Após anos de disputa, a fotógrafa Lynn Goldsmith conseguiu reconhecimento por seus direitos em uma arte feita por Andy Warhol, com o rosto de Prince, publicada na Vanity Fair.

Recentemente, o pintor e cineasta Andy Warhol (1928-1987) perdeu uma batalha judicial por uso indevido do rosto de Prince em uma de suas obras.

Conforme a Glamour, há anos a fotógrafa Lynn Goldsmith tem buscado seus direitos desde quando Andy Warhol resolveu usar suas fotos sem autorização, incluindo uma com o rosto de Prince, em uma edição da revista Vanity Fair, de 1984.

Para ilustrar a edição da revista, Warhol usou uma série de retratos de Lynn Goldsmith , estilizadas em silk, prints em papel especial e desenhos. Entretanto, a fotógrafa só descobriu o uso de seu material após uma segunda publicação da revista de 2016, em homenagem à morte de Prince. Mais uma vez a foto foi publicada sem solicitar a devida licença.

Para a surpresa de todos, em 2019 um juiz decidiu que não houve violação de uso de imagem, uma vez que as obras de Warhol modificavam a original, com diferentes cores e formas.

Em 2017, a fotógrafa chegou a ser julgada por estar atrás de dinheiro quando a Andy Warhol Foundation preencheu uma ação preventiva, no qual alegava não ter violado direitos de imagem.

Somente agora Lynn Goldsmith conseguiu reverter a decisão, após um pedido para a corte rever o caso. Desta vez, a Second Circuit US Court of Appeals considerou que houve uso indevido por parte de Warhol. Mas o caso não se conclui já que a Andy Warhol Foundation anunciou que vai entrar com recurso.

 

Foto: reprodução

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