Kondzilla perde a liderança do funk no YouTube

O canal Kondzilla, maior canal do Youtube no Brasil, vem perdendo audiência e deixando a concorrência  dominar o funk. É o que disse a matéria do G1 que apontou vários fatores que levaram a queda do canal.

De acordo com o G1, além da audiência do canal ter caído pela metade, o número de hits no Top 100 semanal da plataforma é de apenas três, contra nove da concorrência (GR6).

Após conversar com o diretor-executivo da Kondzilla, Fabio Trevisan e outros produtores, o G1 constatou cinco fatores que puderam ter levado o canal a perda de audiência:

  1. “Funkeiros mais conhecidos, como Kevinho, Jerry Smith, Lexa e Pocahontas, hoje preferem postar em seus canais individuais”
  2. “Após anos de domínio paulista, o funk cresce em Belo Horizonte, Recife e especialmente no Rio, onde Kondzilla é menos presente”
  3. “Mesmo em SP, a concorrência aumentou quando a GR6, maior agência de MCs da cidade, passou a priorizar seu próprio canal”
  4. “Competidores avaliam que o canal está perdendo a “conexão com as ruas”, com linguagem “limpinha” em momento em que o funk é marcado pela “ousadia””
  5. “Excesso de clipes de aspirantes a celebridades de qualidade duvidosa, que pagam pela “vitrine” da Kondzilla. A produtora lucra, mas o canal perde interesse de fãs”

Fábio explicou que uma das principais causas da perda de audiência foi uma “filtragem” de conteúdo. O canal deixou de promover clipes com palavrões, sexo e violência para alcançar certos públicos e marcas.

Enquanto o Kondzilla sofre com essas questões, uma concorrente assumiu a liderança no funk: a GR6, maior escritório de agenciamento de artistas de funk de SP.

Segundo o portal, a empresa virou concorrência para o Kondzilla a partir do momento em que o canal começou a focar em seus “planos grandiosos”, em 2017. Nessa época, todos os clipes de seus MCs eram lançados pelo canal da Konzilla:

“Eles abriram um escritório e viraram concorrência. A gente viu que tinha que ter uma coisa independente, trabalhar nossa plataforma. Pelos clipes, todo mundo achava que nossos artistas eram da Kondzilla. A gente ficava escondido”, afirmou Rodrigo Oliveira (33), dono da GR6.

Com produção e veiculação próprias, no canal GR6 Explode, a empresa conta com 10 diretores e R$2 milhões em equipamento de vídeo. A sede, situada em uma casa na Zona Norte de São Paulo, está começando a crescer: “Agora a gente está construindo outra casa na frente que é duas vezes maior. Lá vai ficar nossa parte de filmes. Estamos gravando uns 90 clipes por mês.”, informou Rodrigo. O resultado está nas paradas do Youtube.

Apesar da briga pela liderança no funk, Rodrigo contou que mantém boas relações com a concorrência: “Tenho um grande respeito pelo Kondzilla, por tudo que ele construiu”, disse.

O G1 detalhou todos os fatores que estão influenciando a disputa pelo primeiro lugar no funk. Apesar de tudo a favela continua vencendo.

 

Foto:Reprodução/Facebook/Kondzilla

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Como a Bossa Nova tem conquistado o Hip Hop e R&B americano

A Rolling Stone publicou um artigo sobre a bossa nova e como o gênero tem sido explorado por novos artistas de hip-hop  e rap, como Juice Wrld.

O jovem rapper americano Juice Wrld, reconhecido por lançar um dos álbuns mais populares de 2019, ” Death Race for Love”, conquistou mais de 47 milhões de streamings com a faixa “Make Believe”. A canção conta com a produção de Tommy Brown, que inseriu um sample de “Saudade Vem Correndo”, uma bossa nova do ano de 1963, e uma colaboração entre Stan Getz com Luiz Bonfá.

Além de Juice Wrld, novos artistas de Hip-Hop e R&B como Cuco, Lucky Daye, o rapper Kota the Friend e a cantora Hope Tala tem apostado em samples de bossa nova em suas músicas. Para Tommy Brown, sua homenagem é “o que há de novo na cultura”.

Não faltam razões para não combinar a bossa nova com o hip-hop. O co-fundador da gravadora inglesa Mr. Bongo, especializada em música internacional, David Buttle, disse que “A batida da bossa não se consegue em nenhum outro lugar”. DJ Spinna, um produtor veterano de hip-hop que lançou mixtapes com música brasileira, também fez elogios ao gênero: “a bossa, o samba-jazz é muito harmonizado, especialmente os vocais”.

Envolvido com o pop brasileiro há mais de três décadas, o produtor e co-fundador da gravadora Ziriguiboom, Béco Dranoff, disse que a influência do Brasil no exterior sempre é presente. No entanto, “Agora há uma nova sede, um foco internacional na música brasileira”.

A última vez em que a Bossa Nova conquistou os americanos foi durante o seu auge, quando em 1962, aconteceu um grande evento no Carnegie Hall, em Nova York, que contou com apresentações de Antônio Carlos Jobim e João Gilberto.  Nomes como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald chegaram a se aventurar no estilo durante essa época.

Desde então, a bossa nova nos EUA não tem se destacado tanto. “No passado, essa música sempre foi considerada o tipo de música que deve ser tocada em segundo plano ”, explicou Jamal Hadaway, produtor de Hope Tala. “ Muita [bossa nova] é considerada música de elevador ”, disse DJ Spinna.

Essa realidade pode mudar para o gênero, já que o streaming tem possibilitado uma maior  conexão de música no mundo todo, como o funk brasileiro, cada vez mais popular no Youtube.

Segundo a Rolling Stone, a procura entre músicos jovens americanos e ingleses por ritmos além do funk já tem aumentado, principalmente por músicas mais antigas e raras. “Acabamos de fazer a WFMU [feira de discos] em Nova York e notamos que há um enorme interesse no material brasileiro de repente”, disse Dranoff. “Sempre houve um interesse, mas tem sido esporádico. Agora parece mais sólido”.

E para os novos produtores interessados na música brasileira, DJ Spinna manda a dica: “Ainda há muita música brasileira que ainda não foi usada” – “Eu sei – porque eu tenho.”

Na Alemanha, um prédio toca música quando chove

Na Alemanha, um edifício azul se transforma em um “gigante instrumento musical” quando chove. O Guia Viajar Melhor indicou a curiosidade que despertou a atenção dos membros do nosso grupo no Facebook.

O edifício que toca música quando chove, é situado na cidade de Dresden, na Alemanha, e atrai muitos turistas. A magia acontece quando a água da chuva cai no sistema de drenos, calhas e funis instalados na área externa do prédio, o conjunto de tubos emite diversos sons.

A ideia do prédio musical pertence aos próprios moradores que vivem lá: a escultora Anette Paul e os designers Christoph Rossner e André Tempel. De acordo com a notícia, a inspiração é de quando Anette  vivia em São Petersburgo, na Rússia, “onde os dias cinzentos criavam verdadeiras sinfonias com o som da água batendo nas janelas”.

 

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Tiago Iorc irá gravar o Acústico MTV

A MTV anunciou que o cantor Tiago Iorc ganhará um Acústico. O cantor que havia anunciado uma pausa na carreira, deixou os fãs surpresos ao voltar com o novo álbum visual, “Reconstrução”.

De acordo com o Meio & Mensagem, o retorno do Acústico MTV foi viabilizado por uma parceria entre a Viacom, programadora da MTV, com a Universal Music, gravadora do cantor, e a F/Simas, do empresário Felipe Simas.

As gravações serão realizadas no fim deste mês com apresentação apenas para convidados, sem data ainda para o lançamento.

O Acústico MTV é inspirado na produção americana do canal, MTV Unplugged. Vários artistas passaram pelo palco do canal. O Acústico MTV mais famoso no Brasil rendeu 2 milhões de cópias físicas, com o Kid Abelha.

“O Acústico é um dos produtos mais emblemáticos da história da MTV e até hoje desperta desejo de artistas, marcas e também no público. Devemos voltar com esse projeto já no próximo ano, com cantores, cantoras e bandas bem atuais, que falem a língua do público jovem com quem a MTV se comunica”, afirmou Mauricio Kotait, gerente-geral de operações da Viacom no Brasil, para o Meio & Mensagem no ano passado.

 

Foto: Crédito: Divulgação/Rafael Trindade

 

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Spotify agora tem seu próprio Stories

O Spotify agora tem seu próprio recurso de Stories, similar ao Instagram. De acordo com a Exame, a nova função será destinada aos artistas que desejam divulgar seu próprio conteúdo, sobre a música que está sendo tocada.

O Storyline é disponibilizado pela Genius Bar, que já informa a letra da música e outras informações gerais. A diferença é que o artista poderá inserir conteúdo personalizado como o Stories do instagram.

O serviço ainda não informou quando a ferramenta estará disponível globalmente, ou se haverá outras novidades de interação com os artistas. Entretanto, já é possível verificar que a cantora Billie Eilish e o trio Jonas Brothers já estão utilizando a ferramenta para promover suas novas músicas.

 

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Foto: (Christian Hartmann/Reuters)

Estudo afirma que 73% dos músicos têm problemas de saúde mental

Um estudo descobriu que quase três quartos dos músicos independentes já experimentaram problemas como estresse, ansiedade e/ou depressão” em relação ao seu trabalho.

O “73 Percent Report” foi um estudo encomendado pela plataforma de distribuição digital Record Union. Os resultados foram baseados em uma pesquisa online com cerca de 1.500 músicos independentes.

O estudo constatou que 73% dos músicos independentes enfrentam algum transtorno mental. Questões como ansiedade e depressão apareceram no topo da lista. Foi constatado ainda que o índice é maior entre os jovens com idade entre 18 e 25 anos. Destes, 80% enfrentam efeitos negativos na saúde mental decorrentes de suas carreiras musicais.

“Nosso estudo está nos dizendo que algo precisa mudar”, afirmou Johan Svanberg , diretor-geral da Record Union.“É hora de colocar o estado da saúde mental de nossos artistas na agenda, antes dos fluxos e do sucesso comercial. Nós, como uma indústria, devemos despertar e nos perguntar: qual é a nossa responsabilidade nisso e o que podemos fazer para criar um clima de música mais saudável? ”, acrescentou.

­­Segundo a Billboard, fatores que podem contribuir para os sintomas incluem medo do fracasso, instabilidade financeira, avaliação dos outros e a “pressão para entregar”.

A pesquisa também descobriu que apenas 39% dos músicos que afirmaram ter algum sintoma de distúrbio emocional (e apenas 33% daqueles com idade entre 18 e 25 anos) procuraram tratamento. Do mesmo grupo, 51% afirmaram ter se automedicado, a maioria com álcool e drogas.

Para incentivar a prevenção de transtornos mentais em músicos, a Record Union lançou uma iniciativa que doará US$30.000 para projetos de prevenção e tratamento sobre o assunto. As inscrições poderão ser realizadas pelo site 73percent.com.

“A indústria da música tem tradicionalmente definido o sucesso em termos comerciais”, disse Svanberg. “Para ser visto como um sucesso, você precisa atingir metas de vendas e turnês altas. É sempre dinheiro primeiro. Para criar um clima musical mais sustentável com artistas mais saudáveis, acreditamos que isso precisa mudar e que os artistas precisam começar a pensar em sua saúde mental como parte do sucesso”.

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Foto: kmlmtz66/Getty Images

[Artigo Exclusivo] Cultura – crise e oportunidade

Dentre as inúmeras definições que o dicionário de língua portuguesa nos dá sobre o substantivo feminino “CULTURA” estão: 1) Conjunto dos hábitos sociais e religiosos, das manifestações intelectuais e artísticas, que caracteriza uma sociedade. 2) Conjunto dos conhecimentos adquiridos.

O próprio significado do termo revela a complexidade e amplitude do tema. Então vamos combinar que esse artigo não objetiva o esgotamento da questão, mas uma breve reflexão motivada pelas mais recentes manifestações da classe cultural na mídia e nas redes sociais.

A divulgação das alterações nas regras da Lei Rouanet foi o estopim para um levante de manifestações contra e a favor. Melhor assim, a classe cultural resolveu se mobilizar. Mas para qual direção?

Vivemos um desmanche da cultura que, ao contrário do que se diz ultimamente, não tem origem em 2019, remonta ainda ao Século XX. Foi por escolhas erradas não de um, mas de todos os governos das últimas décadas, e por que não dizer, da elite intelectual de cada época, que chegamos ao estado cultural deplorável de hoje. Uma dependência absoluta de tutela e subsídio público, uma total subserviência da classe artística falante aos poderosos da hora, uma população que não lê, não frequenta museus ou espaços culturais, que não tem memória, não guarda suas tradições, que é incapaz de consumir mais do que o gênero musical da moda. A meu ver, as alterações nas regras da Lei são boas e eram necessárias. Cabe uma nova revisão em um aspecto ou outro? Acredito que sim. No entanto, em meio à tragédia cultural que só se agrava e que inviabiliza o combalido “país do futuro”, a prioridade que está sendo dada ao aspecto paleativo do problema (sim, lei de incentivo é paleativo dos mais superficiais) é preocupante.

Mas crise é oportunidade. Vejo o momento como oportuno para a abertura de um novo debate buscando outros ângulos de visão. Precisamos escapar à mentalidade positivista que ignora o papel da cultura na formação da sociedade, mas também ao dirigismo estatal que no lado oposto vinha usando a força da cultura como arma revolucionária. A classe artística perdeu a independência e se acomodou na dependência, que beneficia a poucos de forma randômica e insuficiente. Subsídios não são sempre ruins, mas têm sido usados como a única política pública existente e esse talvez seja o principal problema. Veja, a tal da democratização dos bens culturais que tornou quase tudo subsidiado, influenciou o consumo de mais de uma geração (Lei da meia entrada, Sesc, Sesi, leis de incentivo, editais de empresas públicas e privadas, etc.). Uma produção cultural imensa e nem sempre de boa qualidade, oferecida de graça, desabituou o cidadão a pagar pelo consumo de cultura e a desvalorizou por consequência. Quebrou pequenos e médios teatros, casas noturnas, cinemas. Deixou o artista à mercê não de um público consumidor, mas do gestor cultural, curador, profissional de marketing de uma empresa patrocinadora, enfim, daqueles que detém o poder de decidir quem entrará em uma programação, quem será patrocinado, e também, em última instância, o que o público deve consumir. Na outra ponta, o modelo adotado de educação botou a pá de cal na formação de novas plateias, destruindo o seu interesse pela instrução, pela história e pela cultura. O investimento privado sumiu como também sumiu o público pagante, e aos poucos até mesmo o gratuito. O desinteresse pela produção histórica e cultural no Brasil, que não se caracterize por entretenimento puro e simples, é amplo e irrestrito. E nessa arapuca nos encontramos.

Vejo como positiva a ruptura ao modelo coletivista que vinhamos adotando para, já sem as amarras do dirigismo governamental, quem sabe enfrentarmos um debate verdadeiro sobre como conduzir políticas públicas para a cultura no Brasil. Conclamo pelo debate respeitoso e honesto que nos levará à construção e proposição de um modelo novo de cultura para o Brasil, respeitando a diversidade de pensamento na busca por um centro comum.

 

Foto: Pexels

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Cobrança de direitos autorais no audiovisual é removida

A Secretaria Especial de Cultura, subpasta do Ministério da Cidadania, suspendeu o recolhimento de três taxas referentes a direitos autorais no audiovisual.

Com a decisão, as entidades Gedar (Gestão de Direitos de Autores Roteiristas), DBCA (Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual) e InterArtis (intérpretes), não poderão cobrar valores por uma exibição de obra audiovisual em TV e cinema.

De acordo com a Folha de São Paulo, os maiores beneficiados pela decisão serão as entidades que representam as salas de cinema e canais de TV, que anteriormente, já haviam entrado com recurso para reverter a autorização concedida pelo extinto Ministério da Cultura. A decisão também entrará em recurso pelas entidades que representam autores, diretores e atores, que podem à Justiça caso não sejam atendidas.

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Foto: Glória Pires, atriz e presidente da associação de atores InterArtis – Divulgação

BM&A E FESTIVAL COMA PROCURAM BANDA COM POTENCIAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO

A Brasil, Música & Artes (BM&A), em parceria com o Festival CoMA – Convenção de Música e Arte – está selecionando bandas brasileiras associadas que possuem potencial para o desenvolvimento de carreira internacional.

Segundo o BM&A, as bandas selecionadas pela equipe de curadores, participarão do Festival CoMA e receberão um cachê R$2 mil com todas as despesas pagas.

O Festival CoMA será realizado entre os dias 2 a 4 de agosto, no complexo da Funarte, Planetário e Clube de Choro, em Brasília. Além de shows, haverá uma conferência com palestras e debates sobre o mercado da música. Já subiram no palco do festival nomes como  Elza Soares, Emicida, Lenine, Flora Matos, Chico César, Scalene, Supercombo, Far From Alaska, Àttøøxxá, Francisco El Hombre, Rico Dalasan e Clarice Falcão.

As inscrições para o projeto podem ser feitas até o dia 26 de maio e o resultado da seleção sairá no dia 7 de junho. Pra maiores informações clique AQUI.

“A colaboração com o CoMA estreia uma iniciativa pioneira, que deve se estender para outros festivais. Desta forma, conseguimos divulgar não apenas as bandas e artistas, mas também os próprios eventos para formadores de opinião de diversos países”, disse o gerente do BME, Leandro Ribeiro.

Quer conhecer mais sobre a BM&A? Clique AQUI.

Foto – BM&A.

Confirmado o Montreux Jazz Festival no Rio em 2019

O Rio de Janeiro receberá neste ano o Montreux Jazz Festival, o festival de jazz mais famoso do mundo. De acordo com o Estadão, o festival será no Pier Mauá, entre 6 a 9 de junho, com 40 atrações divididas em três palcos.

O evento terá a capacidade para receber até seis mil pessoas por dia, com bares e food trucks na área de convivência. Os ingressos já estão a venda, com preços que variam de R$25 a R$187.

O produtor Marco Mazzola, informou que foram anos de negociação para trazer o evento ao Brasil, adiantando que o Rio Montreux Jazz Festival terá shows exclusivos como os guitarristas Al Di Meola, Stanley Clark, John Scofield e Steve Vai, considerado um dos maiores do mundo, que decidiu trazer a família para comemorar seu aniversário e ao mesmo tempo curtir o festival, no dia 6 de junho.

Além dos três palcos principais, nomeados com nomes de grandes compositores brasileiros –  Ary Barroso, Tom Jobim e Villa-Lobos – o Rio Montreux Jazz Festival terá apresentações gratuitas em outros cinco pontos da cidade. O Palco Pixinguinha ficará no Parque Madureira, com capacidade para receber 5 mil pessoas. Haverá ainda outros locais denominados Montreux Urbano.

Fundado em 1967, pelo trio Claude Nobs, Géo Voumard e René Langel, o Festival de Jazz de Montreux se tornou o mais famoso festival de jazz do mundo. Foram três dias de festival, durante sua primeira edição realizada no Montreux Casino. Na época, apenas músicos de jazz puro se apresentaram, até que ao longo dos anos outros estilos foram aceitos, com espaço fixo para uma noite brasileira.

Vale lembrar que o evento contou com a captação de recursos da “antiga” Lei Rouanet, e por isso, pode ser um dos últimos com custo de mais de R$1 milhão a serem contemplados, já que agora o Governo Federal não aprovará projetos acima desse valor.

 

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Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO