ser um rival do aplicativo Musical.ly. O novo recurso permite ao usuário cantar e transmitir ao vivo músicas como “Welcome to the Jungle”do Guns N ‘Roses e “Havana” de Camila Cabello.

Com relação à nova possibilidade de postar vídeos com músicas, o recurso só veio após os vários acordos que a rede social realizou com gravadoras e por isso só as músicas licenciadas poderão ser inseridas nos vídeos.

Por enquanto, a função chegou apenas para alguns países, mas em breve será disponível para todos os outros.

Hrivnak disse que podemos esperar mais novidades ao longo do ano: “Estamos apenas começando!”.

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Justiça determina São João sem música em Campina Grande

Matéria de Folha de S.Paulo

Justiça da Paraíba proíbe a execução de músicas na festa de São João de Campina Grande (PB) por não pagamento dos direitos autorais enquanto o prefeito diz que a ação “não faz sentido”.

Atendendo a ação movida pelo Ecad, a Justiça da Paraíba concedeu uma liminar proibindo a execução de músicas durante a festa de São João de Campina Grande (PB).

A decisão que foi proferida pela juíza Ana Carmem Pereira Jordão Vieira, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande, foi acatada após um manifesto realizado por compositores e artistas nas redes sociais exigindo o pagamento de direitos autorais nas festas de São João de Campina Grande e Caruaru.

O Ecad está cobrando pelo pagamento de R$ 598 mil, equivalente a 10% do valor do contrato entre a prefeitura e a empresa para organização das festas em 2017 e 2018. A entidade afirmou que a prefeitura da cidade não paga direitos autorais há 15 anos. A multa por descumprimento da decisão será de 30 mil reais por dia.

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), disse ao jornal Folha de São Paulo que a prefeitura vai recorrer da decisão no Tribunal de Justiça da Paraíba. Para ele “tudo é uma questão de bom senso” e “não tem sentido suspender a execução de músicas em uma festa pública, com acesso livre, e que tem caráter social e cultural”.

Ele alega que a prefeitura apenas patrocina o evento que é organizado por uma empresa privada contratada por licitação e por isso não cabe a ela arcar com os direitos autorais.

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MinC anuncia criação de Secretaria de Direito Autoral e Propriedade Intelectual

O ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão confirmou a criação da Secretaria de Direito Autoral e Propriedade Intelectual.

Nesta segunda-feira (4), Sérgio Sá Leitão, ministro da Cultura, confirmou a criação da Secretaria de Direito Autoral e Propriedade Intelectual. A nova secretaria pretende combater o tráfico de bens culturais e a pirataria.

O ministro Sérgio Sá explicou que no Brasil o assunto não é abordado de forma suficiente. Para ele, o país tem condições de para estar entre os melhores no combate ao tráfico de bens culturais.

“Desde 2015 o MinC conta com uma comissão interministerial de combate ao tráfico ilícito de bens culturais, com participação dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública, mas este grupo estava “meio esquecido””, acrescentou o ministro.

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Acusações de plágio mostram que direitos autorais são complexos

Matéria de Estadão

A Forma da Àgua, Harry Potter, Stranger Things são obras geniais, mas já foram acusadas de plágio. O advogado especialista em direito autoral Mark Litwak explica porque é tão difícil provar que uma obra, tema ou personagem foram copiados.

O filme A Forma da Àgua, vencedor do Oscar de melhor filme, foi acusado de plágio pelo espólio de Paul Zindel, um dramaturgo americano. Seus herdeiros alegam que o diretor Guillermo Del Toro copiou a história, elementos, personagens e temas de uma peça de Zindel.

Além do filme, outras obras como Stranger Things foram acusadas de plágio. A questão levantada é até quando um tema, trama ou personagem pode ser considerado plágio?

Para o advogado especialista em direito autoral e perito em disputas na área cinematográfica, Mark Litwak, processos sobre direito autoral baseados em similaridades de enredos são muito difíceis de vencer. “Conceitos, temas, o assunto tratado, por natureza, são questões não cobertas pela lei de direito autoral”, afirmou.

Segundo o artigo do site Estadão, nos Estados Unidos não existem leis claras sobre “quantos elementos da obra de um autor devem ser plagiados para uma acusação de violação de direito autoral ter peso”.

Litwak afirmou que o reclamante deve provar se houve uma violação dos direitos autorais ou plágio. Ele explicou que “se duas pessoas apresentam a mesma história independentemente, sem ter emprestado uma da outra, ambas têm o direito autoral do seu trabalho”. Uma legislação mais clara poderia ajudar os autores a salvaguardar suas ideias originais.

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O fim do Vevo não trará mudanças na distribuição de vídeos musicais

A dificuldade em disputar visualizações com o YouTube foi um dos motivos que levaram o encerramento do site e aplicativos Vevo após nove anos.

O Vevo é um site de vídeos musicais que surgiu da união entre as empresas Universal Music Group, Sony Music Entertainment, Warner Music Group e a Abu Dhabi Media. O site foi criado para ser uma tentativa de aumentar a receita de publicidade dos vídeos que pertenciam aos artistas do grupo e disputar com o YouTube.

Infelizmente seu desempenho não foi o esperado, pois a ideia de levar os espectadores da plataforma do Google ao site da Vevo não funcionou. Os fãs de música demonstraram não se importar muito com a qualidade do vídeo ou se ele era oficial e acabavam assistindo os vídeos no YouTube.

Nove anos depois, um acordo com o YouTube foi realizado dando acesso total a seus produtos. Embora esteja encerrando apenas o website e o aplicativo para dispositivos móveis é uma questão de tempo para que seja o fim de todo os serviços. “Afinal, por que gastar dinheiro com uma entidade que não está lhe dando tanto valor?” afirmou o site Music Industry Blog.

No ano passado a plataforma arrecadou cerca de US$650 milhões em receita e um total de 300 bilhões de visualizações, o suficiente para a empresa para empatar. A maior parte dessa receita veio como resultado do investimento em publicidade do YouTube, o que mais uma vez confirma que um novo acordo de distribuição será mais lucrativo do que realizar mais esforços.

O fim de Vevo comprova que mesmo empresas bem-sucedidas e bem-financiadas têm dificuldade em enfrentar um monstro tecnológico como o Google.

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“Não diga à gravadora”: Como os artistas estão reinventando o videoclipe!

Matéria de Financial Times

O site Financial Times trouxe um artigo sobre o tão comentado clipe “This Is America”, do Childish Gambino e como os videoclipes estão sendo reinventados para atrair o novo público.

No início de Maio, o polêmico videoclipe “This Is America”, do Childish Gambino deu o que falar. Foram mais de 180 milhões de visualizações no YouTube. Gambino conseguiu fazer um clipe que foi além da música e atingiu o novo público que assiste a vídeos no YouTube. O site do jornal Financial Times trouxe um artigo interessante sobre o novo jeito de fazer videoclipes.

Mike O’Keefe, vice-presidente de criação da Sony Music em Londres, que desde 1995 colabora com vários artistas na produção de clipes, explicou porque o clipe de Gambino conseguiu chamar tanta atenção. Para ele as pessoas querem algo que as emocione: “Com ‘This Is America’, a execução do vídeo é fantástica e uma intenção política; é algo que vai além da música”.

O’Keefe disse ao Financial Times que as tendências são vídeos na vertical (otimizado para visualização em smartphones), vídeos líricos além de um oficial. Muitas vezes é possível encontrar também um “making of”. “Os vídeos líricos, estão se tornando cada vez mais complexos”, afirmou. “Os fãs querem uma representação imediata da faixa, depois o vídeo oficial cria outro pico de excitação”.

David Knight, diretor editorial do UK MVA’s também comentou sobre as transformações nos videoclipes. “O YouTube, que tem 1,8 bilhão de usuários ativos por mês, revitalizou o cenário para todos os produtores de vídeo, qualquer que seja seu orçamento”.

Ele disse que antigamente a MTV ditava como tudo deveria ser, mas agora o YouTube não interfere: “Embora o YouTube seja extremamente poderoso, o poder criativo voltou para o artista. O YouTube não determina o que as pessoas devem fazer. Eu acho que houve um efeito benéfico para a criatividade”.

Knight também destacou o trabalho da cantora Taylor Swift e como ela influenciou o modo de ser fazer clipes atualmente. “Seu vídeo ‘Look What You Made me Do’ de 2017, dirigido por Joseph Kahn, atualmente possui mais de 900 mil visualizações no YouTube e é  repleto de referências a sua história, sinalizações e “easter eggs”. […] A abordagem em “This Is America” foi semelhante, porém em um território mais sério. “Vídeos também moldam interações do mundo real com o público, servindo para promover uma experiência comum”. O Financial Times listou outros 10 clipes que trouxeram novas tendências para o mercado e é possível conferir todos com comentários no artigo oficial.

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