O estudo sugere que muitos compradores de vinil veem o formato como um item de colecionador, um presente ou um item decorativo, além de uma forma de consumir música.

Uma nova pesquisa sobre as tendências no entretenimento descobriu que 50% dos compradores de vinil nos EUA não possuem um toca-discos.

Conforme explicou o Music Business Worlwide, o relatório chamado “Top Entertainment Trends for 2023”, apresentado pela Luminate durante um painel no SXSW, indicou que 50% dos consumidores que compraram vinil nos últimos 12 meses possuem um toca-discos, em comparação com 15% entre os ouvintes de música em geral. Naturalmente, isso também significa que 50% dos compradores de vinil não possuem um toca-discos.

Essas descobertas levantam a questão: o que os compradores estão fazendo com os discos de vinil se não têm um toca-discos para tocá-los? Para responder a esta questão, o portal apontou uma outra pesquisa realizada em 2016 pela ICM, onde se descobriu que 41% dos compradores de vinil possuem um toca-discos, mas não o usam, enquanto outros 7% disseram que não possuem nenhum toca-discos.

Algumas pessoas compram vinil para fins decorativos, para colecionar e exibir na parede. Outros compram como presentes para amigos e familiares em ocasiões especiais. E há aqueles que são superfãs, que compram o vinil para possuir um artefato, mesmo que não tenham um toca-discos, como uma forma de apoiar o artista e ter uma conexão tangível com a música.

Embora a pesquisa mostre que metade dos compradores de vinil nos EUA não possuem toca-discos, a receita com vinil saltou 17,2% em relação ao ano anterior, para US$1,2 bilhão em 2022, enquanto a receita com CDs caiu 17,6%, para US$483 milhões. Além disso, o vinil agora gera mais que o dobro do dinheiro anual que os CDs geram nos Estados Unidos.

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